Postagens

Mostrando postagens com o rótulo Literatura de autoria feminina

A POESIA MARCANTE DE SILVANA GUIMARÃES | PROJETO 8M

Imagem
fotografia do arquivo pessoal da autora  8M (*) Mulheres não apenas em março.  Mulheres em janeiro, fevereiro, maio. Mulheres a rodo, sem rodeios nem receios. Mulheres quem somos, quem queremos. Mulheres que adoramos. Mulheres de luta, de luto, de foto, de fato. Mulheres reais, fantasias, eróticas, utópicas. Mulheres de verdade, identidade, realidade. 'Dias mulheres virão',  mulheres verão, pra crer, pra valer! (Nic Cardeal) Navegue na poesia sempre marcante de SILVANA GUIMARÃES : MAMUSKAS a trisavó cresceu com a mania de recolher nuncas a bisavó passou a vida colecionando nãos a avó, entre rezas, reunia quimeras a mãe empilhava lamúrias ela habituou-se aos muros a filha junta janelas a neta, pássaros (* do site escritorassuicidas.com.br , outubro/2013) -*- haicai-imagem do arquivo pessoal da autora  -*- O ÓBVIO LANCINANTE  a morte é um milagre: ela vem leva um e outros morrem ao redor de quem foi: todo morto nunca é um só na sua dor não existe rota de fuga não há esconderijo

OITO POEMAS DE MARLENE DE FÁVERI | PROJETO 8M

Imagem
fotografia do arquivo pessoal da autora  8M (*) Mulheres não apenas em março.  Mulheres em janeiro, fevereiro, maio. Mulheres a rodo, sem rodeios nem receios. Mulheres quem somos, quem queremos. Mulheres que adoramos. Mulheres de luta, de luto, de foto, de fato. Mulheres reais, fantasias, eróticas, utópicas. Mulheres de verdade, identidade, realidade. 'Dias mulheres virão',  mulheres verão, para crer, para valer! (Nic Cardeal) Mergulhe na poesia feminista - pulsante, ardente, dolorida, resistente - da grande escritora  MARLENE DE FÁVERI , em oito poemas selecionados de seu livro  SE PULSA, ARDE E RESISTE : capa do livro Se pulsa, arde e resiste SANTO CORPO Santo corpo de carnes cruas, Despe tuas curvas e Deixa nus somente os olhos, Púbis, pernas, seios, pelos, Ventre, fortaleza do ovário,  Sacrário da procriação,  O alimento mais caro Brota do peito, Seios de Vênus  Pernas que marcham Braços que embalam Mulher, corpo santo, Mulher, santuário.  (p. 26) imagem do Pinterest  -*-

Minha Lavra do teu Livro 15 | "CARTA PARA EL NIÑO", de GLORIA KIRINUS, por Nic Cardeal

Imagem
Minha Lavra do teu Livro 15 - resenhas afetivas - LA NIÑA  QUE  ESCREVEU  PARA EL NIÑO CARTA PARA EL NIÑO (São Paulo: Paulus, 2012) é um livro infantojuvenil escrito por GLORIA KIRINUS e maravilhosamente ilustrado, numa incrível mescla de desenhos, pinturas e texturas, por Andréia Resende. A autora, na voz de sua 'menina-criança', escreve uma carta para 'El Niño'. A narrativa começa de forma muito meiga:  " Olá, El Niño!  A cada virada do vento, ouço falar de você. Dizem por aí que é por sua causa que o tempo muda e dança, e que a chuva vai e volta de mudança. Dizem também - e isto eu li no jornal, vi na TV e também recebi notícias pela internet - que você vira corrente de água quente e não sei o que mais... Que o chamam de El Niño porque nasceu em tempo de Natal e que mora longe, longe, no mundo fundo do mar (...)". Essa menina - a autora -, muito curiosa, quer saber tudo sobre o misterioso 'ser', que ela acredita morar no fundo do mar. Para saber d

DOZE POEMAS DE ANA VALÉRIA FINK | PROJETO 8M

Imagem
fotografia do arquivo pessoal da autora  8M (*) Mulheres não apenas em março.  Mulheres em janeiro, fevereiro, maio. Mulheres a rodo, sem rodeios nem receios. Mulheres quem somos, quem queremos. Mulheres que adoramos. Mulheres de luta, de luto, de foto, de fato. Mulheres reais, fantasias, eróticas, utópicas. Mulheres de verdade, identidade, realidade. 'Dias mulheres virão',  mulheres verão, pra crer, pra valer! (Nic Cardeal)  Viaje na poesia marcante de ANA VALÉRIA FINK : A ÁGUA DA PIA a água da pia, em círculo vai pelo ralo. e eu não tenho a tampa... assim, a vida. passando, correndo, voando, escoando depressa, sem que nada a detenha. a vida, líquida, escoando pelo ralo. e eu não tenho a tampa... (* publicado no livro Mosaico ) capa do livro Mosaico -*- FRAGMENTOS  meu coração bate em peitos outros e o líquido das veias, já extremamente fluido, é água destilada. vou me diluindo pelo mundo. não sei me guardar, o turbilhão de afeições me arrasta, e vou inteira. não tenho nada, m