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Mostrando postagens com o rótulo artes integradas

A beleza das artes de Mary Barbosa

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Arte digital e bico de pena - duas vertentes da arte de Mary Barbosa Arte digital/2012 Bico de pena- nanquim sobre cansom/88 **** Mary Barbosa tem formação em Artes Plasticas- EBA/UFBA. Formação em Arte Digital- Atelier da Imagem e fotografia/RJ. Professora de Artes.--- Formação em Astrologia pela Astrocientia/RJ´------- Diretora social do SINARJ-2014/2015. Astróloga

Fotografia 1 | Projeto Pixel Ladies + Ser MulherArte - Suzana Pires

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| fotografia 1 - Suzana Pires | Projeto Pixel Ladies + Revista Ser MulherArte   por Bianca Velloso, Suzana Pires, Chris Herrmann e Lia Sena Pixel Ladies é um grupo de fotógrafas brasileiras com experiências de vida diversas e a Revista Ser MulherArte é um coletivo de artistas mulheres de língua portuguesa. Ambos têm o objetivo de divulgar a produção artística das mulheres. A arte é o que nos salva da dureza dos dias. Por isso a Pixel Ladies e a Revista Ser MulherArte lançaram um desafio poético durante a quarentena. A Pixel Ladies propõe a imagem em postagem no Facebook e as poetas que se sentirem tocadas escrevem um poema. A Revista Ser MulherArte seleciona e publica. A primeira fotografia foi da Suzana Pires E estes foram os poemas selecionados: tenho a idade do voo : do pássaro da pipa do vento tenho a idade da ida da volta do tempo da revolta da vida tenho a idade do impossível do improvável do inseguro passado, presente

Poemas de Adri Aleixo, ilustrados pela arte de Neuza Ladeira

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3004 Enquanto estou no ônibus  posso extrair os fios brancos da sobrancelha Olhar de um lado a rua Do outro  o Arrudas Entre as pernas  seu postal da Florence  O campo de lavandas Ontem vi uma foto sua no México ensinando crianças  Outra na África empunhando bandeiras  Sua mochila  O all Star e só Eu nunca viajo não tenho dinheiro  não tenho coragem Aprendi que de uma aldeia é possível ver o mundo  E desde então faço associações amanditas em vez de nozes multidão em vez de mundo resistir ao invés de residir Talvez o cheiro dos meus incensos valha o perfume dos campos de Valensole Não costumo viajar mas hoje resolvi levar seu postal para passear entre as pernas. Matrioskas Acredite se os vissem na rua correndo tranquilos em volta a lagoa da Pampulha não imaginariam que em casa foram guardando as coisas umas dentro das outras estocaram álcool, papel, comida e todo dia estão a correr, pois sabem que qu

Todas as artes de Cristina Arruda

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Todas as Artes de Cristina Arruda por Chris Herrnann pintura - desenho - ilustraçãodelivros - poesia - bordados - porcelana - colchaderetalhos- livroinfantil A arte tem seus caminhos e curvas, tem seu destino. A arte busca com necessidade intuitiva até encontrar. A arte encontra em Cristina Arruda sua manifestação plena: delicadeza em estado bruto, lírica transformada em todo tipo de arte. Poeta, artista plástica, artesã, mal se percebe onde Cristina começa verso e acaba imagem. Rebento Cristina Arruda As vezes paro  Penso nos meus traços Absorvo Mastigo Rio E choro Acatando a dor e o riso Que me provocam Não tenho a vida inteira Para os devaneios  Da minha linha Mas marcarei em ti Algo que salta de mim  Como um tinir penetrante E brincam no papel desenhos feitos com canetinha e nanquim, lápis de cor, giz pastel seco ou  pintura em aquarela e tinta acrílica.  Pelas mãos de Cristina vão surgindo personagens

Artes integradas de Tere Tavares - Um Conto e uma tela

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Tere Tavares - Observadores (técnica mista) Quotidiano por Tere Tavares Via o vulto límpido da realidade se abrir lentamente. A morte é apenas uma linha que se precisa atravessar; o silêncio depois que a respiração cessa. Nada se pronunciava que não viesse eternizar o que havia em si de venerável. Manteve-se curioso. Não perdeu a capacidade de encontrar motivos. Nenhum romantismo o visitava desde a última decepção. Imaginou ter encontrado na reclusão uma forma de relacionar-se melhor com os intervalos entre razão e emoção. Estudava uma forma de jogar com ambas, no momento certo. Cria ser esse o ponto de equilíbrio mesmo que ausente da precisão imaginada mais propícia. [O jovem caminha mais rápido pela estrada, mas o ancião conhece os detalhes do percurso]. Ele se chamava Hully. Perdia-se nas inglórias que se instilavam na sua pele e lhe soletravam a vacuidade suspensa na testa, nas várzeas que as geadas cobriam. A paixão o devorava como os escar

As artes integradas de Patrícia Claudine Hoffmann e Cy Claudel

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Quatro Habitações em Vestígio para Aguardar dos Dias 1 Cada casa tornou-se castelo com olhos e cancelas escancarados para o medo... para os cantos da falta que ali ainda habita, num silêncio de peixe capturado. Caracol encoberto por um sol-reserva, mantendo, no forro das horas, seu mínimo endereço. Abaixo de uma lua para dentro do céu de bem carpidas nuvens, - de ontens para fora - Adorna de agoras as árvores sem flora, que desprendem suas filhas-folhas para o outono, como quem polvilha - de si mesmo - no terreno,    uma pequena alegria. A alegoria da morada. 2 O pavor não arrepende as flores do alerta no lado de fora do peito em pânico. Um acalanto codifica os descampados magnéticos de albatrozes, em abismo nada imaginário, dos desertos já socorridos por alguma paz. É o que não se faz no chafariz inconsciente, convicto... coletivo de ar, orvalhos e narinas cósm