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Mostrando postagens com o rótulo Literatura de autoria feminina

Minha Lavra do teu Livro 15 | "CARTA PARA EL NIÑO", de GLORIA KIRINUS, por Nic Cardeal

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Minha Lavra do teu Livro 15 - resenhas afetivas - LA NIÑA  QUE  ESCREVEU  PARA EL NIÑO CARTA PARA EL NIÑO (São Paulo: Paulus, 2012) é um livro infantojuvenil escrito por GLORIA KIRINUS e maravilhosamente ilustrado, numa incrível mescla de desenhos, pinturas e texturas, por Andréia Resende. A autora, na voz de sua 'menina-criança', escreve uma carta para 'El Niño'. A narrativa começa de forma muito meiga:  " Olá, El Niño!  A cada virada do vento, ouço falar de você. Dizem por aí que é por sua causa que o tempo muda e dança, e que a chuva vai e volta de mudança. Dizem também - e isto eu li no jornal, vi na TV e também recebi notícias pela internet - que você vira corrente de água quente e não sei o que mais... Que o chamam de El Niño porque nasceu em tempo de Natal e que mora longe, longe, no mundo fundo do mar (...)". Essa menina - a autora -, muito curiosa, quer saber tudo sobre o misterioso 'ser', que ela acredita morar no fundo do mar. Para saber d

DOZE POEMAS DE ANA VALÉRIA FINK | PROJETO 8M

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fotografia do arquivo pessoal da autora  8M (*) Mulheres não apenas em março.  Mulheres em janeiro, fevereiro, maio. Mulheres a rodo, sem rodeios nem receios. Mulheres quem somos, quem queremos. Mulheres que adoramos. Mulheres de luta, de luto, de foto, de fato. Mulheres reais, fantasias, eróticas, utópicas. Mulheres de verdade, identidade, realidade. Dias mulheres virão,  mulheres verão, pra crer, pra valer! (Nic Cardeal)  Viaje na poesia marcante de ANA VALÉRIA FINK : A ÁGUA DA PIA a água da pia, em círculo vai pelo ralo. e eu não tenho a tampa... assim, a vida. passando, correndo, voando, escoando depressa, sem que nada a detenha. a vida, líquida, escoando pelo ralo. e eu não tenho a tampa... (* publicado no livro Mosaico ) capa do livro Mosaico -*- FRAGMENTOS  meu coração bate em peitos outros e o líquido das veias, já extremamente fluido, é água destilada. vou me diluindo pelo mundo. não sei me guardar, o turbilhão de afeições me arrasta, e vou inteira. não tenho nada, me dividi,

Minha Lavra do teu Livro 13 | "O PAI DO CATAVENTO", de GLORIA KIRINUS, com ilustrações de MÁRCIA CARDEAL - por Nic Cardeal

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Minha Lavra do teu Livro 13 - resenhas afetivas - O MENINO C A T A V E N T O E SEU   'MANTRA RODOPIANTE':   "VOU CHAMAR MEU PAI,   VOU CHAMAR MEU PAI!" Por que tem gente que tem pai e tem gente que não tem pai? Quando criança, eu nunca cheguei a fazer essa pergunta, porque achava tão natural ter pai e mãe dentro de casa, que pensava que todas as pessoas no mundo eram assim, tudo certinho: pai, mãe e filho...  Depois de um pouco mais crescidinha, comecei a notar que, de fato, tinha gente que não tinha pai, assim como também tinha gente que não tinha mãe e, várias vezes, muita gente não tinha nem um, nem outro... Então, eu cresci e compreendi que são muitas as possibilidades de respostas para essa pergunta. E, para cada caso, serve apenas uma... E você, alguma vez já se fez essa pergunta: - Por que tem gente que tem pai e tem gente que não tem pai, tem gente que tem mãe e tem gente que não tem mãe? Eu lembrei disso no dia em que li esse livro incrível, escrito por GLO

SEIS POEMAS DE SIL SCHMIDT | PROJETO 8M

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fotografia do arquivo pessoal da autora  8M (*) Mulheres não apenas em março.  Mulheres em janeiro, fevereiro, maio. Mulheres a rodo, sem rodeios nem receios. Mulheres quem somos, quem queremos. Mulheres que adoramos. Mulheres de luta, de luto, de foto, de fato. Mulheres reais, fantasias, eróticas, utópicas. Mulheres de verdade, identidade, realidade. Dias mulheres virão,  mulheres verão, pra crer, pra valer! (Nic Cardeal) Mergulhe na poesia sempre surpreendente de SIL SCHMIDT : A ÚLTIMA CARTA  Há muito que escrevo versos tontos sem graça  por que insistir se queres ir aonde o vento corta Aqui é árido e já ouço o silêncio dos afogados  neste emaranhado de quase noite em cartaz Nem mesmo planto ou rego flores os canteiros  a praça que me rodeia foi bem menos escassa É hora qualquer novo sinal soaria como lâmina  que esgarça abrindo velhas feridas sobre brasa O caminho está aberto melhor assim meu caro do que a espera ilusória-atroz dos que se casam Ouço um fino assobio agora ali - talve