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Coluna 08 | LIVREMO-NOS! TEODORO de Terezinha Malaquias (Alemanha)

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Coluna 08 A coluna LIVREMO-NOS apresenta com imensa satisfação um livro que vai mexer com as suas emoções, da querida artista visual e escritora Terezinha Malaquias. TEODORO Teodoro é um livro de Poesia estruturado em narrativas e em pequenos contos sobre experiências que perpassaram o processo de luto e de renascer pós-luto da autora. Marcado por acontecimentos de sua vida e de seu cotidiano, tanto na Alemanha quanto no Brasil, as memórias do presente e do passado ganham vida pelo olhar da menina e da mulher Terezinha Malaquias. Capa, textos e ilustrações feitos pela autora. "Teodoro é cura, amor, lembrança e um resgata a criança que eu fui. É a escrita da mulher que eu sou!" Quem quiser se presentear ou presentear alguém que ama, aqui está o #Teodoro! Livro bilíngue (português-inglês) Onde comprar:   www.terezinhamalaquias.com   (entregas no Brasil e Europa) Amazon @terezinhamalaquiasperformer     Canal no YouTube:  https://www.youtube. com/user/TereMalaquias Blog:   http:

Para não dizer que não falei dos cravos | Três poemas de José Luiz Marcelino

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  Coluna 18 Três poemas de José Luiz Marcelino A VIDA DE UM POETA Um poeta tudo ver tudo sente É gentil, romântico, cavalheiro e inteligente. A vida de um poeta é viver sonhando com o ideal É viajar na fantasia é escrever de noite ou de dia no imaginário ou real A vida de um poeta é viver buscando o poema perfeito É viver pensando com o coração é navegar na imaginação é acreditar em tudo que é feito A vida de um poeta é sempre pensar em uma poesia É tocar o coração de alguém, se emocionar enquanto escreve também, é ter prazer em publicar alegria. A vida de um poeta é feita de grandes desafios É escrever na hora certa é se trancar na porta aberta é se arrepiar com calafrios A vida de um poeta tem altos e baixos como carrossel É uma mistura de sentimentos, a poesia vem a qualquer momento só precisa de caneta e papel. A vida de um poeta foi escrita pelas mãos de Deus É ele quem nos trás alegria quem nos faz lembrar e ter melancolia e devolve esperança a quem já p

Coluna 12 | Fala aí... Shirlei Pinheiro (Brasil)

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  |   coluna  12  |   Incentivadoras por  Shirlei Pinheiro  (autora convidada) Outro dia eu estava em um ponto de ônibus esperando um para ir para casa, e como já era noite estava bem cheio. Várias pessoas conversando e uma dessas conversas chamou a minha atenção, dois homens falando sobre as suas respectivas esposas, o primeiro falava da mulher com alegria e entusiasmo, tecendo elogios e dizendo como a incentivava a trabalhar, estudar e correr atrás dos seus sonhos, já o segundo só reclamava e falava em tom de deboche que não podia dar muita “corda” para ela senão dava problema. Achei curioso esse diálogo, pois os dois pareciam ter a mesma idade, ou seja, faziam parte da mesma geração, e pensavam de formas tão diferentes. Nisso entrei no meu ônibus e fiquei pensando sobre aquela conversa.  É claro que hoje em dia as mulheres podem e fazem o que querem, podem ter a profissão que escolherem e nada as impedem de alcançar os seus objetivos, e isso é maravilhoso. Mas, porque isso ainda é u

Cinco poemas de Gabriela Lages Veloso | "Vênus"

