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Mostrando postagens com o rótulo Literatura de autoria feminina

Minha Lavra do teu Livro 12 | "MINOTAURAS", de LÍGIA SAVIO, por Nic Cardeal

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Minha Lavra do teu Livro  12 - resenhas afetivas - "MINOTAURAS": O LABIRINTO GENUÍNO DA FÊMEA EXISTÊNCIA     "Rica de silêncios" (*) ela tingiu os dedos com a tinta mais profunda em matizes do azul. Sim. 'Os labirintos são azuis', pensou. Ela sabia da urgência  do seu "manifesto" (*): era preciso buscar o forte e o solto, a luz e a amplidão, para desamarrar seu grito. Por isso, ela insistiu: entre sonhos, insônias e pesadelos, rabiscou luas, sóis, 'remexeu-se toda em estrelas' e constelações.  A "limpeza" (*) foi tamanha que o lixo de suas entranhas transfigurou-se em "lixa" (*): "ainda bem que existe esta pedra chamada tempo" (*) que atordoa, mas delira entre lírios  e liras, sussurros e palavras raras, e atende ao chamado mítico  daquela que se devora na 'antropofagia' da palavra dita - reverberado eco do labirinto feminino! Haverá poema mais 'subtextual' do que a probabilidade que nos habita,

A PALAVRA POÉTICA DE ANA CARDEAL | Projeto 8M

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fotografia do arquivo pessoal da autora   8M (*) Mulheres não apenas em março.  Mulheres em janeiro, fevereiro, maio. Mulheres a rodo, sem rodeios nem receios. Mulheres quem somos, quem queremos. Mulheres que adoramos. Mulheres de luta, de luto, de foto, de fato. Mulheres reais, fantasias, eróticas, utópicas. Mulheres de verdade, identidade, realidade. Dias mulheres virão,  mulheres verão, pra crer, pra valer! (Nic Cardeal) Conheça a palavra poética de  ANA CARDEAL : Hoje, quero toada de festas e a noite inteira  para que  os sonhos alcancem  a dança das borboletas. E hoje também,  nessa outra face de mim, existe força  e vida de novo nascendo. O tempo sopra minha calça desbotada. O vento me empurra para cima dos degraus que se tornam cada dia mais distantes, mas continuo, mesmo assim. Continuo e sei que vou chegar até lá! imagem do Pinterest  -*- Com o chão  coberto de pó e silêncio  eu padeço a hora que o sol se põe  e tento acender a chama que um dia deixou de queimar. imagem do Pi

Minha Lavra do teu Livro 10 | "DE MEMÓRIAS NOS FAZEMOS", de VIOLANTE SARAMAGO MATOS, por Nic Cardeal

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  Minha Lavra do teu Livro 10 - resenhas afetivas - "DE MEMÓRIAS NOS FAZEMOS": UM LIVRO SOBRE  AS DIVERSAS PROFUNDIDADES  DE QUE SE CONSTITUI O AMOR  "Teremos perdido até a memória  de nosso encontro... Mas nos reencontraremos,  para nos separarmos  e nos encontrarmos de novo,    ali onde os mortos se reencontram:  nos lábios dos vivos." (Samuel Butler) * "Percebi que tenho razão quando sinto que conhecia o meu pai e o tamanho das suas emoções." (p. 48) * " (...) escrevo sobre respeito, valores, até direitos. Porque há coisas que precisamos interiorizar bem. Coisas sobre as quais temos a obrigação ética de tomar posição. Também isto aprendi com o meu pai." (p. 70) * "É certo que, quando escrevemos, arrumamos ideias, obrigamo-nos a torná-las percetíveis, num esforço para encontrar as palavras certas, as que queremos escrever. Depois de escritas, tornam-se mais duradouras que as palavras ditas, dão-nos licença para olhar para elas