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Para não dizer que não falei dos cravos 03 | "PALMAS PARA A URSINHA MARROM", um conto infantil de DIAS CAMPOS

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P ara não dizer que não falei dos cravos (03) "PALMAS PARA A  URSINHA MARROM" Um conto infantil de  DIAS CAMPOS  "Ursinha Marrom acordou bem disposta e com muita fome. Mamãe Ursa tinha acabado de colocar um montão de comida na mesa. Ela tomou leite, comeu cereal, e se lambuzou de mel. Mamãe Ursa ficou satisfeita. Em seguida, Ursinha Marrom pediu para ir brincar no bosque. Mamãe Ursa deixou, mas pediu que ela não fosse muito longe. E Ursinha Marrom saiu cantando e saltando. Depois de alguns minutos passeando, ela começou a ouvir uma doce canção. Era tão suave, tão agradável, que Ursinha Marrom parou e ficou só ouvindo. Ela estava encantada com aquela música! Mas não conseguia saber de onde vinha. Fuça daqui, fuça dali, e ela percebeu que a canção vinha detrás de uns arbustos. Ursinha Marrom era curiosa. E foi se aproximando, se aproximando... Até que viu uma linda menininha sentada no chão, vestida de camponesa. E enquanto brincava com suas bonecas, cantava como se fosse

A PALAVRA POÉTICA DE ANA CARDEAL | Projeto 8M

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fotografia do arquivo pessoal da autora   8M (*) Mulheres não apenas em março.  Mulheres em janeiro, fevereiro, maio. Mulheres a rodo, sem rodeios nem receios. Mulheres quem somos, quem queremos. Mulheres que adoramos. Mulheres de luta, de luto, de foto, de fato. Mulheres reais, fantasias, eróticas, utópicas. Mulheres de verdade, identidade, realidade. Dias mulheres virão,  mulheres verão, pra crer, pra valer! (Nic Cardeal) Conheça a palavra poética de  ANA CARDEAL : Hoje, quero toada de festas e a noite inteira  para que  os sonhos alcancem  a dança das borboletas. E hoje também,  nessa outra face de mim, existe força  e vida de novo nascendo. O tempo sopra minha calça desbotada. O vento me empurra para cima dos degraus que se tornam cada dia mais distantes, mas continuo, mesmo assim. Continuo e sei que vou chegar até lá! imagem do Pinterest  -*- Com o chão  coberto de pó e silêncio  eu padeço a hora que o sol se põe  e tento acender a chama que um dia deixou de queimar. imagem do Pi

SETE POEMAS DE MELISSA VASCONCELOS | DO LIVRO "FLORES MORTAS DO SERTÃO"

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fotografia do arquivo pessoal da autora   Sete poemas de  Melissa Vasconcelos  do livro  "Flores Mortas do Sertão" O mundo morria e a doçura das flores imperava longe em cima das grandes e desconhecidas vegetações. Santo Deus permitisse que assim continuasse. Tudo de bonito e uterino terminava acabado nas mãos  de quem fazia obra de cimento. O quarto está escuro, as cabanas estão fechadas. É hora de cortar o que estava remendado. O terço longo e desgastado sobre a mesa. O chão sujo, velho, não pavimentado. O menino que rala o joelho na estrada. A avó que prepara um chá e o entrega dizendo "tome,  meu filho! Que nenhum mal há de te assolar." Deus há de querer-te vivo, Deus não desampara nenhuma criança sem sorte. Vejo cactos, e não me atormentam. Ando descalça, e não me machuco. Ando de ferro. Ferro que a vida ornamentou na estrada. Tiro amor da seca. Me batem no inferno por assim ser. Tilinta a cabeça, é o delírio da dor. Suando como quem é espremida. Sangrando como

A PALAVRA SURPREENDENTE DE SOLANGE CIANNI | Projeto 8M

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fotografia do arquivo pessoal da autora   8M (*) Mulheres não apenas em março.  Mulheres em janeiro, fevereiro, maio. Mulheres a rodo, sem rodeios nem receios. Mulheres quem somos, quem queremos. Mulheres que adoramos. Mulheres de luta, de luto, de foto, de fato. Mulheres reais, fantasias, eróticas, utópicas. Mulheres de verdade, identidade, realidad e. Dias mulheres virão,  mulheres verão, pra crer, pra valer! (Nic Cardeal) Navegue na palavra surpreendente - em verso ou em prosa - de SOLANGE CIANNI : LAGARTA Está Lagarta, totalmente Lagarta... Comendo sem parar, como se todo o sentido da vida Fosse armazenar alimento para o tempo de hibernar. Tudo culpa do outono! Em breve estará casulo, Ruminando saliva e solitude na escuridão. Mergulho inadiável nas próprias entranhas, Para ver se um dia, (Quem sabe na próxima primavera?) Esteja borboleta. (* poema publicado na  Antologia de Poesias Mulherio das Letras ) imagem do Pinterest  -*- TPM Ela é que não conseguia compreender os homens, por