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Ada Rizzo: Poema Dona (Poeta italiana)

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  Ada Rizzo - Fotografia de Patrick Ricci Donas Donas que sustentam um mundo incerto e suspenso Mulheres que, se abaixassem os braços, o próprio céu cairia Você as vê? Elas são fortes como falésias brancas açoitados pelo vento de maestrale da vida Você as sente? Muitas vezes cantam no escuro, mas não são loucas, elas se encorajam para espantar o medo.   E à noite sonham com um futuro de manteiga que pela manhã, no café da manhã, espalharão em suas fatias de pão, adicionando amor nas de seus filhos.   São fortes porque não tiveram outra escolha, mas precisam de um abraço redondo, de tempo e de ternura para enfrentar a violência que dança na escuridão.   No silêncio da noite, secam as lágrimas, recolhem os sonhos e os guardam como pequenos brilhos para iluminar uma aurora ainda incerta.   Suas mãos entrelaçam coragem, força e fragilidade em uma trama invisível que envolve e sustenta a sua alma  Enquanto o mundo se move à mercê dos ventos, as mulheres permanecem firmes e irradiam luz com

Poema da poeta italiana Francesca Gallello

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Francesca Gallello Francesca Gallello é escritora, romancista e poeta italiana, cujo talento criativo se manifestou desde muito jovem, tendo escrito seu primeiro romance aos nove anos de idade. Suas poesias, reconhecidas por um estilo único e inconfundível, são frequentemente descritas como "gallellianas", um termo que reflete sua originalidade e profundidade. Autora de vários livros, foi traduzida para diversos países, conquistando leitores de diferentes culturas. Além da carreira como escritora, Francesca é também uma jornalista de sucesso e fundadora e diretora da SATURNO Magazine (saturnomagazine.com), uma revista online que aborda cultura, arte e atualidades. Com um forte compromisso com o panorama cultural e social, fundou duas importantes associações: RADICI, uma entidade dedicada à valorização do patrimônio histórico e cultural, e uma associação que promove a literatura e o cinema. Também é presidente da editora VELIERO APS. Seu envolvimento com as causas culturais e

Divani Medeiros e Sonia Maria Cardoso: Dia da Consciência Negra

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Imagem gerada pela IA do Bing Dia da Consciência Negra  Qual a cor da sua pele? Que diferença esse tom determina, Se você tem muita ou pouca melanina? Torna você, aos outros, superior Se for mais clara, que dos outros, a sua cor? Deus pincelou a todos com amor Sem racismo e discriminação Tons, matizes, nuances perfeitos, Então, por que tantos preconceitos? Lutemos, pois, por direitos  De igualdade, sem perseguição Que prevaleça em nós a humanização Vidas unidas e sem segregação Divani Medeiros Imagem gerada pela IA do Bing Dia da Consciência Negra  Da extrema vergonha  De um país escravocrata  Emerge a dor da peçonha  Que afasta irmãos  E perturba a nossa história  Embranquecendo e calando Povos que muito Contribuíram e enriqueceram  Essa nação. Sonia Maria Cardoso

DUAS CRÔNICAS E CINCO POEMAS DE VIOLANTE SARAMAGO MATOS | dos livros "DE MEMÓRIAS NOS FAZEMOS " e "CONVERSAS DE FIM DE RUA"

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fotografia do arquivo pessoal da autora  A PROSA E A POESIA DE  VIOLANTE SARAMAGO MATOS DUAS CRÔNICAS  DO LIVRO "DE MEMÓRIAS NOS FAZEMOS " capa do livro De memórias nos fazemos   LIVROS Sempre houve em nossa casa um escritório, um lugar que era mais ou menos sagrado. Pelo menos para mim que, pequena, me impressionava com aquelas estantes cheias de livros e uma secretária com papéis, onde não estava autorizada a mexer. E pelo chão. Sempre que o meu pai se sentava à secretária, rapidamente o chão em volta se enchia de grandes livros. Uns anos mais tarde, percebi que eram dicionários, enciclopédias, livros de consulta. E havia o silêncio. Pai a trabalhar, a ler, a escrever, à mão ou na máquina, significava silêncio na casa. Se preciso fosse, ou se o trabalho da mãe produzia barulho - as chapas de cobre ou zinco de onde haveriam de sair belíssimas gravuras não se podem fazer em silêncio - fechavam-se então as portas. Aprendi que o trabalho dos outros não deve ser incomodado. Que

A POESIA PULSANTE DE LIANA TIMM | PROJETO 8M

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  fotografia do arquivo pessoal da autora  8M (*) Mulheres não apenas em março.  Mulheres em janeiro, fevereiro, maio. Mulheres a rodo, sem rodeios nem receios. Mulheres quem somos, quem queremos. Mulheres que adoramos. Mulheres de luta, de luto, de foto, de fato. Mulheres reais, fantasias, eróticas, utópicas. Mulheres de verdade, identidade, realidade. "Dias mulheres virão",  mulheres verão, pra crer, pra valer! (Nic Cardeal) Mergulhe na poesia pulsante de LIANA TIMM : MEMÓRIA   quero a vocação da imagem na sensação dos avessos seu objeto primeiro  existência e multidão  quero o transitivo dos contatos diferenças reinvenções mala de objetos crescente desordenado baú de entulhos requenta nas transversais do dentro herança inesgotável  urge perfurar a superfície  cambiar ar e luz deslocar expor às intempéries da emoção  o armazém das memórias  (* do livro  Água passante  e da antologia   A dimensão da palavra , p. 65) imagem do Pinterest  -*- EFÊMERA   O amor é uma dor profund

