Postagens

Mostrando postagens com o rótulo Resenha

Minha Lavra do teu Livro 10 | "DE MEMÓRIAS NOS FAZEMOS", de VIOLANTE SARAMAGO MATOS, por Nic Cardeal

Imagem
  Minha Lavra do teu Livro 10 - resenhas afetivas - "DE MEMÓRIAS NOS FAZEMOS": UM LIVRO SOBRE  AS DIVERSAS PROFUNDIDADES  DE QUE SE CONSTITUI O AMOR  "Teremos perdido até a memória  de nosso encontro... Mas nos reencontraremos,  para nos separarmos  e nos encontrarmos de novo,    ali onde os mortos se reencontram:  nos lábios dos vivos." (Samuel Butler) * "Percebi que tenho razão quando sinto que conhecia o meu pai e o tamanho das suas emoções." (p. 48) * " (...) escrevo sobre respeito, valores, até direitos. Porque há coisas que precisamos interiorizar bem. Coisas sobre as quais temos a obrigação ética de tomar posição. Também isto aprendi com o meu pai." (p. 70) * "É certo que, quando escrevemos, arrumamos ideias, obrigamo-nos a torná-las percetíveis, num esforço para encontrar as palavras certas, as que queremos escrever. Depois de escritas, tornam-se mais duradouras que as palavras ditas, dão-nos licença para olhar para elas

Minha Lavra do teu Livro 03 | "INVISÍVEIS OLHOS VIOLETA", de ROSÂNGELA VIEIRA ROCHA, por Nic Cardeal

Imagem
  Minha Lavra do teu Livro 03 - resenhas afetivas -   A INVISIBILIDADE  FEMININA NA VELHICE  Na realidade, não faz diferença, jovem, velha, quem se lembra, lá bem fundo, lá no alto, faz tempo que me tenho por inteiro. Reflexos? Só no espelho. Deixem-me ficar velha.   (Nic Cardeal, in: Reflexos, ‘Sede de céu’)   Em INVISÍVEIS OLHOS VIOLETA (Rio de Janeiro/RJ: Ventania Editorial, 2022), ROSÂNGELA VIEIRA ROCHA trata de um tema muito importante nesses tempos de relações tão líquidas, ou já quase gasosas: em um romance realista, traz à pauta a necessidade de refletirmos não somente sobre as verdadeiras  razões das dificuldades amorosas enfrentadas pelas mulheres da terceira idade, como também sobre meios de modificar, ou mesmo aceitar, de maneira  mais tranquila, essa realidade. De acordo com a escritora, “a partir dos 50 as mulheres vão ficando invisíveis e eu quis explorar esse assunto” (em artigo de Letícia Perdição, para a coluna ‘Entretenimento’, do site ‘Met

MulherArte Resenhas 19 | “Do jeito da gente”, de Terezinha Malaquias, por Elen Arcangelo

Imagem
  MulherArte Resenhas 19 | “Do jeito da gente”, de Terezinha Malaquias, por Elen Arcangelo   “ Do jeito da gente ” , de Terezinha Malaquias, é a perfeita junção de uma obra infantil, lúdica e também consciente. A história é narrada em primeira pessoa por Alice, uma adorável garota de dez anos que vive em São Paulo com seus pais e sua irmãzinha Thaís. Alice nos conta um pouco do seu cotidiano: seu dia-a-dia na escola, seus passeios favoritos e a convivência com a sua família. Por ter uma criança como narradora, o livro ganha um nível de personalidade muito forte e aumenta a conexão público infantil com a obra, como se tivessem ganhado uma nova amiga, ao mesmo tempo, a linguagem simples e descontraída torna a leitura agradável e acessível para todos(as). Num complemento perfeito e acrescentando charme e delicadeza, a obra é permeada por lindas ilustrações aquareladas de Sandra Sampaio Rodrigues.   O ponto mais interessante do livro são as análises e percepções da Alice so