Resenha - comentário afetivo - do livro QUARENTA DIAS, de Maria Valéria Rezende
QUARENTA DIAS DEPOIS por Nic Cardeal Preciso confessar. Sofro de um problema muito grave. Não sei ler livros sem marcar, sublinhar, rabiscar. Sinto que os leio com maior atenção e profundidade quando assim procedo. É como se eu tivesse olhos nas pontas dos dedos, do lápis, da caneta. Parece que deste modo consigo que as palavras fiquem tatuadas na alma. Só assim é que posso dizer que bebi um livro por inteiro! Hoje escrevo sobre o livro QUARENTA DIAS , de MARIA VALÉRIA REZENDE . Eu o li duas vezes. Ele está todo marcado, folha por folha, página por página. Por isso tenho certeza de que ficou todo tatuado na minha alma. Por que precisei lê-lo duas vezes? Não precisei! Quis muito! Viciei! Quis ler. Quis ler de novo. Muito. Só assim pude obter energia pra seguir Alice em sua (ultra, mega) maratona de quarenta dias! Não, não podia deixá-la ir sozinha. Mesmo que ela nem soubesse que eu estava lá todo o tempo. Mal sabia ela que até me sentei na sua velha cadeira de bala