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Imagem de pasja1000 por Pixabay.   Cinco poemas de Gabriela Lages Veloso Vênus   Folheando uma revista, Deparo com um rosto, uma história. Uma mulher impecável, A beleza personificada. Mas, ao observar atentamente Sua face, vejo apenas uma forma, Um esboço de vida.   Folheando o grande livro da história, Deparo com uma luta ancestral Pelo pomo da discórdia.   Muitos sóis e luas se passaram, E a pergunta permanece: Quem é a mais bela?   Com o passar das estações, Em um giro pelo globo, As formas mudaram, Sempre mais apertadas, Inalcançáveis E cruéis.   Talvez, em um futuro distante, Alguém compreenda que A beleza é um espelho de muitas faces.     O maquinário   De Mão em Mão, Peça por peça, Tudo é padrão. Produtos. Palavras. Pessoas. Tudo é instantâneo.   Em um piscar de olhos, Tudo é lixo. E as Mãos recomeçam a sua árdua tarefa, Peça por peça, Tudo é eternamente novo.   Velocidade. Padrão. Lixo. Ant

MulherArte Resenhas 08 | "O quarto canal", de Clara Arreguy: um misto de alívio e suplício, utopia e distopia; um tributo à educação

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O quarto canal , de Clara Arreguy:  um misto de alívio e suplício, utopia e distopia;  um tributo à educação - Por Maria Amélia Elói Quando Clara Arreguy anunciou que lançaria romance novo, intitulado O quarto canal , versão bilíngue Português-Inglês, por sua própria editora, a Outubro Edições (outubroedicoes.com.br), logo fiquei interessada em conhecer a história. Imaginei que encontraria naquele universo narrativo algum tipo de consolo anestésico ou ensinamento cirúrgico. Isso porque, em 2020, em plena pandemia, vim finalmente a experimentar o tal tratamento de canal, não só uma, mas duas vezes, após episódios de dor de dente — eu, que até então só conhecia as habituais limpezas, pequenas obturações, a plaquinha noturna de acrílico e os aparelhos ortodônticos da infância e da juventude. Quem me deu o livro foi a escritora Flávia Ribas, numa brincadeira de amigo oculto do Instituto Casa de Autores (casadeautores.com.br), em dezembro, e só agora tive a chance de me deitar na cadeira do

PONTE-AR: literatura preta em dia(logo) | Apneia - Catita

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  Coluna 03 Apneia Há muitos anos, fiz uma Oficina de Crônicas com Antônio Prata. Estávamos empolgadas com a oportunidade em um evento de um outro colégio, eu e uma colega de trabalho que se tornou grande amiga, dessas de verdade, que discordam, são parceiras, se afastam, se respeitam e se amam. É curioso voltar a ser aluna, mesmo que por algumas horas: a gente incorpora o personagem e apimenta com o olhar crítico, quase ácido da profissão. Tudo corria desafiadoramente bem, até que no momento de comentar os exercícios propostos, afinal era realmente uma oficina, Antônio me disse que eu escrevia bem, no entanto tinha material para umas vinte crônicas em um só parágrafo! Nem dava para respirar! Eu quero muito melhorar isso, Antônio. Mas continuo falhando.  “Ponha o foco em um”. Um ano do primeiro caso de Covid19 registrado no Brasil, 26 de fevereiro de 2021. Tanto já foi dito, desdito e revisto sobre essa doença, o coronavírus e a pandemia que, como diz o nome, tomou conta do globo te

Preta em Traje Branco | Versus in Veritas de Valéria Rufino

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Coluna 16 Versus in Veritas de Valéria Rufino Fonte: pixabay.com Sonhos Toc, toc, toc são passos Tocando o assoalho de um velho casarão Da escadaria rola um corpo Gotas de vinho chileno Lambuzam o cálice Na mão de uma criança Que olha a cena Sentindo calafrios Tremendo as mãos e os olhos Chora um sorriso fingido...   Sensores Ouvido tem, Cabeça sem orelhas. Armado tem, O nariz que não cheira. O gosto tem, Sabores de não... O pão que levo à boca Tem o odor derretido Da tua saliva. Tragará a dor De me ter, Sem a mim dar valor.                           Valor...                           Valores... ... A tradição                    Que não queria                    Está presente ...Inconsciente... Fim Este é o fim... Entre linhas  o vazio Preenchido pelo obscuro laço da prisão A palavra envolve a mente Como a forca degola a força A altivez do homem Onde a tinta não chega A alma poética Marca sua presença O fim está nas linhas Traça