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Resenha do livro O INDIZÍVEL SENTIDO DO AMOR, de Rosângela Vieira Rocha

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(Capa do livro O INDIZÍVEL SENTIDO DO AMOR ) UM MERGULHO N'O INDIZÍVEL SENTIDO DO AMOR' por Nic Cardeal   Muito já se falou sobre o livro O INDIZÍVEL SENTIDO DO AMOR , da escritora ROSÂNGELA VIEIRA ROCHA , publicado em 2017 pela Editora Patuá. No entanto, penso que nunca será dito o suficiente, nunca será sentido o bastante. Dilacerante, profundo, de fazer intensos rasgos em nossa percepção, para que alcancemos veios muito mais profundos em nossa maneira de ver o mundo, de perceber o outro, de experimentar o amor em todas as suas nuances, de compreender o sentido da efemeridade de tudo isso a que chamamos ‘viver’.  Creio que não há quem não se sinta atingido por essa narrativa. Estava certa a também escritora e amiga do Mulherio das Letras, Giovana Damaceno, quando certa vez disse que, para os que a conhecem, não há como ler os livros de Rosângela sem ouvir sua própria voz. De fato, durante toda a minha leitura fui acompanhada da voz da autora, em minha mente

Histórias recontadas por Roberta Gasparotto

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A escritora Roberta Gasparotto reconta histórias reais, vivenciadas por outras mulheres, em uma série que ela intitulou: "Diga-me uma história e eu conto sua memória".  Trazemos aqui, as histórias de três mulheres também escritoras, Micheliny Verunschk , Rosângela Vieira Rocha e Nic Cardeal , recontadas por Roberta. Imagem Pinterest "Nós ossos que aqui estamos, pelos vossos esperamos". Com essa mensagem de boas vindas, somos recepcionados na capela dos ossos. A história desse lugar é bem interessante: três monges franciscanos queriam criar uma capela, dentro da Igreja de São Francisco, que representasse a fugacidade da vida. É bem verdade que, quando a capela foi construída, no século XVII, a cidade portuguesa de Évora, onde se localiza a capela, estava com os cemitérios lotados, de forma que os monges uniram o útil ao agradável (?), e retiraram várias ossadas do cemitério para construir a famosa capela - seu interior possui as paredes e as colunas re

PodPapo 01 | Entrevista com a escritora Rosângela Vieira Rocha

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|  PodPapo 01 | PodPapo - Entrevista com a escritora Rosângela Vieira Rocha por Chris Herrmann Estreamos o primeiro número da nossa coluna de entrevista em formato de áudio com a escritora mineira, residente em Brasília, Rosângela Vieira Rocha . Foram 19 minutos de uma conversa bastante agradável sobre literatura, com pitadas de política e o momento atual delicado  de pandemia.  A entrevista foi realizada na data de hoje, via WhatsApp. Para ouvir clique na seta abaixo do nosso Podcast: Foto | acervo pessoal Rosângela Vieira Rocha nasceu em Inhapim, MG, e mudou-se para Brasília em 1968. Jornalista, escritora e professora aposentada do Departamento de Jornalismo da Faculdade de Comunicação da UnB, é advogada e Mestre em Comunicação Social pela ECA/USP. Tem treze livros publicados, para adultos e crianças. Véspera de Lua , Editora da UFMG, (romance), 1990, ganhador do Prêmio Nacional de Literatura Editora UFMG – 1988; Rio das Pedras , Secretaria de Estado de

Suspense e emoção no conto de Rosângela Vieira Rocha

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Imagem da internet sem identificação de autoria Sombras tenebrosas O castelo em Edimburgo era enorme, com pesadas cortinas de veludo vinho. Havia almofadas por toda parte, de brocado dourado. As janelas davam para um parque amplo, cheio de flores vermelhas. Ela vestia uma camisola fina, branca, enfeitada de fitas. Trazia os cabelos presos no alto da cabeça, o que lhe emprestava um ar mais maduro. Caminhava pelos quartos, com seus chinelos macios, sem fazer barulho. Talvez procurasse alguém. Avistou-o. Vinha pelo parque com sua capa negra, nariz adunco e grandes entradas na testa. Passou por ela, olhou-a e subiu as escadas. Suas pernas tremiam. Mesmo no inverno, vestia-se com um tecido transparente. Os fascinantes olhos lhe faziam mal, mas não podia desviar o olhar. Gostava daquele homem, embora o temesse. Ele sobe para o quarto, onde há um grande esquife no centro. É quase de manhã e deita-se, apressado. Zilá acorda. Quase todas as noites sonha com o vampiro Barnabas Col

Um Conto de Rosângela Vieira Rocha

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Fotografia por Marcelo Sena Pupilas ovais Domingo é o único dia da semana em que não abre livros. Há dois anos vem estudando num ritmo alucinado, para concluir sua tese de doutorado em Biologia. A bolsa de estudos lhe garante o sustento, desde que viva de maneira frugal. Mora num apartamento de dois quartos, com quatro colegas, quase em frente à faculdade. Espera defender sua tese em alguns meses. Prepara-se para ser professor de uma grande universidade, pois está farto da vida de bolsista, que o obriga a contar moedas até para comprar os livros indispensáveis. Está sozinho nesse domingo. Seus companheiros, cujas famílias residem em cidades próximas, viajaram no sábado, o que fazem com frequência, deixando-o às voltas com sua pesquisa sobre lagartos do cerrado. Desde criança, antes de pensar em ser biólogo, é apaixonado por répteis. Aos oito anos o pai lhe deu uma enciclopédia sobre animais. Data daí sua paixão por cobras e lagartos: passou a ler tudo que encontrava

Vídeo-Homenagem a dezessete mulheres admiráveis do Brasil

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Muitas são as mulheres que lutaram e ainda lutam para fazer deste mundo um lugar mais aprazível e menos injusto. Elas são de diversas artes e histórias de vida e luta. Porém têm algo em comum: o talento, a paixão e a dedicação pelo caminho que escolheram. Tudo isso respeitando seus próprios princípios e os princípios do bem coletivo, das minorias e, principalmente de outras mulheres. Por mais triste que seja para nós mulheres a constatação, ainda há aqueles que negam o machismo nas sociedades modernas, o que é uma hipocrisia. As mulheres só obtiveram algumas vitórias a custo de muita luta, sofrimento, derramamento de sangue e mortes. Estamos no século XXI, e ainda é preciso muita informação, muito trabalho,  muita arte para continuar essa luta que nem todos têm o interesse de compartilhar e assistir suas vitórias. Isso significaria perda de identidade, poder e/ou privilégios. Sim, tanto para os homens, quanto para muitas mulheres que ainda não estão preparadas e suficiente segu