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Mostrando postagens de janeiro, 2024

Isabel Furini, Sonia Cardoso e Maria Antonieta Gonzaga Teixeira: Irmão, irmãos

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Imagem gerada pela IA do Bing Haicai               Isabel Furini nesta mente ilusa meu irmão ainda é pequeno - o tempo parou ** Irmão            Sonia Maria Cardoso Você que sempre viveu De tempestades, tinha  Que partir sob a  Bonança que  Precede o aguaceiro  Insano que alardeia...  --  Realmente viver não  É para os sãos, sóbrios  Viver é para os dementes. ** Irmãos Maria Antonieta Gonzaga Teixeira A vida é um desabrochar de amor E vida feliz é ter irmãos. Irmãos acolhem, brigam e são unidos para sempre Unidos em forças para enfrentar o mundo. Irmãos são aqueles que proporcionam As melhores lembranças de infância cheia de esperança Que ajudam a enxergar a vida florida e o céu estrelado Irmãos escrevem memórias, histórias e lições de amor. Irmãos constroem sonhos coloridos Caminham em estradas perfumadas de segurança São pontes que unem bondade e amizade. A vida manifesta-se com o amor. Nunca estarei só… Tenho irmãos. Poema escrito por Maria Antonieta em 28/01/2024,  Castro-Paraná-B

CINCO POEMAS DE GIRLENE VERLY | DO LIVRO "O CORPO SABE QUE É TERÇA, MAS SE DISTRAI"

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fotografia do arquivo pessoal da autora  Cinco poemas de  Girlene Verly do livro  "O corpo sabe que é terça,  mas se distrai" capa do livro O corpo sabe que é terça,  mas se distrai  CORPO HISTÓRICO  nascemos cruas e crescemos à espera do que não se sabe bem o quê crianças, somos expostas e crescidas, criamos couraças armaduras invisíveis que nos ensinaram a vestir para nos livrar dos nãos e de nós e nossas cores, tão lindas de nascença nossos cabelos tão nossos felizes e displicentes começam a incomodar o outro a ponto de nos afligir seu embaraço a ponto de termos que nos esconder de nós mesmas por termos nascido assim e não assadas imagem do Pinterest,  Lucy Campbell -*- SÓ SEI SENTIR só sei sentir por isso dei pra escrever sobre o que me rouba a paz sobre o que me cansa sobre o que me causa transbordamentos sento e escrevo pensando que será uma coisa que quase nunca é permito que o branco da tela se tinja enquanto retomo a ideia inicial mutante e fugidia leio, releio de ol

SOLANGE PADILHA EM DOZE POEMAS | DO LIVRO "SOBRE AQUILO QUE NÃO CESSA"

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fotografia do arquivo pessoal da autora  DOZE POEMAS DE  SOLANGE PADILHA EM  "SOBRE AQUILO  QUE NÃO CESSA" capa do livro Sobre aquilo que não cessa   A construir um pequeno telhado duas ou três coisas que lembrassem portas janelas vaso de flores ( Corpo Flutuante , p. 22) imagem do Pinterest  -*- transgredindo eixos o súbito  chão  ( Territorialidades , p. 35) imagem do Pinterest  -*- faltavam as curvas sobre a calçada a ponte ao outro lado da baía a nave de Niemeyer o passeio por um bairro de Caracas. Faltava o majestoso vale e a rua a (se) perder (d)a página  E parecia indecente o quanto tudo falta, ao corpo solta vertigem deslizando  sua falta a retornar lugar a lugar pulsando sob o lacre teu nome ( Territorialidades , p. 42) imagem do Pinterest  -*- Meu caro, o real não cede ao coração  Ele tem nas mãos as linhas que embaralham arquiteta fios mas não salva: nem das trincheiras do amor nem do solilóquio ( Amares , p. 59) imagem do Pinterest  -*- Na Rua Visconde de Pirajá q

A POESIA MULTIFACETADA DE LAÍS CHAFFE | PROJETO 8M

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fotografia do arquivo pessoal da autora   8M (*) Mulheres não apenas em março.  Mulheres em janeiro, fevereiro, maio. Mulheres a rodo, sem rodeios nem receios. Mulheres quem somos, quem queremos. Mulheres que adoramos. Mulheres de luta, de luto, de foto, de fato. Mulheres reais, fantasias, eróticas, utópicas. Mulheres de verdade, identidade, realidade. 'Dias mulheres virão',  mulheres verão, pra crer, pra valer! (Nic Cardeal) Mergulhe na poesia multifacetada de LAÍS CHAFFE , em onze poemas extraídos do livro Segue anexa minha sombra : capa do livro Segue anexa minha sombra  MORADA Nesse moinho vida esfarela água passa sede abdica. Quisera a carne menos viva quisera a alma (onde é que fica?) Quisera tempo sem limites. Quisera morar em mim negaram o habite-se. (p. 13) imagem do Pinterest  -*- PRESSA Era um tipo de angústia  que ansiava por engolir o mundo. E em seu desespero errava as garfadas e mordia a própria língua.  E morria à míngua.  (p. 16) imagem do Pinterest  -*- SAPATO