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AS CRÔNICAS REFLEXIVAS DE ANA LÚCIA PAES | PROJETO 8M

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  fotografia do arquivo pessoal da autora   8M (*) Mulheres não apenas em março.  Mulheres em janeiro, fevereiro, maio. Mulheres a rodo, sem rodeios nem receios. Mulheres quem somos, quem queremos. Mulheres que adoramos. Mulheres de luta, de luto, de foto, de fato. Mulheres reais, fantasias, eróticas, utópicas. Mulheres de verdade, identidade, realidade. Dias mulheres virão,  mulheres verão, pra crer, pra valer! (Nic Cardeal) Surpreenda-se com as crônicas sempre reflexivas de ANA LÚCIA PAES : Para que ódio,  para que fingir, para que viver? Dias melhores? Vida melhor? Quem sabe uma grande piada, vinda de alguém mais contente?! Quem tem culpa da angústia? Quem tem culpa da não vida? Nós somos fracas, protegidas. Nós somos amadas, feridas. Nós não temos direito, calamos. Quem nos ama, quem nos chama? Quem sabe os homens, bêbados de sua besta vida. Quem sabe os deuses, fartos de sua grandiosidade... e isolamento. Nós nos vingaremos... cruéis. Partiremos para o sem fim, fugiremos do nada.

A PALAVRA, EM PROSA OU POESIA , DE JAQUELINE CONTE | PROJETO 8M

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fotografia do arquivo pessoal da autora   8M (*) Mulheres não apenas em março.  Mulheres em janeiro, fevereiro, maio. Mulheres a rodo, sem rodeios nem receios. Mulheres quem somos, quem queremos. Mulheres que adoramos. Mulheres de luta, de luto, de foto, de fato. Mulheres reais, fantasias, eróticas, utópicas. Mulheres de verdade, identidade, realidade. Dias mulheres virão,  mulheres verão, pra crer, pra valer! (Nic Cardeal) Mergulhe na palavra cativante - para crianças ou adultos, em prosa ou poesia - de JAQUELINE CONTE : PASSARINHO ÀS OITO E POUCO (...) - Faz uns dez dias. Numa manhã como esta, um passarinho azul apareceu do nada aqui em casa.  Ele tentava entrar na sala da frente e dava de cara no vidro da janela. Batia, voltava um pouco, sentava-se na tela de proteção pra pegar fôlego e voltava a se jogar contra a vidraça. Uma, duas, três... dez vezes. Depois desistiu e foi embora. - Tadinho! E o que você fez enquanto ele se batia, mamãe? - Fotografei. - Só isso? - Não. Também fiz u

A POESIA DILACERANTE DE CINTHIA KRIEMLER | PROJETO 8M

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fotografia do arquivo pessoal da autora  8M (*) Mulheres não apenas em março.  Mulheres em janeiro, fevereiro, maio. Mulheres a rodo, sem rodeios nem receios. Mulheres quem somos, quem queremos. Mulheres que adoramos. Mulheres de luta, de luto, de foto, de fato. Mulheres reais, fantasias, eróticas, utópicas. Mulheres de verdade, identidade, realidade. Dias mulheres virão,  mulheres verão, pra crer, pra valer! (Nic Cardeal) Leiamos a poesia dilacerante de CINTHIA KRIEMLER : UM DIA SEREMOS TUDO ISSO  um dia faremos silêncio seremos pausa como as coisas gêmeas colocadas sobre as mesas de centro, sobre as estantes altas em salas nobres e intocadas.  pares perfeitos, banhados pelo sol que escapa pela fresta da persiana discreta seremos para sempre mudos inertes parelhos e empoeirados como as matrioskas os elefantes os macacos os candelabros de prata teremos esquecido como é amar — esse praticar de infinitos em pequenos gestos e não saberemos dizer qual foi o instante em que cessaram riso, a