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PONTE-AR: literatura preta em dia(logo) | Apneia - Catita

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  Coluna 03 Apneia Há muitos anos, fiz uma Oficina de Crônicas com Antônio Prata. Estávamos empolgadas com a oportunidade em um evento de um outro colégio, eu e uma colega de trabalho que se tornou grande amiga, dessas de verdade, que discordam, são parceiras, se afastam, se respeitam e se amam. É curioso voltar a ser aluna, mesmo que por algumas horas: a gente incorpora o personagem e apimenta com o olhar crítico, quase ácido da profissão. Tudo corria desafiadoramente bem, até que no momento de comentar os exercícios propostos, afinal era realmente uma oficina, Antônio me disse que eu escrevia bem, no entanto tinha material para umas vinte crônicas em um só parágrafo! Nem dava para respirar! Eu quero muito melhorar isso, Antônio. Mas continuo falhando.  “Ponha o foco em um”. Um ano do primeiro caso de Covid19 registrado no Brasil, 26 de fevereiro de 2021. Tanto já foi dito, desdito e revisto sobre essa doença, o coronavírus e a pandemia que, como diz o nome, tomou conta do globo te

Vox Marielle, saudades, homenagem e um poema inédito para Marielle Franco - Chris Herrmann

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Imagem: Wikipedia Commons Vox Marielle por Chris Herrmann Há dois anos, no dia 14 de Março de 2018, o Brasil sofreu um abalo terrível. A Vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Pedro Gomes foram covardemente executados no Rio de Janeiro. Agora o mundo inteiro sabe e continua perplexo. Muitas perguntas sem respostas. Muitas respostas sem perguntas. Sabemos quem matou. Sabemos quem sabe mais sobre quem mandou matar, mas autoridades abafam o escândalo. Marielle incomodou por ser negra, por assumir um relacionamento homoafetivo, por dar voz aos LGBTs, por ter tido seus pés fincados na luta e preocupação com as favelas e favelados, por ser voz ativa na política para os pobres, esquecidos e renegados. Quiseram calar para sempre sua voz, mas não conseguiram. Sua voz ficou ainda mais forte em nosso peito e no mundo inteiro.  Ainda me membro do momento que li a notícia, do choque e do quanto chorei de tristeza e incompreensão deste mundo cheio de ódio. Ainda muito a