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Mostrando postagens de dezembro, 2024

Divani Medeiros: Dois poemas

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  Imagem gerada pela IA do Bing A Natureza e seus Desígnios!  A natureza tem seus  encantos  Mostra com sabedoria, e propriedade  Que os cactus nascem no meio das  pedras  Com pétalas lindas, e espinhos sobre elas   Resistentes ao sol, todos os dias  De clima quente, seco e  pouca umidade  Nas rochas, se perpetua e lá continua  Trilhando o caminho, chega até a rua  A  chuva cai sobre as pedras  A água forma um límpido riacho  As  raízes, acumulam água Suas folhas reduzidas em espinhos, É uma ciência, símbolo de força e resistência.  Divani Medeiros  ** Ana Beatriz Chegastes com alegria  Para encantar nossos dias Fostes muito esperada  E por todos muito amada  Meiga, serena, e esperta  Dádiva de Deus na hora certa  Divani Medeiros

Izabel Rodrigues, Rita Delamari e Vera Lucia Cordeiro: Natal

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Imagem gerada pela IA do Bing Sempre o tempo                 Izabel Rodrigues  Com as dobradiças  Já um tanto cansadas E até mesmo um pouco enferrujadas porque não dizer Vão pedindo reparos Já ao longo viver Porém ao romper da aurora Nasce em cada um de nós  Nova vontade de viver Com um novo dia Vem novo recomeço  Renovando os sonhos Propondo novas metas Sinalizando o futuro  Recheado de novas surpresas Que estão por vir Preenchendo nosso viver... * É NATAL           Rita Delamari Que possamos enxergar que na vida,  nos basta tão pouco... Se olharmos a nossa volta, enxergamos que alguém  precisa de mais. Que o gesto de um longo abraço, fará alguém mais feliz, ao irradiar poderoso calor. Aprendamos lançar um novo olhar antes, durante  e depois do natal. Podemos sim, mais amor espalhar quem sabe, criar um fio condutor à própria vida, aos que estão ao redor? E o mundo transfor...

Maria da Glória Colucci: Epílogo

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  Imagem gerada pela IA do Bing EPÍLOGO Maria da Glória Colucci Começo do fim, Dentro de mim... Traçado perverso, Desespero do anverso, Sentido inverso, Do louco Universo... * MAKTUB Maria da Glória Colucci Nascemos... Vivemos... Morremos! Na mão direita, O tempo da vida. Não mão esquerda, A data da ida. Nada sabemos... Apenas sofremos

Isabel Furini e Sonia Maria Cardoso: Poemas de Natal

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Imagem gerada pela IA do Bing Um verso (inverso) Isabel Furini o poeta  gira a chave do espelho do tempo enfeita a árvore de Natal lentamente escreve um verso inverso lentamente escreve um verso enfeita a árvore de Natal do espelho do tempo gira a chave o poeta Horizonte Sonia Maria Cardoso Enquanto a linha  Do horizonte ameaça Transformar-se em Fumaça, sinto falta De pessoas que me amem Me acolham, quero Flores, pássaros, árvores de Natal, Borboletas e pirilampos Paz, saúde e poesia.

Marli Boldori: Papai Noel existe (Conto)

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Imagem gerada pela IA do Bing A pequena menina, estava cansada, mas precisava chegar a tempo para entregar as bolachas que a mãe fazia, ela ajudava como podia, para que a mãe pudesse ganhar mais para conseguir pagar as contas. Ela tinha apenas 8 aninhos, era mirradinha, talvez por deficiência na alimentação, pois sempre viveu com dificuldades junto com seus dois irmãos, mais novos. O pai estava acamado fazia muito tempo, sofrera um acidente, e como aconteceu fora do trabalho, não teve direito a receber nada, além do devido. A mãe trabalhava limpando as casas, porém após o acidente, precisou ficar em casa para cuidar do pai. Então começou a fazer bolachas para vender, tinha uma boa freguesia, ela era boa com as massas. Ana, a menina, ajudava a entregar as encomendas, o que fazia sempre após as aulas. Às vezes, Aninha mal tinha tempo de comer direito, pois sua mãe, já estava com os pacotes prontos para a entrega, e ela tinha que se agilizar para que tudo fosse entregue antes da noite cai...

Ada Rizzo: Poema Dona (Poeta italiana)

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  Ada Rizzo - Fotografia de Patrick Ricci Donas Donas que sustentam um mundo incerto e suspenso Mulheres que, se abaixassem os braços, o próprio céu cairia Você as vê? Elas são fortes como falésias brancas açoitados pelo vento de maestrale da vida Você as sente? Muitas vezes cantam no escuro, mas não são loucas, elas se encorajam para espantar o medo.   E à noite sonham com um futuro de manteiga que pela manhã, no café da manhã, espalharão em suas fatias de pão, adicionando amor nas de seus filhos.   São fortes porque não tiveram outra escolha, mas precisam de um abraço redondo, de tempo e de ternura para enfrentar a violência que dança na escuridão.   No silêncio da noite, secam as lágrimas, recolhem os sonhos e os guardam como pequenos brilhos para iluminar uma aurora ainda incerta.   Suas mãos entrelaçam coragem, força e fragilidade em uma trama invisível que envolve e sustenta a sua alma  Enquanto o mundo se move à mercê dos ventos,...