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Divani Medeiros: Dois poemas
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Imagem gerada pela IA do Bing A Natureza e seus Desígnios! A natureza tem seus encantos Mostra com sabedoria, e propriedade Que os cactus nascem no meio das pedras Com pétalas lindas, e espinhos sobre elas Resistentes ao sol, todos os dias De clima quente, seco e pouca umidade Nas rochas, se perpetua e lá continua Trilhando o caminho, chega até a rua A chuva cai sobre as pedras A água forma um límpido riacho As raízes, acumulam água Suas folhas reduzidas em espinhos, É uma ciência, símbolo de força e resistência. Divani Medeiros ** Ana Beatriz Chegastes com alegria Para encantar nossos dias Fostes muito esperada E por todos muito amada Meiga, serena, e esperta Dádiva de Deus na hora certa Divani Medeiros
Izabel Rodrigues, Rita Delamari e Vera Lucia Cordeiro: Natal
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Imagem gerada pela IA do Bing Sempre o tempo Izabel Rodrigues Com as dobradiças Já um tanto cansadas E até mesmo um pouco enferrujadas porque não dizer Vão pedindo reparos Já ao longo viver Porém ao romper da aurora Nasce em cada um de nós Nova vontade de viver Com um novo dia Vem novo recomeço Renovando os sonhos Propondo novas metas Sinalizando o futuro Recheado de novas surpresas Que estão por vir Preenchendo nosso viver... * É NATAL Rita Delamari Que possamos enxergar que na vida, nos basta tão pouco... Se olharmos a nossa volta, enxergamos que alguém precisa de mais. Que o gesto de um longo abraço, fará alguém mais feliz, ao irradiar poderoso calor. Aprendamos lançar um novo olhar antes, durante e depois do natal. Podemos sim, mais amor espalhar quem sabe, criar um fio condutor à própria vida, aos que estão ao redor? E o mundo transfor...
Maria da Glória Colucci: Epílogo
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Imagem gerada pela IA do Bing EPÍLOGO Maria da Glória Colucci Começo do fim, Dentro de mim... Traçado perverso, Desespero do anverso, Sentido inverso, Do louco Universo... * MAKTUB Maria da Glória Colucci Nascemos... Vivemos... Morremos! Na mão direita, O tempo da vida. Não mão esquerda, A data da ida. Nada sabemos... Apenas sofremos
Isabel Furini e Sonia Maria Cardoso: Poemas de Natal
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Imagem gerada pela IA do Bing Um verso (inverso) Isabel Furini o poeta gira a chave do espelho do tempo enfeita a árvore de Natal lentamente escreve um verso inverso lentamente escreve um verso enfeita a árvore de Natal do espelho do tempo gira a chave o poeta Horizonte Sonia Maria Cardoso Enquanto a linha Do horizonte ameaça Transformar-se em Fumaça, sinto falta De pessoas que me amem Me acolham, quero Flores, pássaros, árvores de Natal, Borboletas e pirilampos Paz, saúde e poesia.
Marli Boldori: Papai Noel existe (Conto)
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Imagem gerada pela IA do Bing A pequena menina, estava cansada, mas precisava chegar a tempo para entregar as bolachas que a mãe fazia, ela ajudava como podia, para que a mãe pudesse ganhar mais para conseguir pagar as contas. Ela tinha apenas 8 aninhos, era mirradinha, talvez por deficiência na alimentação, pois sempre viveu com dificuldades junto com seus dois irmãos, mais novos. O pai estava acamado fazia muito tempo, sofrera um acidente, e como aconteceu fora do trabalho, não teve direito a receber nada, além do devido. A mãe trabalhava limpando as casas, porém após o acidente, precisou ficar em casa para cuidar do pai. Então começou a fazer bolachas para vender, tinha uma boa freguesia, ela era boa com as massas. Ana, a menina, ajudava a entregar as encomendas, o que fazia sempre após as aulas. Às vezes, Aninha mal tinha tempo de comer direito, pois sua mãe, já estava com os pacotes prontos para a entrega, e ela tinha que se agilizar para que tudo fosse entregue antes da noite cai...
Ada Rizzo: Poema Dona (Poeta italiana)
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Ada Rizzo - Fotografia de Patrick Ricci Donas Donas que sustentam um mundo incerto e suspenso Mulheres que, se abaixassem os braços, o próprio céu cairia Você as vê? Elas são fortes como falésias brancas açoitados pelo vento de maestrale da vida Você as sente? Muitas vezes cantam no escuro, mas não são loucas, elas se encorajam para espantar o medo. E à noite sonham com um futuro de manteiga que pela manhã, no café da manhã, espalharão em suas fatias de pão, adicionando amor nas de seus filhos. São fortes porque não tiveram outra escolha, mas precisam de um abraço redondo, de tempo e de ternura para enfrentar a violência que dança na escuridão. No silêncio da noite, secam as lágrimas, recolhem os sonhos e os guardam como pequenos brilhos para iluminar uma aurora ainda incerta. Suas mãos entrelaçam coragem, força e fragilidade em uma trama invisível que envolve e sustenta a sua alma Enquanto o mundo se move à mercê dos ventos,...
