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Mostrando postagens com o rótulo Adriana Mayrinck

Coluna 05 | Mulherio das Letras na Lua - ANA MARTA (Portugal)

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                                                                    coluna 05 Divulgando autoras Lusófonas, um poema de Ana Marta Que o dia de hoje seja bem melhor do que o de ontem, mesmo que o de ontem tenha sido maravilhoso. Hoje Amanhã faço. Amanhã começo a dieta. Amanhã começo a fazer desporto. Amanhã arrumo, amanhã compro, amanhã começo, amanhã acabo. Amanhã serei. Não há amanhã. Tu és hoje. Amanhã não existe. Ontem foi amanhã do dia anterior e hoje é o amanhã de ontem! Hoje conta, amanhã contará? Hoje podes ser feliz, mais que ontem. Mas amanhã serás? Vive hoje, faz hoje, apaixona-te hoje. Vai hoje. Sê hoje. Poema do livro INEXPLICAVELMENTE Ana Marta , nascida em Sintra a 22 de Abril de 1971, mãe de 3 filhos, exerce funções, há mais de 25 anos, no Departamento Comercial de uma reputada Empresa Municipal. Desde cedo revelou o seu interesse pela escrita e pela Literatura, começando por escrever pequenos poemas durante a adolescência, época em que estudava Literatura Portuguesa, se

Coluna 10| Fala aí... Carla De Sà Morais (Suíça)

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Coluna 10 NA PESSOA DE ELISA I Por Carla De Sà Morais (autora convidada) Dediquei uma pequena parte do meu tempo a este diário, porque pensei, ao princípio, que era um  passatempo. Contudo, a realidade é outra: é uma necessidade. A necessidade de escrever o que  sinto; sejam as minhas alegrias ou as minhas tristezas; sejam as minhas angústias ou mesmo as  minhas dores. O meu percurso amoroso não tem nada de glorioso. E o pior de tudo, é ter-me habituado e não me  esforçar para que ele seja melhor. Quando digo não me esforçar, quero dizer que eu também  contribuo para isso, pois, o fato de não me amar o suficiente, de não ter uma autoestima elevada e  não evitar esquemas repetitivos, pensando sempre que algo pelo caminho possa mudar e fazer-me  enfim feliz, têm-me feito conhecer algumas desilusões escabrosas. Aqui há tempos, conheci um rapaz, educado e conversador, de maneiras delicadas e gestos  atenciosos, o que me deu ainda mais vontade de escrever para vos contar o nosso percurso  a

Coluna 06 | LIVREMO-NOS! A CAIXA PRETA de GEÓRGIA ALVES (Brasil)

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coluna 06 A coluna LIVREMO-NOS apresenta com imensa satisfação o livro recém lançado, A CAIXA PRETA da querida e gentil escritora e jornalista GEÓRGIA ALVES. Évora é moça de origem simples, classe média, pai professor, mãe costureira. Por causa de sua figura longilínea, se tornou modelo. Em dado momento da carreira, trocou tudo pelo casamento e filhos, pois sofreu severo trauma nesta realidade desconhecida. Nesse período, passa a sobreviver do curso de secretariado, até conseguir bolsa de estudos e mestrado em Fotografia. Por trás das câmeras, vai compreender melhor o mecanismo da caixa-preta. Em meio a tantas descobertas, ela conta com a ajuda de Haia, a professora estrangeira, o colega de classe, Basílio, a amiga basca, Esmeralda, e até mesmo a mocinha da secretaria da escola, Ludmila. Assim, Évora desvenda arranjos familiares que ataram sua existência dela à do seu pai, Virgílio, assim como à de sua mãe, Judite, e ao irmão, Jacques. Book Trailer Onde encontrar: Editora Viseu Geórgi

