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Mostrando postagens com o rótulo prosa

A POESIA E A PROSA DE JEOVÂNIA PINHEIRO | Projeto 8M

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fotografia do arquivo pessoal da autora   8M (*) Mulheres não apenas em março.  Mulheres em janeiro, fevereiro, maio. Mulheres a rodo, sem rodeios nem receios. Mulheres quem somos, quem queremos. Mulheres que adoramos. Mulheres de luta, de luto, de foto, de fato. Mulheres reais, fantasias, eróticas, utópicas. Mulheres de verdade, identidade, realidade. Dias mulheres virão,  mulheres verão, pra crer, pra valer! (Nic Cardeal) Viaje na palavra múltipla - em prosa ou em verso -  de  JEOVÂNIA PINHEIRO : O AMOR DA MINHA VIDA O amor da minha vida não é verde É negro O amor da minha vida é a solidão  Uma solidão negra Quente como o mar negro Incapaz de deixar misturar Esperança ou dinheiro  Compra e venda de amor O amor da minha vida é forte Como a resistência aos troncos e chibatas É originário  Do Eu em si Do princípio dos homens Vem lá da África  Firme na certeza de ser o que é  O amor da minha vida (* poema do livro A-M-O-R , p. 27) capa do livro A-M-O-R   -*- A OUTRA PARTE Eu não te chame

A PROSA E A POESIA DE IZILDA BICHARA | Projeto 8M

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fotografia do arquivo pessoal da autora  8M (*) Mulheres não apenas em março.  Mulheres em janeiro, fevereiro, maio. Mulheres a rodo, sem rodeios nem receios. Mulheres quem somos, quem queremos. Mulheres que adoramos. Mulheres de luta, de luto, de foto, de fato. Mulheres reais, fantasias, eróticas, utópicas. Mulheres de verdade, identidade, realidade. Dias mulheres virão,  mulheres verão, pra crer, pra valer! (Nic Cardeal) Mergulhe na palavra sempre surpreendente - em prosa ou verso - de IZILDA BICHARA : NOVELA   O passo na escuridão da esquina. A chave na porta de entrada. O corredor ocupado pelo vazio. E o jantar atrasado. É num instantinho que fica pronto. Vai tomando banho, enquanto eu ponho a mesa. Foi tudo bem na repartição? A cebola espirra no óleo quente. Ela corre a ajeitar a toalha. O prato no lugar de sempre, o copo d’água, o guardanapo. Enquanto coloca o arroz quentinho na travessa de vidro, ele se senta. Ela pergunta se ele quer tomar uma sopinha antes. Quer. Claro que que

A PROSA E A POESIA DE LINDEVANIA MARTINS | Projeto 8M

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fotografia do arquivo pessoal da autora  8M (*) Mulheres não apenas em março.  Mulheres em janeiro, fevereiro, maio. Mulheres a rodo, sem rodeios nem receios. Mulheres quem somos, quem queremos. Mulheres que adoramos. Mulheres de luta, de luto, de foto, de fato. Mulheres reais, fantasias, eróticas, utópicas. Mulheres de verdade, identidade, realidade. Dias mulheres virão,  mulheres verão, pra crer, pra valer! (Nic Cardeal) Mergulhe na palavra sempre precisa - em prosa ou poesia - de LINDEVANIA MARTINS : NOTAS FINAIS DE UM FARSANTE No fim, ao menos no fim, devemos ser verdadeiros. É quando nada mais importa. Nem ridículos, nem rejeições, nem misérias. Então, digo, antes de sair de cena. Sempre tive medo. Da morte. Do amor. Até das palavras sentia medo. Por isso tive que escrevê-los, exorcizá-los, desgastá-los. Como a uma faca que se usa muito sem pedra que a afie. Cegá-los. Usei-os como um deus implacável exercitando sua ira. Tudo o mais foi secundário, acessório. E ninguém pode me acus

JAQUELINE CONTE EM PROSA E VERSO | Projeto 8M

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fotografia do arquivo pessoal da autora   8M Mulheres não apenas em março.  Mulheres em janeiro, fevereiro, maio. Mulheres a rodo, sem rodeios nem receios. Mulheres quem somos, quem queremos. Mulheres que adoramos. Mulheres de luta, de luto, de foto, de fato. Mulheres reais, fantasias, eróticas, utópicas. Mulheres de verdade, identidade, realidade. Dias mulheres virão,  mulheres verão, pra crer, pra valer! (Nic Cardeal) Viaje nas delícias literárias - em prosa ou poesia - da incrível escritora JAQUELINE CONTE : 1)  PASSARINHO ÀS OITO E POUCO (...) - Faz uns dez dias. Numa manhã como esta, um passarinho azul apareceu do nada aqui em casa. Ele tentava entrar na sala da frente e dava de cara no vidro da janela. Batia, voltava um pouco, sentava-se na tela de proteção pra pegar fôlego e voltava a se jogar contra a vidraça. Uma, duas, três... dez vezes. Depois desistiu e foi embora. - Tadinho! E o que você fez enquanto ele se batia, mamãe? - Fotografei. - Só isso? - Não. Também fiz um poema.