A PROSA E A POESIA DE TEREZINHA PEREIRA | Projeto 8M


fotografia do arquivo pessoal da autora 

8M (*)

Mulheres não apenas em março. 
Mulheres em janeiro, fevereiro, maio.
Mulheres a rodo, sem rodeios nem receios.
Mulheres quem somos, quem queremos.
Mulheres que adoramos.
Mulheres de luta, de luto, de foto, de fato.
Mulheres reais, fantasias, eróticas, utópicas.
Mulheres de verdade, identidade, realidade.
Dias mulheres virão, 
mulheres verão,
pra crer, pra valer!
(Nic Cardeal)


Viaje na incrível literatura de TEREZINHA PEREIRA, em prosa ou poesia:


UM SACI DEBAIXO DO COLCHÃO

Desde meus primeiros anos de menina, entre outras tarefas de casa a fazer, tinha que arrumar minha cama. Houve lá suas vantagens. Debaixo do meu colchão, escondia livros “condenados” e revistas de fotonovelas, quando já era mais crescidinha. Minha mãe não notava.

O sono da irmã, cinco anos mais nova, chegava rápido. Ainda bem. Então, eu acendia a luz do quarto, esticava um pedaço de pano no chão para tapar a greta debaixo da porta, para que ninguém visse claridade e fazia minhas leituras “proibidas”, até tarde da noite.

Pelos meus cálculos, creio que tinha de oito para nove anos, quando ganhei de presente o livro “O saci”. A mãe foi logo dizendo que era livro condenado. O vigário da cidade e a professora de catecismo haviam proibido leitura de livros de Monteiro Lobato. Diziam que não era leitura para católicos, que Lobato era comunista. Ser comunista, naquele tempo, acho que era mais grave do que ser traficante de drogas nos dias de hoje. Até hoje não entendo o porquê. Ou entendo... Essas coisas de domínio estrangeiro...

Li “O saci” em poucas horas de umas poucas noites. Tinha pressa pra ver minha irmã pegar no sono, pra que eu pudesse tirar o livro de baixo do colchão. E, nem imaginam! Quando cheguei na última página, tive que ler a história de novo. Queria encontrar alguma coisa, algum sinal, que me fizesse entender o que era o tal do comunismo. Passei mais algumas horas de algumas noites, enleada com o tal do Saci-Pererê, capetinha negro, de uma perna só, pitinho aceso na boca e carapuça vermelha na cabeça, que vivia solto pelo mundo, preparando reinações. Reinações? Pensei que eram coisas a ver com castelos, reis, príncipes e princesas. Porém, a história não falava nada disso.

Fiquei curiosa quando o Pedrinho procurou o negro tio Barnabé, pra saber se saci existia de verdade. Lá no “Sítio do pica-pau amarelo”, onde acontecia a história, diziam que o tio Barnabé já havia visto o tal moleque mais de uma vez, ainda no tempo da escravidão. Gostei de saber do segredo da carapuça vermelha e fiquei surpresa com o que ele chamava de reinações. Reinações de saci eram coisas como quebrar pontas de agulhas, azedar o leite das panelas, esconder tesouras de cortar unhas e outros objetos miúdos, embaraçar novelos de lã, daqueles que a dona Benta usava para fazer tricô. Ah, moscas que surgiam na sopa, feijão que queimava na panela, ninhada inteira de pintinhos que gorava, prego caído no chão virado de ponta pra riba e até mesmo os redemoinhos, coisas da natureza, eram também reinações atribuídas ao saci. Tudo que acontecia de desagradável nas casas, nas roças, se não era maldade das grandes, era por culpa do saci.