Coluna 06 - In-Confidências por Adriana Mayrinck

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                                                                    coluna 06 Mengão do meu coração! Vou confessar que desde que vim para Portugal, em 2017, os jogos do Flamengo não faziam mais parte da minha rotina, andava mesmo desiludida com o meu clube, desde a época da má administração da Patrícia Amorim e já que tinha deixado a família, os amigos, a minha praia, e tantas outras coisas que faziam parte de mim, para trás, o meu time do coração, também ficou fora da mala, deixei ali, junto com todas as outras coisas, em um relicário de lembranças. Até que... Em junho de 2019, alguma coisa mudou dentro de mim. Aquele senhor, ex-técnico do Sporting, time luso que adotei como meu para sentir-me parte integrante de uma nova vida, me causou extrema simpatia e no qual me sensibilizei por toda a agressão sofrida em Alcolchete, assunto diário nos noticiários em maio de 2018, deixou a sua terra natal e foi recuperar-se em um clube saudita, o Al-Hilal, me causava um misto de admiração e curio

Coluna 04 | Mulherio das Letras na Lua - JAMMY SAID (Brasil)

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                                                                        Coluna 04 Divulgando autoras Lusófonas, um poema de Jammy Said Colorir a Vida Observo o quadro à minha frente com cores intensas  O Azul do Mar... O verde da Natureza... A Areia da Praia de cores indefinida. Os Prédios de MultiCores. Os Carros... Cores...Cores. Pessoas em seus apressados caminhar. Eu parada sentada em um banco no calçadão da Praia a observar. Em minha mente o quadro  com formas e cores. Desenho máscaras nos rostos. Proteção...Proteção... A Arte se faz presente. O coração pulsa e sente. Jammy Said , Niterói, Rio de Janeiro. Poeta/Escritora/Produtora Cultural/Atriz/Terapeuta Holística/Jornalista/Coordenadora do Evento Cultural Encontro Sarau & Dança. Participou como co-autora das Antologias realizadas pelo Movimento Um Brinde à Poesia de Lucília Dowslley, e também das edições do Fanzine Alfarrábios na oitava edição. Diretora de Ações Culturais do Movimento União Cultural Núcleo Niterói, Delegad

Coluna 05 | LIVREMO-NOS! NOJO de Divanize Carbonieri

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                                Coluna 05 A coluna LIVREMO-NOS apresenta com imensa satisfação o livro  NOJO mais uma grande obra literária da querida e gentil DIVANIZE CARBONIERI                                                É a testa, é o pelo, é a estria, é a obesidade, o cabelo, o sexo, as tatuagens. O que dá nojo em você? Este é o livro mais agressivo da autora. Nojo é repulsa. Ao outro ou a você mesmo? Carbonieri dá um soco na boca do nosso estômago, e não espera resposta: “todo mundo é iludido da mesma maneira se deixa comprar pela fachada pela aparência de uma pessoa”. Onde comprar:  Tanta Tinta Editora                                 Com a autora Saiba mais: Por Roberta Gasparotto                           Revista Pixé                           Divanize Carbonieri é doutora em Letras pela Universidade de São Paulo, atuando como professora de literaturas de língua inglesa na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). É autora dos livros de poesia “Entraves” (Carlini & Ca

Coluna 09| Fala aí... Liège de Melo (Brasil)

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                                                                                                                          Coluna 09 O LIVRO ROTAS POÉTICAS por Liège de Melo (autora convidada) A arte poética é possuidora de enorme força terapêutica na qual adentramos dimensões profundas da nossa alma. Em poemas nos desnudamos e multiplicamos nossas versões de ser e estar entre as rotas do existir. O respirar em letras cura autores e leitores que encontram na literatura janelas abertas a infindáveis cenários. O prazeroso ofício de escrever e organizar um novo livro, começou em 2019. Com o surgimento da pandemia/covid 19 (2020… ) atenuando pressões advindas do confronto com múltiplos desafios existenciais, passei a buscar alento em motivações produzidas pelo olhar dirigido à mágica das palavras. Vozes ritmadas em lugares que o afeto se dispôs a alcançar, foram delineando poemas ditados pelas delicadezas das memórias e rotinas dos dias. Assim após necessária reclusão física e psicológica n

