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A ESCRITA MÚLTIPLA DE LUNNA GUEDES | PROJETO 8M

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fotografia do arquivo pessoal da autora  8M (*) Mulheres não apenas em março.  Mulheres em janeiro, fevereiro, maio. Mulheres a rodo, sem rodeios nem receios. Mulheres quem somos, quem queremos. Mulheres que adoramos. Mulheres de luta, de luto, de foto, de fato. Mulheres reais, fantasias, eróticas, utópicas. Mulheres de verdade, identidade, realidade. Dias mulheres virão,  mulheres verão, pra crer, pra valer! (Nic Cardeal) Mergulhe e reflita na palavra sempre instigante  - em crônicas, contos ou romances - de LUNNA GUEDES : NÃO ESTAMOS TODOS NUS Convidados para uma vernissage no coração da metrópole mais contraditória da América... se acotovelavam... equilibravam-se ao redor do homem-artista em performance circense, quase mambembe. Muda e atenta... prestava atenção à cor da pele - branca -, à força dos músculos e nervos, aos movimentos certamente ensaiados... e tentava não me dispersar da proposta, tampouco me distrair com o som dos flashes, risos e comentários - alguns impróprios. A

A POESIA MARCANTE DE MÔ RIBEIRO | PROJETO 8M

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fotografia do arquivo pessoal da autora  8M Mulheres não apenas em março.  Mulheres em janeiro, fevereiro, maio. Mulheres a rodo, sem rodeios nem receios. Mulheres quem somos, quem queremos. Mulheres que adoramos. Mulheres de luta, de luto, de foto, de fato. Mulheres reais, fantasias, eróticas, utópicas. Mulheres de verdade, identidade, realidade. Dias mulheres virão,  mulheres verão, pra crer, pra valer! (Nic Cardeal) Hoje é dia de mergulhar na poesia marcante de MÔ RIBEIRO : Eu vim ao mundo como figurante , mas capricho tanto que influencio no enredo e saio de cena sem ser notada.  A figurante perfeita. (* poema extraído da Revista Mallarmargens , de 27/01/2018) imagem do Pinterest  -*- Eu chovi mas já passou. Ainda não atingi o índice pluviométrico do descanso mental. (* poema extraído da Revista Mallarmargens , de 27/01/2018) imagem do Pinterest  -*- O que ela foi Ficou carimbado: Sombra móvel No chão do tempo. Há ventania agora. O balanço Porém Tornou-se imóvel: Estátua de sal Ous

CINCO POEMAS DE ISABEL FURINI

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fotografia do arquivo pessoal da autora   Cinco Poemas de ISABEL FURINI  O OUTRO ROSTO Algumas pessoas montam espetáculos com sorrisos e palavras doces mas têm tentáculos  capazes de enrolar-se nas gargantas e de perfurar os corações  durante o dia, falam palavras açucaradas mas à noite cospem, amaldiçoam e dão dentadas certeiras atingem pulsos, olhos, ouvidos e a veia aorta  e deixam as vítimas atordoadas tristes chorando sozinhas atrás da porta o que conhecemos dos outros indivíduos? somente vemos a pele a cor dos olhos do cabelo o sorriso os gestos ninguém pode ver a alma ninguém pode auscultar o coração  para observar as intenções ocultas conheci tantos artistas fora do palco encenando no teatro desta vida pessoas doces e sorridentes que além do olhar afetivo da máscara de amor esculpida para atingir perversos objetivos têm um outro rosto escondido: o rosto do egoísmo e da maldade. imagem do Pinterest  -*- PROFUNDIDADE POÉTICA  às vezes, é preciso desenhar com palavras enormes dent

A POESIA REALISTA DE SONIA REGINA BISCHAIN | PROJETO 8M

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fotografia do arquivo pessoal da autora  8M (*) Mulheres não apenas em março.  Mulheres em janeiro, fevereiro, maio. Mulheres a rodo, sem rodeios nem receios. Mulheres quem somos, quem queremos. Mulheres que adoramos. Mulheres de luta, de luto, de foto, de fato. Mulheres reais, fantasias, eróticas, utópicas. Mulheres de verdade, identidade, realidade. Dias mulheres virão,  mulheres verão, pra crer, pra valer! (Nic Cardeal)  Emocione-se com a poética intensamente realista de SONIA REGINA BISCHAIN : MÃES EM LUTA O rosto,  noite de tempestade e dor. A voz,  fortaleza, a clamar por justiça. O olhar, amor a desfilar sombras. Os pés, incansáveis a procurar imagens roubadas pelo tempo. As lembranças, a saudade, e o desejo  a recompor cenas, repletas de lapsos, não lhe trariam de volta o filho amado, mas, quiçá, acalmariam a dor. Enfiou sentimentos e lembranças  no fundo do peito e saiu para a luta, mesmo sabendo que o medo mora na esquina. (* poema extraído de sua TL Facebook, de 02/02/2014)