Divertido, quando tio Barnabé contou de uma vez que ele viu um saci. Era de noite. Ele se preparava pra arrebentar uns milhos de pipoca pra encher a barriga antes de dormir, quando ouviu um barulhinho esquisito. Pensou logo que podia ser um desses moleques. Então, encolheu-se no seu canto, fingiu que estava dormindo e nessa hora o diabinho “começou a reinar na casa”. O termo “reinar”, com o sentido dado pelo Barnabé, era para mim uma graça. Ele contou, que deu de ouvidos quando o saci remexia na panela do milho. Roncando alto em seu sono de mentira, foi logo pensando “adeus pipoca”. Era que saci “rezava” o milho de pipoca na panela e tudo virava piruá. E num é que o milho todo virou piruá mesmo? Nessa noite ele teve de dormir com fome.

Bom, não vou contar mais nada, que essa história não é minha. É do maior escritor de livros infantis que já existiu no Brasil até hoje. Eu só posso dizer que, no meu tempo de menina, fiquei por entender, a razão pela qual, livro de Monteiro Lobato era “livro condenado”, porque ele era comunista. E diziam que comunista até comia criancinha... Vejam bem! Como é que alguém, que escrevia histórias tão engraçadas, tão divertidas, com tanta personagem interessante como Tia Nastácia, Narizinho, Cuca, Pedrinho, Emília, Visconde e outros, pra criança de todo tamanho e até gente grande ler, gostar e ficar feliz, podia ser um homem capaz de comer criança? Ficava pensando. O que seriam reinações de comunistas?

Ainda bem. Essa época passou, os livros de Monteiro Lobato podem ser encontrados nas livrarias desta cidade, na Biblioteca Pública e até nas bibliotecas das escolas. E a meninada e até mesmo gente grande, que na sua infância foi proibida de ler Lobato, pode ter seus momentos de encantamento ao ler as proezas dos personagens do “Sítio do pica-pau amarelo”. Ninguém mais precisa ter um saci debaixo do colchão.

(* crônica publicada no blog Verdes Trigos Cultural: verdestrigos.org, 02/12/2007)

imagem do Pinterest 
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DORES

O que faz senão 
pensar a dor...
o doutor.

O tratador
Trata. A dor.
Cura a dor?

O fingidor,
disse o poeta, finge a dor. (O senhor não é igual?)
Dor de amor?

O abençoador
bendiz.
A dor?

O abrasador
queima. Incendeia.
Aquece. A dor?

Apagador.
A pagar a dor. Ou. Apagar.
Extintor?

A dor
não pode
mais do que a surpresa. (Coisa do Rosa.)

(* poema publicado em sua TL no Facebook, 16/03/2022)

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DESOBRIGAÇÃO

Entre lágrimas de crocodilo, ela disse-lhe que o amava.
Ele, gato escaldado, ofertou-lhe um brilhante fictício.
Ficaram quites.

(* in: Brevíssima - 5, texto publicado em sua TL)

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SONOROGRAFIA

Quis fotografar o silêncio de um intenso azul no céu.
No retrato, saiu sussurro de asas de borboletas amarelas.

(* in: Tinturas - 1, texto publicado em sua TL)

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GENTE ANÔNIMA

Antes, eu conheci a luz. De sombras, custei a saber. Meus pais, o irmão e eu éramos uma família extremosa. O irmão nasceu depois que mudamos para a cidade de meus pais. Então, eles tinham seis anos de casados e eu um ano de idade. Gosto de ver as fotos de meu primeiro ano celebrado logo após  nossa mudança: os quatro avós, os tios, meus pais, algumas crianças da vizinhança. Da família, eu era a única de cabelos negros ondulados. Só atinei para o fato depois de um incidente em casa de meus pais. Meu irmão e os primos lourinhos de cabelos lisos vieram depois. Juntos, frequentamos escolas, brincamos nos parques, nas ruas, estivemos em acampamentos  e fizemos muitas viagens. Infância e adolescência  afortunadas. Havia amor. Há amor.

