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Para não dizer que não falei dos cravos 01 | Sete poemas de SEH M. PEREIRA

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  Para não dizer que não falei dos cravos (01) Sete poemas de  SEH M. PEREIRA , em:  "DISTANTE  COMO  OS DEUSES SURDOS" AÇUDE  (pp. 5-6) severina atravessava o rio com a vista. e via o velejo partindo                                            a perder de vista se pudesse                       construiria uma barreira no rio, com as pedras do caminho ninguém consegue manter a guarda levantada, de suas lembranças, por muito tempo  severina atravessava o rio com a vista e ia, pérola                        até onde a vista alcança. via: o veleiro, o pescador, o aceno o longe                  e vesgava o joelho em sinal de reza. e sem escudos: ou atiro-me no rio e despeço do veleiro ou não peço ajuda e  jogo fora os remos. concha da concha do mar                                                 e que não se perdeu. severina. ou recuso a minha própria ajuda e jogo fora os remos ou despedaço as esperas e finjo paciência; mas viver à deriva, isso eu não consigo -*-  fotografia do arq