Coluna 05 - In-Confidências por Adriana Mayrinck

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| coluna 05 | UNIVERSO VIRTUAL E REAL DA POESIA SER POETA Ser poeta é ser mais alto, é ser maior Do que os homens! Morder como quem beija! É ser mendigo e dar como quem seja Rei do Reino de Aquém e de Além Dor! É ter de mil desejos o esplendor E não saber sequer que se deseja! É ter cá dentro um astro que flameja, É ter garras e asas de condor! É ter fome, é ter sede de Infinito! Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim... É condensar o mundo num só grito! E é amar-te, assim, perdidamente... É seres alma, e sangue, e vida em mim E dizê-lo cantando a toda a gente! Florbela Espanca, batizada como Flor Bela de Alma da Conceição Espanca, foi uma poetisa portuguesa.  Nasceu a 08 Dezembro 1894 (Vila Viçosa) / Morreu em 08 Dezembro 1930 (Matosinhos) Nesse universo virtual e real da escrita onde todos são poetas fico pensando com os meus botões, a banalização da palavra e do que é realmente ser poeta. Não, eu não sou poeta e tenho um olhar muito crítico sobre tudo isso. Claro que é a minha opini

Coluna 08| Fala aí... Ana Mendes (Suíça)

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   coluna 08 LIVROS E SONHOS por Ana Mendes (autora convidada) Fechei a janela com dificuldade, pois o vento estava a aumentar a sua força. Era daquelas tempestades que nos aconchega o coração ao ouvir o rir das crianças no quarto e o barulho surdo da tv da sala... Sinais de que o que quer que se passe lá fora, a minha malta está toda comigo, em segurança e em casa! O vento poderia cantar, gritar, uivar, que eu até sorriria no meu íntimo. E decidi acender a lareira. Adoro aquele cheirinho a queimado e o estalar dos raminhos que o acendem, fogo amigo... Calor que dá cor ao lar, convite ao amor, a um livro esquecido na mesinha por terminar...Vontade de abrir albuns de fotos e ver sorrisos a desfilar e nós em torno dele... Quando jantamos, todos estavam excitados, pois o tio Francisco, mais conhecido pelo “Chiquinho dos livros”, iria voltar da sua última viagem e trazer muitas novidades. Ele gostava de contar aventuras da suas viagens pelo país e por vezes até pensavamos, que alguma fanta

Coluna 04 - In-Confidências por Adriana Mayrinck

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                                                        Coluna 04 Cinquenta dias em casa... por Adriana Mayrinck Aprendi a conviver com as distâncias - desde sempre. Nasci em Recife, metade da família pernambucana, a outra metade, apesar de carioca, dividida entre São Paulo (avô paulista), Rio de Janeiro e Minas Gerais. Depois, aos 3 anos fui morar em Copacabana. Para resumir, foram muitas idas e vindas, entre Recife (no total, 8 anos), Rio de Janeiro e Teresópolis (38 anos), nos intervalos muitas viagens, 3 meses em Bruxelas, até aterrar há quase 4 anos, em Lisboa. Passei a vida assim, convivendo com abraços e sorrisos de chegada, novos amigos, novos lugares, abraços e lágrimas de despedida. E lembranças. E saudades. Sempre vivi e acreditei que a vida é para ser sentida... Aproveitar cada momento com quem está ao nosso lado, reter o que agrada, fixar cheiros, sabores, sorrisos, olhares, abraços, melodias, paisagens - na memória. Necessito do toque, do convívio. Gosto de olhar nos olh

Coluna 03 | LIVREMO-NOS! O REGRESSO DE JÚLIA MANN A PARATY de Teolinda Gersão

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Coluna 03 Em homenagem à nossa gentil e querida escritora portuguesa,  Teolinda Gersão , felicitando pelo aniverário e em celebração aos 40 anos de atividade literária, divulgamos em nossa coluna sua mais recente obra, lançada no dia 14 de janeiro de 2021, “O Regresso de Júlia Mann a Paraty” . A escritora também reeditou “A Mulher que prendeu a Chuva”, de 2007,  uma de suas obras mais premiadas.  O REGRESSO DE JÚLIA MANN A PARATY de Teolinda Gersão O regresso de Júlia Mann a Paraty são três novelas que se entrecruzam, de modo surpreendente. Através de um conhecimento profundo da vida e da obra de personagens históricas, e respeitando a veracidade dos factos, a autora desvenda o mundo interior de todas elas, vívida e credivelmente ficcionado, numa narrativa fascinante que prende o leitor da primeira à última página. CRÍTICAS DE IMPRENSA Por trás do título aparentemente solar deste novo livro de Teolinda Gersão está uma dissecação primorosa das sombras totalitárias - sejam as do pensam