Aos vinte e dois anos, formei-me em jornalismo e fui fazer uma pós-graduação em São Paulo. Lá, comecei a trabalhar com jornalismo investigativo. Meu irmão também mudou-se da cidade para cursar a faculdade.  Já morava fora há três anos quando recebi um aflito telefonema do irmão. Urgia vermos nossos pais. Fora avisado que eles estavam no hospital, feridos. Houvera um assalto em casa, na noite anterior. Um vizinho se inquietara ao ver uma janela quebrada na lateral da casa. Tocara a campanhia e, como não  atenderam, chamou a polícia para entrarem lá. Eles os acharam no chão, desacordados, sangrando. Chegamos ao hospital quase ao mesmo tempo. Beirava meio-dia. O pai estava num quarto, hematomas diversos, sem fala. Seria pelo susto? A mãe, além de hematomas, com edema cerebral. Estava na cirurgia. Mais tarde, pude ficar um pouco com ela na UTI, onde precisou ficar em observação. Um irmão de meu pai havia fechado a casa. À tardinha, fomos lá. Roupas, restos de comida, papéis, documentos, gavetas quebradas, coisas demais espalhadas pelo chão. A polícia sugerira ao tio que esperasse nossa chegada para as devidas providências. 

Fiquei em casa. O irmão retornou ao hospital para acompanhar o pai. Por onde começar a organizar? Primeiro, o chão. Juntar o que iria para o lixo. Depois, a papelada, os documentos. Havia de tudo. Escrituras da casa e de outros imóveis de nossa família, contas pagas, rascunhos de escritos de meu pai, objetos.  Uma pasta bem conservada, coisa que eu nunca havia visto antes, achei no fundo de uma gaveta. 

Então? Estou aqui neste cemitério. Busco o túmulo de minha mãe. Naquela pasta havia documentos que causaram uma guinada na minha vida, na minha cabeça. Sou filha adotada. Soube. O cemitério, década de quarenta, não está abandonado, porém, grande parte das sepulturas não têm identificação. Mortos anônimos. Eu resisto. É aqui que começa a minha história? Minha origem. História que não é única, cujos fatos ocorreram em um passado recente, porém, omitidos para a maior parte do nosso país. Eu nasci numa cela de presídio  de uma colônia de leprosos. Minha mãe, grávida, havia sido posta na colônia contra sua vontade, sem o direito de levar nem suas próprias roupas. Ela passara muito mal no final da gravidez e não dava conta de obedecer às regras da Colônia. Prenderam-na. É uma história semelhante à de muitos filhos separados de seus legítimos pais.  Começo a escrevê-la após achar o túmulo de minha mãe. É uma história que precisa sair nos jornais deste país e do mundo.  É minha luta.

(* conto publicado na coletânea Sou mulher, logo existo! Amor, liberdade, luta e resistência  - 3a. Coletânea de poesias e prosas)

imagem do Pinterest 
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NINGUÉM VAI LER O QUE ESCREVO, MAS ESCREVO


Thank you, Maria Valéria Rezende 


"Quarenta dias. Atravessei a geena. Acabo de sair da quarentena." Ler algo como isso hoje, 2021, é anseio de todo mundo. Afinal, há um ano, estamos a atravessar a geena. Digo isso para começar a falar de um contundente romance, cuja história, Alice, personagem narradora, começa a desfiar quando sai de um tempo-lugar em que ela jamais imaginara viver. Ao despejar seus sentimentos na sua fala com a Barbie, "boneca americana, my dear friend", Alice escreve um texto repleto de conexões. Links, é assim que se diz hoje, não é, Barbie? Até mesmo o título Quarenta Dias induz o leitor a inferir significados para tal intervalo de tempo. 

