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A intensa e ousada poética de Amanda Helena em uma crônica e um poema

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Pinterest, sem anotação de autoria A MENINA ESCUTA RAY, ENQUANTO O MUNDO ENFUMAÇADO SORRI.                             por Amanda Helena                                 Ai de mim que contemplo o muro caiado dos sepulcros e seu portão de ferro bruto e roubo a história dos ossos em meu pensar. Sim, chego a sentir inveja dos ossos que se tornam vivos em minha mente , penso na mesa posta, numa família reunida, nas músicas que ouviram, no sexo que suaram e nas batalhas perdidas. Repousam agora serenos e não há mais épocas e talvez alguma alma ali recolhida também me mire e sinta inveja por eu ter vida (???) Digo, pois, a tal alma perdida " não se engane, há em mim mais pó, que das almas partidas". Naquelas lajes encerraram se histórias com sentido, de uma simplicidade pacífica e dão enfim descanso as que nessa terra andaram perdidas. Quem nasce pra pó, de infância se percebe, já vem com uma dor indefinida e um estranhamento pretérito, enquanto as mamães d