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Mostrando postagens que correspondem à pesquisa por Adriana Mayrinck

A POESIA INTROSPECTIVA DE JULLIE VEIGA | Projeto 8M

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fotografia do arquivo pessoal da autora 8M (*) Mulheres não apenas em março.  Mulheres em janeiro, fevereiro, maio. Mulheres a rodo, sem rodeios nem receios. Mulheres quem somos, quem queremos. Mulheres que adoramos. Mulheres de luta, de luto, de foto, de fato. Mulheres reais, fantasias, eróticas, utópicas. Mulheres de verdade, identidade, realidade. Dias mulheres virão,  mulheres verão, pra crer, pra valer! (Nic Cardeal) Viaje na poesia introspectiva de JULLIE VEIGA : AMOR MAIOR Porquanto narrei às paredes e também aos céus  toda a ânsia  de sair de meu mundo e ir até o fim do teu  os pensamentos altívolos estão cirandando as nuvens, e suas esquinas, e seus recamos. Vibra, decerto, em meu peito o todo dum amor imarcescível que carrego comigo e que é teu tanto quanto meu. E teus olhos, tão castanhos - também meus lavados de mel e luz, brilhando mais que mil Sóis como me chamassem e me envolvessem - silenciosamente - em interrogatórios  que não poderia, e não posso redarguir. E, assim,

Coluna 02 - In-Confidências - por Adriana Mayrinck

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                  |  coluna 02 | Boas e Más Intenções - um paralelo entre as duas margens do Atlântico em tempos de pandemia. por Adriana Mayrinck O primeiro momento foi de surpresa, incertezas e sentimentos adversos. Quase um ano se passou, após a invasão de um inimigo invisível, que não escolhe a quem atacar, mas silenciosamente, parou o mundo, deixando a vida em suspenso. E conseguiu atingir a todos, em setores diversos, sem piedade.   Mas não só aumentou o desemprego, lotou hospitais, levou os profissionais de saúde à exaustão e desespero, destruiu famílias e distanciou amigos, cancelou o ritmo natural da vida cotidiana, como também exerceu imensa influência exarcebando a revolta,  a violência, o racismo, o feminicídio, entre tantas outras doenças enraízadas em nossa sociedade moderna.   Nasci no Brasil, construí a minha história e há quase 4 anos, escolhi Portugal, como segunda pátria. Acho que sempre me senti luso-brasileira, e sinto-me em casa, respeitando e amando igualmente os

A POESIA DE SOLANGE PADILHA | Projeto 8M

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(fotografia do arquivo pessoal da autora ) 8M Mulheres não apenas em março.  Mulheres em janeiro, fevereiro, maio. Mulheres a rodo, sem rodeios nem receios. Mulheres quem somos, quem queremos. Mulheres que adoramos. Mulheres de luta, de luto, de foto, de fato. Mulheres reais, fantasias, eróticas, utópicas. Mulheres de verdade, identidade, realidade. Dias mulheres virão,  mulheres verão, pra crer, pra valer! (Nic Cardeal) Viaje na poesia maravilhosa (e instigante!) da grande escritora  SOLANGE PADILHA : (capa do livro 'Safographia') 1) sombro sem você ando duplamente (* poema publicado no livro 'Safographia') -*-*-*- 2)  Sinto a dor que morde. Bato asas. Asas batem ao vento. Mordem a dor. Sinto o vento bater asas. Rumo ao norte. Não há mais dor. (* poema publicado no livro 'Escrita labial') -*-*-*- (capa do livro 'Escrita labial) 3) O desenho de um coração é banal mas quando escrevo  eu te amo,  o sentimento torna-se possível. Às vezes penso que você mora em

"A RELAÇÃO SISTÊMICA AUTOPOIÉTICA NAS GESTAS DAS ÁGUAS - NAS TROVAS DAS AMAZONIDADES", ARTIGO DE ISABEL CORGOSINHO

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fotografia do arquivo pessoal da autora  A RELAÇÃO SISTÊMICA AUTOPOIÉTICA NAS GESTAS DAS ÁGUAS – NAS TROVAS DAS AMAZONIDADES  sobre o livro "Amazonidades - gesta das águas", de Marta Cortezão                                                       por Isa Corgosinho   O livro que desenha os cursos das amazonidades nos indica, logo no título, uma das possíveis chaves interpretativas: seguir as gestas das águas. Seguindo os fluxos dos braços dos rios que deslizam sob a linguagem poética, adentramos um mundo que em nada refrata o modelo como a ciência moderna percebia o homem e seu ecossistema. O relógio, metáfora da forma mecânica de descrição deste mundo, é incapaz de marcar a complexidade da união sistêmica dos afluentes gestados nos capítulos, unidades unas e potentes, que formam um todo. O eu lírico, que se desdobra nas experiências vivenciadas no e pelos rios, não é um mero observador do curso e concurso das águas. Se vê refratado e refrata para o leitor as relações in