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Coluna 01 | Mulherio das Letras na Lua - Apresentação

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coluna 01 Apresentação da nova coluna MULHERIO DAS LETRAS NA LUA A lua é relacionada à mulher e vista como entidade feminina desde o início dos tempos. Ao influenciar a natureza, as marés, e o nosso corpo, em suas diversas fases, ficamos à sua mercê, quando o quisito é emoção e sensibilidade. Desde as crendices populares, ciência, misticismo, filosofia, literatura, entre outros, a sua grandeza, luminosidade, magia, explendor e mistério, há séculos seduzem, inspiram, instigam e nos conduzem. A poesia tornou-se a ponte entre nós, simples mortais e essa divindade que ainda hoje, tentamos conquistar. A mulher ainda não chegou com os pés na lua, mas com certeza a nossa cabeça, sentidos e imaginário há séculos coabitam nesse território tão íntimo de cada uma de nós. Pensando nisso, e em todas as expressões relacionadas à lua e a mulher, foi criado por Chris Herrmman o grupo no Facebook Mulherio das Letras Na Lua ,  somente para produção poética em língua portuguesa. Esta coluna, tem o intuit

Coluna 03 | Fala aí... Maria Antonieta Oliveira (Portugal)

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                                                | coluna 03 | Recordar é viver  por Maria Antonieta Oliveira                                           (autora convidada) Não é fácil vivermos estes tempos de confinamento, em que um inimigo invisível, pode surgir e atacar-nos a qualquer momento. Temos que nos reinventar, mudando hábitos, criando espaços e viver de outro modo. Ler, escrever, ouvir música, fazer meditação, yoga, sei lá que mais, algo que ajude a passar o tempo, nestes tempos em que o tempo parece ser muito mais longo do que era antes. Ter pensamentos positivos, recordar momentos felizes, falar com pessoas que amamos, mesmo que seja através da internet, que felizmente, tem sido um meio de interação entre famílias e amigos, muito valioso, tudo isto nos aliviará o desespero da “prisão” a que este vírus nos impôs. Ao falar em recordar momentos felizes, lembrei-me de um excerto de um livro, que está em standby, mas que um dia sairá à luz do dia, e que passo a transcrever: - LEM

Coluna 02 | Fala aí... Isabel Bastos Nunes (Portugal)

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| coluna 02 | A vida on-line por Isabel Bastos Nunes                                                      (autora convidada)   Descobri penosamente que a minha vida dependia muito do contacto pessoal,  dos abraços e beijos, dos risos e gracejos de todos quanto me rodeavam. Os convívios informais, as tertúlias, as apresentações e lançamentos de livros que faziam o meu dia-a-dia eram-me absolutamente necessários, mas só tive a noção disso quando me dei conta que as palavras de ordem eram: - isolamento, confinamento, distâncimento. Ao longo destes meses, o meu contacto e a minha prestação como poeta tem-se remetido on-line (apenas conversando com o meu computador). Foi preciso chegar aqui, para perceber o quanto me faz falta um simples abraço! Quando dei conta da realidade, dei-me a ler os postes dos meus amigos em longos desabafos, em partilhas de poemas, músicas, e agradecimentos aos comentários por baixo escritos, coisa que normalmente me passava ao lado. Egoisticamente pensava

Coluna 01 - In-Confidências - Apresentação, por Adriana Mayrinck

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| coluna 01 | Estreando minha coluna na Revista! por Adriana Mayrinck As árvores balançam suavemente nesse final de tarde, através da janela acompanho a vida que passa pelas ruas desertas, em mais um estado de emergência e confinamento em Portugal. Mas com outro olhar, outra percepção do que aconteceu em março de 2020. Atravessei todas as situações e emoções, sentidas e vividas através da janela, do ecrã, dos livros, filmes ou lives, nesse tempo. Em março vai fazer um ano, em qua as únicas pessoas que tenho contato físico são os que moram comigo (família), ou desconhecidos em supermercados, fármácia, médicos, dentista ou correios. Quase um ano sem encontrar amigos, parceiros, autores, leitores. No início, ainda almocei com dois amigos e tomei um café com outro. No mais, aprendi a conviver entre o distânciamento físico, mas tão perto virtualmente ou por telefone e a vontade de desconectar e dar um tempo das redes sociais. Aprendi a superar antigos paradigmas, despertar os meus sentidos,