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Mostrando postagens de 2024

Isabel Furini e Marli Boldori: Dia dos avós

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Imagem gerada pela IA do Bing O Jardim da avó - Poema de Isabel Furini Lembro-me do jardim da avó... Muitas plantas, muitas flores, sem sofisticação, mas com beleza e amor. Anémonas, cravos, margaridas dálias, hortênsias, papoulas… Era um jardim colorido, visitado pelas abelhas. Eram milhares de abelhas que todos os anos invadiam o jardim, que tinha cheiro de anêmonas e de jasmins. E eu não achava que a vó era velha, para mim, ela era uma flor, pois onde reina o amor os olhos enxergam beleza. Queridos avós (por Marli Boldori) Na tarde de hoje, a mãe de Paulinho foi levá-lo ao parque. Olhou ao redor para encontrar um bom lugar onde pudesse atender o filho e aproveitar o tempo para uma boa leitura. Deixou o menino ao lado dos balanços, orientou-o para não se afastar dali. A mãe encontrou uma frondosa árvore e ficou sob ela para ler. Era um lugar estratégico, ela tinha plena visão do seu filho e havia uma ótima sombra. Paulinho adorava brincar no parque, aliás como qualquer criança. De re

Isabel Furini, Valeria Borges da Silveira: Homenagem aos escritore e poetas

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Imagem gerada pela IA do Bing   ESCRITORAS E POETISAS As escritoras e as poetisas habitam nas nuvens, na supefície da Lua, nas crateras dos sonhos ou em longínquas esferas alienígenas esses locais são melhores para a alma melhores que este inóspito mundo onde o moinho da mediocridade tritura (impiedosamente) a intectualidade e a liberdade feminina. Isabel Furini Imagem gerada pela IA do Bing ... Se na volúpia de escrever, eu não encontrar tempo para tirar os olhos da minha escrita rápida, tragam-me um papel de seda, onde eu aprenda a traçar com cuidado.  Se eu, num momento de desvario, quiser pôr um ponto final nas dissertações da vida, transformem-no num ponto e vírgula ou em reticências... E, quando mais usado, por haver escrito epopéias, alexandrinos e romances, heróicos ou não, deixem-me versejar rosas.  Deixem-me perceber que não vivi ileso, guardado no escuro.  Deixem-me sentir-me gasto em milhares de páginas, a queimar ainda, com rugas de um coração bem batido, e

A POESIA FASCINANTE DE ALICE RUIZ | PROJETO 8M

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fotografia do arquivo pessoal da autora  8M (*) Mulheres não apenas em março.  Mulheres em janeiro, fevereiro, maio. Mulheres a rodo, sem rodeios nem receios. Mulheres quem somos, quem queremos. Mulheres que adoramos. Mulheres de luta, de luto, de foto, de fato. Mulheres reais, fantasias, eróticas, utópicas. Mulheres de verdade, identidade, realidade. "Dias mulheres virão",  mulheres verão, pra crer, pra valer! (Nic Cardeal) Saboreie a poesia sempre surpreendente da Mestra da Palavra  ALICE RUIZ : SE se por acaso a gente se cruzasse ia ser um caso sério você ia rir até amanhecer eu ia ir até acontecer de dia um improviso de noite uma farra a gente ia viver com garra eu ia tirar de ouvido todos os sentidos ia ser tão divertido tocar um solo em dueto ia ser um riso ia ser um gozo ia ser todo dia a mesma folia até deixar de ser poesia e virar tédio e nem o meu melhor vestido era remédio daí vá ficando por aí eu vou ficando por aqui evitando desviando sempre pensando se por acaso

Araceli Otamendi e Isabel Furini: Sonhos

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Imagem gerada pela IA do Bing O sonho de Facundo O General Facundo Quiroga entrou no carro. Ele olhou para o céu estrelado, ouviu o relincho de um cavalo. Também cães latindo ao longe. Mentalmente ele começou a escrever uma história que o tivesse como protagonista. Não tinha papel nem lápis nesse momento. Naquela noite, durante a viagem, ele  teve um sonho. Em seu sonho teve uma morte violenta e acordou. Ele então pensou que esse poderia ser o final da história que havia imaginado.  Ele não imaginava que os assassinos estivessem tão próximos. Nem imaginava que mais tarde alguém escreveria a sua história e que o seu nome e fama chegariam tão longe. © Araceli Otamendi Imagem gerada pela IA do Bing Um peixe no espelho meus olhos são invadidos pelo sono, fecham-se as pálpebras, abre-se o olho infinito dos sonhos desafiando abismos um peixe nada em um espelho convexo (estranha fantasia profundo simbolismo) nesse teatro de sombras um peixe voa entre os sulcos de minha imaginação abro os olho