II Edição do Sarau da Varanda - Poesia, Multilinguagens e Solidariedade

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  Foto: Sarau da Varanda II Edição - 29/19/2024 Festa da Pluraridade A II edição do Sarau da Varanda - sob a curadoria da escritora Chris Herrmann, aconteceu no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro, dia 29/10/2024, das 16 às 19H, no tradicional Restaurante Salete (R. Afonso Pena 189), e foi um sucesso! Casa cheia em um clima de festa, uma verdadeira celebração da arte da palavra e suas multilinguagens. Foram diversas apresentações (27) com muita poesia, performance (incluindo número de dança com Andréa Dhetty e comédia stand up do tijucano Gui Albuquerque) e músicas autorais (como a banda Léo Poeta e os Villões, formada por alunos e egressos da Escola de Música Villa Lobos e Jorge Lucas, da banda de hard rock Fermata). E ao final, duas representantes da Ong Só Vamos RJ estiveram presentes para levar a cesta básica com alimentos não perecíveis trazidos pelos participantes.  Nota da curadora: “O Sarau da Varanda agradece muitíssimo todos os participantes que fizeram do nosso evento uma ri

Divani Medeiros e Isabel Furini: Dia Nacional da Poesia

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Imagem gerada pela IA do Bing Me visto de poesias  A poesia me  veste de saberes  Viajo por lugares diferentes  Encontro poetas pelo caminho  Admirando ninho de passarinhos  Me junto a eles para poetizar  Percebo alegria em cada olhar  Divani Medeiros * Um poema fugiu Um poema fugiu súbito fugiu da minha mente em uma noite sem estrelas atrincheirou-se entre as cortinas de seda das janelas de meu quarto e hoje  novamente vive em mim  esse poema atormentado continua somando versos e transgredindo momentos de meu passado Isabel Furini

Isabel Furini e Maria Antonieta Gonzaga Teixeira: Halloween

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  Imagem gerada pela IA do Bing Halloween No Halloween se abrem os portais as bruxas voam livremente em suas vassouras de cabo reto, firme, de madeira (símbolo fálico) com máscaras, os humanos  tentam auscultar o mundo do além e seus mistérios os mortos saem de seus túmulos e podem jantar com seus seres amados depois cantam antigas canções alguns deixam escorregar pelos ossos do rosto lágrimas de saudade e  de solidão pois devem voltar antes de nascer o Sol. Isabel Furini Imagem gerada pela IA do Bing Halloween! Bruxas adormecem à sombra das flores de jasmim. Feiticeiras... em sonhos ou fantasias, ressuscitam os mortos. Pois... a vida continua bela, tal qual, o sol e a lua. Maria Antonieta Gonzaga Teixeira

Isabel Furini e Sonia Cardoso: Dia do poeta

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  Imagem gerada pela IA do Bing Olhares  Isabel Furini um olhar caolho sobre teus poemas? mantém a firmeza pois, quando uma poeta apresenta sua obra vesgueiro é o mundo. ** Poeta Sonia Maria Cardoso Ó rainha da quimera Manda que teus discípulos Cantem como os melros Na iniciada primavera Que esse canto sendo Flor ou pedra, leve Verdade e honestidade Para os desmandos e Demandas da vida.

Concurso Literário AJEB-RJ 2024

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  Concurso literário da AJEB/RJ 2024 A Associação das Jornalistas e Escritoras do Brasil - Coordenadoria Rio de Janeiro prorrogou a inscrição do Concurso Literário de 2024 até o final de Outubro! Tema: Mulheres, diversidade e ancestralidade Categorias: POESIA - CRÔNICA - CONTO Premiação: Certificado de CLASSIFICAÇÃO para os 3 (três) primeiros colocados e 3 (três) menções honrosas em cada categoria. Escritores(as) de todo o Brasil podem participar   Inscrição prorrogada até dia 30.10.24 !! Pagamento via PIX: iolandabrazao@gmail.com Escritoras Ajebianas:  R$ 15,00 reais Escritores(as): R$ 30,00 reais Inscrição / maiores informações através do e-mail:  conc2024ajebrj@gmail.com PARTICIPE! Presidente AJEB/RJ: Márcia Schweizer Diretora de concursos: Angeli Rose

Sarau da Varanda - Arte e Solidariedade na Tijuca

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Logo do Sarau da Varanda O Sarau da Solidariedade por Chris Herrmann O Sarau da Varanda, localizado na Tijuca - bairro da zona norte do Rio de Janeiro, sob a minha curadoria (Chris Herrmann), teve a sua primeira edição oficial no dia 1’ de  Outubro último. Fizemos uma parceria com o tradicional Restaurante Salete (desde 1957) na Tijuca, que ofereceu gentilmente cedeu seu espaço para abrigar nosso evento.  A ideia é “fazer arte, sem esquecer a nossa parte”. Assim como na primeira edição, queremos apresentar vozes e expressões artísticas, tanto de iniciantes como dos mais experientes, da forma mais justa possível para os participantes. Sempre entre 20 e 30 apresentações de inscritos selecionados e convidados.  “A solidariedade é um amigo sem nome” (Chris Herrmann) Cada participante leva para o evento um alimento não perecível, que ao final é doado (em forma de uma cesta básica) à Ong SÓ VAMOS, que distribui Quentinhas toda semana gratuitamente para pessoas em situação de fome no Rio de J