A grande sacada de Maria Valéria nesse romance é a Barbie, interlocutora calada, que não passa de uma ilustração na capa de moldura cor-de-rosa de um caderno de trezentas folhas já amareladas. Alice narradora vai tecendo a história ao contar à Barbie o que aconteceu e o que inventa do viver no tempo-lugar em busca de Cícero Araújo, seu "álibi" para vagar, um ser que sabia lá ela se realmente existia, filho de Socorro, uma mãe aflita de João Pessoa, segundo informação da prima Elizete, que havia ligado de lá para ela. Cícero fora trabalhar em Porto Alegre e há cerca de um ano não dava mais notícias para a mãe. "Filho perdido é coisa que mãe nenhuma aguenta." De gente perdida, Alice sabia da dor, pois seu marido, militante político na época da ditadura militar, sumira de vez, desaparecera ou morrera... Até hoje ela não sabe o que houve com ele.

Alice saíra de João Pessoa induzida pela filha única e fora morar em Porto Alegre. Essas são as cidades cenário de Quarenta Dias. João Pessoa é o lugar que, no texto, fica no pensamento de Alice. É onde ela morou, trabalhou, criou a filha, onde tinha amigos, onde podia viver seu tempo de professora aposentada, ser dona de seus horários e de seu querer, além de poder desfrutar do calor do sol e das belezas do mar da Paraíba. Em Porto Alegre, lugar do qual ela sabia apenas da friagem, do tempo quase sempre nublado, é onde ela passa seu tempo de aflição narrado em Quarenta Dias. Ocorre que a filha única a convencera a morar lá para ajudá-la a cuidar de um neto ainda não encomendado, com a justificativa de que ela e o marido, professores universitários, trabalhavam muito e estudavam, já estavam querendo um filho, mas não teriam como criá-lo sem ajuda da mãe-avó. No entanto, foi só Alice chegar lá, ocupar o apartamento alugado e mobiliado pela filha e o  asal partir para a Europa, porque o marido havia obtido uma bolsa de pesquisa e a filha aproveitaria para aperfeiçoar seus estudos. Hã?

Para falar desses quarenta dias de Alice a vaguear por Porto Alegre, seria necessário um livro inteiro. Posso falar dos links com os quais deparamos nesse romance escrito em capítulos, cada capítulo epigrafado de maneira tão apropriada com o que vem a seguir, que tornam o texto uma verdadeira enciclopédia literária. Fora outras referências a lugares, personagens políticos, diversos títulos de livros. Ah, os papeizinhos que Alice vai juntando na sua mochila durante suas andanças e que ilustram o livro: panfletos, comandas, cardápio, anúncios. Leitora eu, até me vi a ler uma história real. Confesso que desejei saber o que estava escrito atrás deles. Frases copiadas de que livros?

E mais. Os temas que permeiam Quarenta Dias no tecer do escrito são de grande profundidade, verdadeira riqueza. O leitor topa com o morador de rua, ser invisível pela sociedade, sente a solidariedade de pessoas desprovidas de tudo, reflete sobre a exclusão do povo nordestino dentro de seu próprio país, pondera sobre o papel do idoso no tempo de hoje "você precisa ocupar o seu tempo. do meu jeito." Terá Alice se encontrado na sua busca de Cícero Araújo? - a conjetura final.

I'm sorry, guys. Quisera eu um caderno de trezentas páginas para falar de Quarenta Dias. Meu papel acabou.

(* resenha publicada na Coletânea a obra de Maria Valéria Rezende  - resenhas e variações)

capa do livro Quarenta Dias
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(*) 8M: 8 de Março = Dia Internacional da Mulher: Projeto 'Homenagem a mulheres escritoras/artistas', iniciado em março/2021, por Nic Cardeal.


fotografia do arquivo pessoal da autora 


TEREZINHA PEREIRA é natural de Pará de Minas/MG, onde vive. É graduada em Letras pela UFMG, pós-graduada em EAD pelo SENAC/MG, professora aposentada, contadora de histórias e pesquisadora de autores pará-minenses. Escritora - romancista, contista, tradutora, cronista, poeta - e participante de antologias publicadas no Brasil, Uruguai, Itália e Portugal. Premiada em concursos de contos e romances no Brasil, Itália e Portugal. Coordena o 'Contoadas - ouvir para escrever', oficina de literatura existente desde 2017.