Maria da Glória Colucci: Três poemas

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  Imagem gerada pela IA do Bing PALAVRAS AO VENTO Maria da Glória Colucci Sem sentido, sem coração, Sem propósito, sem razão. Palavras rudes, inveja cruel, Disfarçam o medo, amargo fel. Porque me feriu, se estou ferida? Porque me agrediu, se sofro tanto? Palavras ao vento, pura maldade: - Dores espalham, perversa saudade. ** POR INTEIRO Maria da Glória Colucci Metade de mim ama você; A outra metade também. Metade de mim sente sua falta; A outra metade também! O que restou de mim?  Da metade de dentro?  Da metade de fora? Depois que você partiu, Nada ficou, meu bem! * TRÊS COISAS Maria da Glória Colucci São difíceis de entender Três coisas comuns de acontecer:   A ingratidão de quem não agradece, Apesar de tudo que recebe.  A mentira que distorce a verdade, Encobrindo-a com toda falsidade.  A traição que destrói a confiança, Desprezando o amor e a esperança De sinceros e leais corações. Maria da Glória Colucci é poeta, escritora e professora.

Isabel Furini, Maria Antonieta Gonzaga e Jucélia Betinardi

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  Antigo amor a chuva e a vida escorregam pelos vidros da janela o vento sibila canções ciganas que falam de amores e de traições ao som das castanholas são desenhadas (na geografia da memória) antigas coreografias que contam  a  história dos beijos na casa de praia (hoje abandonada) uma história de amor foi escrita com passos de dança sobre a areia da praia uma história de beijos e danças –  sem palavras Isabel Furini Acadêmica da AVIPAF - Cadeira 1 Esse poema recebeu o 2º Lugar no Concurso de Poesia, Taba Cultural, RJ, 2001. Poema: Meu Amor! Meu Amor! Te amo a cada pôr do sol E em cada amanhecer Te procuro na beleza do girassol. Te amo com o ardor do meu coração Te amo com a força da minha mente Te amo no silêncio de meus dias Te amo eternamente. Te amo na certeza do encontro Te amo no abraço carinhoso Te amo nas lembranças e saudades. Te amo na espera do teu bom dia! Em sonhos! Te amo! Que alegria!! Maria Antonieta Gonzaga Teixeira Acadêmica da AVIPAF Cadeira 10 Castro-Paraná-Brasil

NAS MARGENS DO SILÊNCIO | UM CONTO DE MARIA FRATERNA

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  fotografia do arquivo pessoal da autora   UM CONTO DE  MARIA FRATERNA "NAS MARGENS  DO  SILÊNCIO" Há que continuar, não faltará muito para chegar ao refúgio de Blandina, escondida da desumanização que fustiga o mundo. Aconchegada numa gruta, da branda da serra mais alta, ela apanha bocados de sol dourados e de céu de anil, para ao sono sonhar. Nestas margens do silêncio ela procura proteção contra a procissão dos fazedores de tudo e de nada, nos corredores esguios, sem rigor ou conhecimento.  Agora o seu impacto é, junto deste nevão que, lentamente, fustiga sem dor ou piedade, a pressão e os traumas de uma parcela plana de pasto para o gado. Talvez eu mereça um lugar debaixo deste nevão que não pára de cair, e até consiga limpar algumas vísceras da podridão humana que me devoram. Raul procurava-a para lá se refugiar! Era este o seu pensamento, à semelhança do corvo que procura o brilho na Terra, ele queria tudo, até o lume das últimas folhas de samambaias cheias de espo

Isabel Furini, Gisela Bester, Sonia Cardoso e Vanice Zimerman: Dia do Meio Ambiente

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  Imagem gerada pela IA do Bing Haicai de Isabel Furini outono chuvoso  as cidades alagadas - lágrimas nos olhos ** Haicai de Gisela Maria Bester rajada outonal - Dia do Meio Ambiente  nas lições da escola ** Haicai de Sonia Maria Cardoso Água subindo  tristeza abundante  desmatamento. Imagem gerada pela IA do Bing Haicai de Vanice Zimerman Meio Ambiente bem-vinda harmonia com a flora e fauna...

CELEBRAÇÃO POÉTICA PARA ROSEANA MURRAY | Poetas Diversas

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"Tenho memória fragmentada sobre o que aconteceu, mas não me perturba. No momento de muita dor, a arte é o que te salva. Não é um clichê, é uma verdade. A literatura salva e precisa ser um direito de todos neste país."  (Roseana Murray) Esta é uma homenagem à querida poeta Roseana Murray, devido ao trágico evento que lhe ocorreu em 05 de abril. A equipe da "Revista Ser MulherArte" gostaria de deixar registrado que, de acordo com sua percepção, os cães não podem ser considerados culpados pelo ataque sofrido pela escritora. Seus tutores, estes sim, são os verdadeiros responsáveis pelo ocorrido, que só não foi fatal graças ao maratonista que, no mesmo momento treinava pela mesma rua, socorrendo Roseana e salvando sua vida!  Esperamos que, diante do terrível acontecimento, todos nós, enquanto espécie humana, reflitamos profundamente sobre a maneira como temos lidado com todas as espécies vivas habitantes da Terra e, nesse caso, com os animais domesticados. Que possamos