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Mostrando postagens com o rótulo Lia Sena

Uma Colher de chá pra ele - Fabrício Brandão

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|Uma colher de chá pra ele 08| 'Cinco poemas e um brinde a mais por Fabrício Brandão' René Magritte CARTILHA Ensina-me outros modos que não sejam estes os de agora irrompendo em peles amanhecidas idiomas antigos que não uso mais Deixa-me assim taciturna a mente sem contar os fios que caem Posso arranhar paredes de qualquer madrugada sem que o temor se agigante nesses olhos rasos que sempre aprenderam a secar em silêncio "Gotas" Fotografia por Marcelo Sena CICLO duas gotas bastam para que tudo se dissolva e em restos petrifique as marcas gastas dessa tua passagem por aqui colhi certos frutos ignotas contas de cerzir o míope bordado eu que sempre quis estar no mundo hoje bebo do estranhamento antigo costume de repetir   Salvador Dali PÓ talvez ainda fique aqui suspenso na poeira resvalada dos saltos espalhado pelas varandas pueris de qualquer dia na medid

Camila Pina | Uma pausa pra falar de gênero

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Avatar @patrickdesenhoetattoo Camila Pina é Advogada, Mestra em Relações Étnicas e Contemporaneidade e escreve muito bem. Atua como professora de várias matérias relacionadas ao Direito e descobriu que a carreira de professora a deixa muito feliz. Como escritora, é capaz de produzir variadas formas literárias. Atualmente, deseja produzir textos jurídicos de fácil compreensão e resenhas a partir de textos literários diversos, sob o olhar do Direito. Crônicas muito interessantes surgiram a partir desse desejo como a que lhes apresento hoje e outras que serão publicadas oportunamente. Vamos refletir um pouco sobre gênero e escrita? ###### Uma pausa pra falar de gênero [ por Camila Pina Brito ] O início das minhas férias foi marcado por um forte desejo de produzir conteúdo jurídico de fácil compreensão. Chamei esse projeto de pro.pina porque a junção de um dos meus sobrenomes com a minha profissão deu esse resultado divertido, Pensei bastante por onde deveria com

Zezé Freire | 4 poemas

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Imagem Pinterest VOLÁTIL...O TEMPO Segundos, minutos, horas, dias, correm... Como “trens bala” em recordes de 560km/h Voam...voam...voam... É manhã e já chega a noite É segunda e já chega o domingo É janeiro e já temina o ano... Sou criança e brinco de amarelinha Sou mocinha e namoro no portão Sou adulta e embalo os meus bebês Sou madura e o tempo ficou líquido, Ficou volátil ... Criou rodas, criou asas...virou foguete! Monika Luniak AMAR E VIVER  (SEM COMPASSOS, MÉTRICAS OU RIMAS) Tanto que lera e ouvira E, talvez... nem  aprendera! Sobre a importância das criaturas no contexto da existência E com elas, nelas e por elas, O AMOR O AMOR que se manifesta em cada olhar, abraço e gesto de presença. O AMOR que se manifesta em cada segundo, horas e dias O AMOR que prioriza a paciência, o carinho e o perdão O AMOR que se doa sem projetar recompensas, Simplesmente... AMAR! Simplesmente... VIVER! Tanto que vivera

Corpos-sentidos | Lançamento de Helena Arruda

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A poeta, contista, ensaísta, doutora em Literatura , Helena Arruda , em meio a esse período caótico de pandemia, brinda-nos com o novo livro, " Corpos -sentidos " com belíssima capa da também escritora e artista plástica, Deborah Dornellas, pela Editora Patuá. * Um dos  poemas do livro Roupas velhas minha dor são flores descoloridas [do meu jardim] que duram o tempo necessário [saturação] parto e permaneço aconchegada a mim meu corpo, pedra áspera à mercê das águas da cachoeira [espera] equilíbrio e falta, estar e não-estar sou pedaços de roupas velhas cerzidas pelas agulhas do tempo vejo todas as veias pulsando na imensidão do meu corpo: [pulso-sangue] [mundo-pulsa] vivo na emboscada da vida minhas mãos envelhecem à medida da minha dor meu corpo é dor e desejo, viço e cansaço [grito] *** Trecho do Prefácio O novo livro de poesias Corpos-sentidos começa com uma afirmação política, que

Fotografia 7 | Projeto Pixel Ladies + Revista Ser MulherArte - Gabriela Radde

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| Fotografia 7 - Gabriela Radde | Projeto Pixel Ladies + Revista Ser MulherArte por Bianca Velloso, Suzana Pires, Chris Herrmann e Lia Sena Pixel Ladies é um grupo de fotógrafas brasileiras com experiências de vida diversas e a Revista Ser MulherArte é um coletivo de artistas mulheres de língua portuguesa. Ambos têm o objetivo de divulgar a produção artística das mulheres. A arte é o que nos salva da dureza dos dias. Por isso a Pixel Ladies e a Revista Ser MulherArte lançaram um desafio poético durante a quarentena. A Pixel Ladies propõe a imagem em postagem no Facebook e as poetas que se sentirem tocadas escrevem um poema. A Revista Ser MulherArte seleciona e publica. A fotografia número 7  foi da Gabriela Radde Estes foram os poemas selecionados com suas respectivas autorias: Não cedo ao medo Sou trilho e sou o caminho Que persigo Alheia a todos perigos Eliane Silva O caminho é longo, algumas vezes