Poema da poeta italiana Francesca Gallello
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Francesca Gallello Francesca Gallello é escritora, romancista e poeta italiana, cujo talento criativo se manifestou desde muito jovem, tendo escrito seu primeiro romance aos nove anos de idade. Suas poesias, reconhecidas por um estilo único e inconfundível, são frequentemente descritas como "gallellianas", um termo que reflete sua originalidade e profundidade. Autora de vários livros, foi traduzida para diversos países, conquistando leitores de diferentes culturas. Além da carreira como escritora, Francesca é também uma jornalista de sucesso e fundadora e diretora da SATURNO Magazine (saturnomagazine.com), uma revista online que aborda cultura, arte e atualidades. Com um forte compromisso com o panorama cultural e social, fundou duas importantes associações: RADICI, uma entidade dedicada à valorização do patrimônio histórico e cultural, e uma associação que promove a literatura e o cinema. Também é presidente da editora VELIERO APS. Seu envolvimento com as causas culturais e ...
Divani Medeiros e Sonia Maria Cardoso: Dia da Consciência Negra
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Imagem gerada pela IA do Bing Dia da Consciência Negra Qual a cor da sua pele? Que diferença esse tom determina, Se você tem muita ou pouca melanina? Torna você, aos outros, superior Se for mais clara, que dos outros, a sua cor? Deus pincelou a todos com amor Sem racismo e discriminação Tons, matizes, nuances perfeitos, Então, por que tantos preconceitos? Lutemos, pois, por direitos De igualdade, sem perseguição Que prevaleça em nós a humanização Vidas unidas e sem segregação Divani Medeiros Imagem gerada pela IA do Bing Dia da Consciência Negra Da extrema vergonha De um país escravocrata Emerge a dor da peçonha Que afasta irmãos E perturba a nossa história Embranquecendo e calando Povos que muito Contribuíram e enriqueceram Essa nação. Sonia Maria Cardoso
DUAS CRÔNICAS E CINCO POEMAS DE VIOLANTE SARAMAGO MATOS | dos livros "DE MEMÓRIAS NOS FAZEMOS " e "CONVERSAS DE FIM DE RUA"
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fotografia do arquivo pessoal da autora A PROSA E A POESIA DE VIOLANTE SARAMAGO MATOS DUAS CRÔNICAS DO LIVRO "DE MEMÓRIAS NOS FAZEMOS " capa do livro De memórias nos fazemos LIVROS Sempre houve em nossa casa um escritório, um lugar que era mais ou menos sagrado. Pelo menos para mim que, pequena, me impressionava com aquelas estantes cheias de livros e uma secretária com papéis, onde não estava autorizada a mexer. E pelo chão. Sempre que o meu pai se sentava à secretária, rapidamente o chão em volta se enchia de grandes livros. Uns anos mais tarde, percebi que eram dicionários, enciclopédias, livros de consulta. E havia o silêncio. Pai a trabalhar, a ler, a escrever, à mão ou na máquina, significava silêncio na casa. Se preciso fosse, ou se o trabalho da mãe produzia barulho - as chapas de cobre ou zinco de onde haveriam de sair belíssimas gravuras não se podem fazer em silêncio - fechavam-se então as portas. Aprendi que o trabalho dos outros não deve ser incomo...
A POESIA PULSANTE DE LIANA TIMM | PROJETO 8M
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fotografia do arquivo pessoal da autora 8M (*) Mulheres não apenas em março. Mulheres em janeiro, fevereiro, maio. Mulheres a rodo, sem rodeios nem receios. Mulheres quem somos, quem queremos. Mulheres que adoramos. Mulheres de luta, de luto, de foto, de fato. Mulheres reais, fantasias, eróticas, utópicas. Mulheres de verdade, identidade, realidade. "Dias mulheres virão", mulheres verão, pra crer, pra valer! (Nic Cardeal) Mergulhe na poesia pulsante de LIANA TIMM : MEMÓRIA quero a vocação da imagem na sensação dos avessos seu objeto primeiro existência e multidão quero o transitivo dos contatos diferenças reinvenções mala de objetos crescente desordenado baú de entulhos requenta nas transversais do dentro herança inesgotável urge perfurar a superfície cambiar ar e luz deslocar expor às intempéries da emoção o armazém das memórias (* do livro Água passante e da antologia A dimensão da palavra , p. 65) ...