Livros publicados: Em confidência (romance, Belo Horizonte/MG: Mazza Edições, 2000); A última folha (tradução do conto The last leaf, de O. Henry, São Paulo/SP: Cone Sul, 2001); Se uma pianista numa noite branca (contos, Pará de Minas/MG: Academia de Letras de Pará de Minas, Jornal Diário, 2004); Contemplação (contos, Itaúna/MG: Associação dos Escritores de Pará de Minas, 2005); A copa do mundo sumiu: o caso dos sumiços da Taça Jules Rimet (infantojuvenil, Pará de Minas/MG: Virtual Books, 2010, e Belo Horizonte/MG: Edições Penninha, reedição em 2014); Trindade (romance, Recife/PE: Fundação Cultural FUMC, 2012); O amante imaginário (contos, Belo Horizonte/MG: Código Editora, 2012); L’Amante Immaginario (contos, Castrovillari-Italia: Edizioni Magnoliarte, 2017).

Participação em antologias e coletâneas: 10 Setembros (Associação dos Escritores de Pará de Minas, Pará de Minas/MG: Dom Bosco, 1997); FEMUP 98 – XXX Concurso de Contos (Paranavaí/PR: Gráfica Olímpica,1998); Bianuário Academia de Letras de Pará de Minas (Pará de Minas/MG: Dom Bosco, 1999); Revista Literária Sociedade Cultura Latina do Brasil (1999); Garimpando Letras (Òmnira/Bureau, 1999); Brasil em prosa & em verso (Varginha/MG: Alba, 1999); Almas Densas (contos, org. Sergio Grigoleto, Barra Bonita/SP, 1999); I Prêmio Pórtico de Prosa (Pórtico/Bureau, 1999); Modernos Contos Brasileiros 3 (Varginha/MG: Alba, 1999); Academia Dorense de Letras - I Concurso de Contos (1999); Saudade em prosa & verso (Varginha/MG: Alba, 1999); O Amor na Literatura (São Paulo/SP: Casa do Novo Autor, 2000); XXII Jogos Florais do Algarve 2000 (Racal Clube, Silves/Portugal, 2000); Bianuário Academia de Letras de Pará de Minas (Pará de Minas/MG: Dom Bosco, 2001); XXIII Jogos Florais do Algarve 200 (Racal Clube, – Silves/Portugal, 2001); Antologia Terceiro Milênio (Rio de Janeiro/RJ: ZMF, 2001); Pará de Minas em tempo de literatura - ensaios, escritos e escritores (org. Terezinha Pereira, Lígia Muniz e Márcio Simeone, Pará de Minas/MG: Academia de Letras Pará de Minas, 2012); Águas passadas - escritoras de Pará de Minas contam histórias (contos, org. Terezinha Pereira e Fátima Pérez,  2017); 2a. Coletânea de prosa Mulherio das Letras (org. Cleonice Alves Lopes-Flois, Toledo/PR: Indicto, 2018); Mulherio das Letras pela paz - contos & poesias (org. Alexandra Magalhães Zeiner  e Vanessa Ratton, São Paulo/SP: ABR, 2018); Sou mulher, logo existo! Amor, liberdade, luta e resistência - 3a. Coletânea de poesias e prosas (org. Vanessa Ratton, São Paulo/SP: ABR, 2019); Letras da quarentena - escrita de mulheres (org. Terezinha Pereira e Maria de Fátima Moreira Peres, Pará de Minas/MG: Todavoz, 2020); Contoadas - ouvir para contar (org. Terezinha Pereira, Pará de Minas/MG: Todavoz, 2020); Coletânea a obra de Maria Valéria Rezende: resenhas e variações (org. Vanessa Ratton e Adriana Mayrinck, Santos/SP: Amare Livros e Lisboa-PT: In-finita, 2021); entre outras.



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