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Era uma vez 11 I Literatura infantil inclusiva da brasiliense Alessandra Alexandria

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“E a menina emocionada deixou um belo recado para todos que não se aceitam como são.  Ela ensinou que nós somos diferentes e únicos.  Algumas pessoas são baixas, outras são altas.  Algumas tem a pele clara, outras tem a pele escura  e também tem as pessoas com alguma deficiência física,  mas nada disso importa, precisamos respeitar o outro como ele é.”   Esse trecho pertence ao livro A borboleta e a menina da escritora Alessandra Alexandria. A Borboleta e a menina foi uma história criada no último estágio na Faculdade de Educação da autora. “Fui professora estagiária de uma aluna especial na educação infantil. Ela uma criança linda, impossibilitada de andar. Adorava borboletas e gostava também de segurar a corda para os amigos brincarem de pula-corda. Foi ela quem me motivou escrever esta história”, nos conta Alessandra.  A história gira em torno de uma menina com deficiência física, que tem muitos sonhos e gostaria de ser uma borboleta para conhecer vários lugares. E a borboleta

ERA UMA VEZ 10 I A magia da infância na literatura infantil da escritora Maíra Gomes

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  “O Tempo é o culpado, Que não ouve o meu pedido. Não custa nada passar voando Quando não estou contigo.”                 Esses versos fazem parte do livro “ A Menina e o Tempo ” da escritora Maíra Gomes. Maíra Gomes é jornalista de formação e escritora por convicção. Sua porta de entrada para a literatura infantil foi a maternidade.  “Eu sempre escrevi, mas foi por causa do Caio que voltei meu interesse para as histórias infantis”, conta. O livro “ Infância ” foi escrito em 2012. A história é curiosa porque em momento nenhum a poesia, cujo título original era “Saudades da Infância”, foi escrita para crianças. “Era eu, alimentando a criança que fui, em um dia de muita saudade da minha avó. A poesia ficou guardada até que um dia recebemos alguns livros do projeto Leia para uma criança, do Itaú.  Percebi que um dos livros se assemelhava muito com a minha poesia, não no conteúdo, mas na forma, e isso me fez despertar para o desejo de publicar um livro”, revela a autora. Infânci

Improvisos & Arquivos | árvore/poemas - publicação coletiva

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|  Improvisos & Arquivos - 08 | Árvore - poemas por Chris Herrmann Esta é a oitava edição do nosso projeto de improvisos que se transformou em coluna.  Improvisos & Arquivos  terá sempre alguma variação de abordagem, mas manterá a ideia de improvisação, seja minha por sugestão de amigos ou vice e versa. A publicação de hoje contém poemas de 16 autores (mulheres e homens) dos amigos que aceitaram o desafio de escrever sobre o tema acima proposto.  Agora, vamos aos resultados, lembrando que alguns dos poemas trazidos podem não ser inéditos. Como o nome da coluna já diz sobre a fonte - improvisos & arquivos... Arte de Lu Valença p o e m a s Passageira Desfeita amá-la, tão frágil, tão pele. Inteira de fendas, equibrista. Escrita e Nódoa, átimo prazer, paisagem e viagem, instantes e querer. A flor sangra forte, desembarca no abate brasão escarlate amor sem espera. Fez-se ao combate, destino ou vala, em veias de aço. Desfeita a mala, com sombra e  bagaço. Maria Elizabete Nascimen

Cuide-se ! | Marilia Kubota

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MOSAICO Coluna 19    –   Crônica Cuide-se! por Marília Kubota Cuide-se! É assim que nos despedimos, durante este tempo de isolamento social. A recomendação é para continuar com o isolamento. Quando necessário sair de casa, usar máscara e álcool gel e praticar o distanciamento.  Eu penso que é preciso uma aprendizagem sobre o que significa cuidar-se.  É comum querer cuidar de outros e esquecer-se de cuidar de si. Alimentar-se corretamente, fazer exercícios, cortar o cabelo, pintar as unhas e hidratar a pele é cuidar-se  ? Sem dúvida.  Mas há outros cuidados, que pouco observamos, no afã de nos relacionarmos com o próximo. Vivemos numa cultura que prega: "Cuidar é amar!". E assim nos dedicamos a cuidar de marido, namorado, filhos, pais, avós, cachorros, gatos, plantas, casa, amigos. Não pensamos que precisamos, antes de tudo, cuidar de nós.   E quando temos responsabilidade de cuidar, a tendência é extrapolar os limites. O outro precisa tanto! O sono, a alimentação, a leitura d

ERA UMA VEZ 7 I De mãe leitora à escritora: a literatura infantil de Silvia Delázzari

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“Quando acordo e vejo o sol Dou mil pulos de alegria Bola, bonecas, barquinhos Brincar muito – que euforia!   Porém, se a chuva aparece, Nunca fico triste, não. Logo encontro o que fazer Dominó, xadrez, pião.   Esse lindo poema está no livro Catarina – a tartaruga poetisa da escritora paulista Sílvia Delázzari cuja temática é a resiliência. Esta é abordada a partir da perda de uma olimpíada de matemática e de um concurso de desenho sofridos pela protagonista, o que a deixa com raiva e muito muito triste.   Com a ajuda de seu melhor amigo, Calopsildo, Catarina vai compreendendo que altos e baixos fazem parte da vida e, assim, resolve seu conflito interno ao mesmo tempo que descobre seu maior talento. Silvia Delázzari iniciou sua produção na Literatura Infantil por causa da maternidade, a primeira história foi criada com e para a sua filha. Na época, ela passava muito tempo fora de casa, então encontrava uma maneira de estreitar os lações afetivos com a filha,