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A PROSA E A POESIA DE TEREZINHA PEREIRA | Projeto 8M

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fotografia do arquivo pessoal da autora   8M (*) Mulheres não apenas em março.  Mulheres em janeiro, fevereiro, maio. Mulheres a rodo, sem rodeios nem receios. Mulheres quem somos, quem queremos. Mulheres que adoramos. Mulheres de luta, de luto, de foto, de fato. Mulheres reais, fantasias, eróticas, utópicas. Mulheres de verdade, identidade, realidade. Dias mulheres virão,  mulheres verão, pra crer, pra valer! (Nic Cardeal) Viaje na incrível literatura de TEREZINHA PEREIRA , em prosa ou poesia: UM SACI DEBAIXO DO COLCHÃO Desde meus primeiros anos de menina, entre outras tarefas de casa a fazer, tinha que arrumar minha cama. Houve lá suas vantagens. Debaixo do meu colchão, escondia livros “condenados” e revistas de fotonovelas, quando já era mais crescidinha. Minha mãe não notava. O sono da irmã, cinco anos mais nova, chegava rápido. Ainda bem. Então, eu acendia a luz do quarto, esticava um pedaço de pano no chão para tapar a greta debaixo da porta, para que ninguém visse claridade e f

A POESIA INTROSPECTIVA DE JULLIE VEIGA | Projeto 8M

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fotografia do arquivo pessoal da autora 8M (*) Mulheres não apenas em março.  Mulheres em janeiro, fevereiro, maio. Mulheres a rodo, sem rodeios nem receios. Mulheres quem somos, quem queremos. Mulheres que adoramos. Mulheres de luta, de luto, de foto, de fato. Mulheres reais, fantasias, eróticas, utópicas. Mulheres de verdade, identidade, realidade. Dias mulheres virão,  mulheres verão, pra crer, pra valer! (Nic Cardeal) Viaje na poesia introspectiva de JULLIE VEIGA : AMOR MAIOR Porquanto narrei às paredes e também aos céus  toda a ânsia  de sair de meu mundo e ir até o fim do teu  os pensamentos altívolos estão cirandando as nuvens, e suas esquinas, e seus recamos. Vibra, decerto, em meu peito o todo dum amor imarcescível que carrego comigo e que é teu tanto quanto meu. E teus olhos, tão castanhos - também meus lavados de mel e luz, brilhando mais que mil Sóis como me chamassem e me envolvessem - silenciosamente - em interrogatórios  que não poderia, e não posso redarguir. E, assim,

Minha Lavra do teu Livro 09 | "ABISMOS E ASAS", de ELIANE CAMPOS, por Nic Cardeal

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Minha Lavra do teu Livro 09 - resenhas afetivas -  "ABISMOS E ASAS": A TERAPIA DO LIVRO  NA  SUPERAÇÃO DA DISLEXIA   "- Tem algum remédio para dislexia?    - Ler livro diariamente!" (Eliane Campos) ABISMOS E ASAS: UMA JORNADA - DE DISLÉXICA A TERAPEUTA DE DISLÉXICOS  (Eliane Maria Fernandes Campos, Porto Alegre/RS: Dialogar Editora, 2021) é um livro marcante, pois trata da 'dolorosa' trajetória de uma criança mal compreendida em suas dificuldades cognitivas e de linguagem, e que, apesar delas, conseguiu transformar suas vivências em ensinamentos preciosos para ajudar no processo de aceitação e evolução de outras crianças e jovens  também disléxicos, através de um 'instrumento de trabalho' encantador: o LIVRO! Em sua narrativa, Eliane escancara seu coração com coragem e doçura - às vezes com lágrimas desavisadas, mas necessárias, outras, com leveza e alegria -, sabendo que o lúdico é um dos melhores companheiros para a criança compreender e aceitar se

A POESIA EMOCIONANTE DE FLAVIA QUINTANILHA | Projeto 8M

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fotografia do arquivo pessoal da autora  8M (*) Mulheres não apenas em março.  Mulheres em janeiro, fevereiro, maio. Mulheres a rodo, sem rodeios nem receios. Mulheres quem somos, quem queremos. Mulheres que adoramos. Mulheres de luta, de luto, de foto, de fato. Mulheres reais, fantasias, eróticas, utópicas. Mulheres de verdade, identidade, realidade. Dias mulheres virão,  mulheres verão, pra crer, pra valer! (Nic Cardeal) É preciso mergulhar na poesia emocionante de FLAVIA QUINTANILHA : ESTRELA quando amei aquela estrela deixei o cinza no fundo da gaveta sorri colorido e foram verdes minhas mãos em seus olhos vi o universo espalhado em folhas numa muda de alfazema e meus cabelos ventavam alecrim em seus beijos desenhei a pétala o jardim cantava pimentas num lençol de algodão e os quadros se firmaram no ar de nossos poemas tentei alcançar aquela estrela nas receitas que não cozi nas rendas que acabei ao tecer fechaduras e meu corpo já não me comporta nem as folhas nem as asas quando am