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A POESIA REFLEXIVA E INQUIETANTE DE MÁRCIA MAIA | PROJETO 8M

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fotografia do arquivo pessoal da autora  8M (*) Mulheres não apenas em março.  Mulheres em janeiro, fevereiro, maio. Mulheres a rodo, sem rodeios nem receios. Mulheres quem somos, quem queremos. Mulheres que adoramos. Mulheres de luta, de luto, de foto, de fato. Mulheres reais, fantasias, eróticas, utópicas. Mulheres de verdade, identidade, realidade. Dias mulheres virão,  mulheres verão, pra crer, pra valer! (Nic Cardeal) Mergulhe na poesia reflexiva e inquietante de MÁRCIA MAIA : INTIMIDADE se tocar um blues e eu estiver de azul como a tarde me beija o pescoço me explora o decote (aos amigos se permitem certas intimidades ) mas, se tocar um tango dança comigo beija-me a boca quem sabe me ama (que não é de ferro a amizade) depois tomar café com leite e pão torrado e seguir sendo amigos por infinitas outras tardes (* poema publicado nos livros Um Tolo Desejo de Azul e na 2a. Coletânea Poética Mulherio das Letras ) capa do livro Um tolo desejo de azul -*- PRESTIDIGITAÇÃO sou a que se p

Resenha do livro de Márcia Maia, ONDE A MINHA ROLLEIFLEX?

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A FOTOGRAFIA DA POESIA por Nic Cardeal    ONDE A MINHA ROLLEIFLEX? (Recife: Fundação de Cultura Cidade do Recife, 2012) é um livro escrito por MÁRCIA MAIA , ganhador do 'Prêmio Eugênio Coimbra Junior - Poesia' (Recife, 2008), que reúne poemas que parecem fotografar, além da realidade, a própria imaginação da autora. De um texto suave, delicado, amoroso, mas também forte - também político - como bem diz Amador Ribeiro Neto, ao prefaciar a obra: "(...) Não é preciso um tratado de fotografia ou de astronomia lunar para alumbrar-se com a poesia concisa, miúda, delicada de Márcia Maia. Mas, ao mesmo tempo, poesia forte como um touro madrileno. O que a mão esquerda lhe ensinou, o poeta aprendeu com Miró. A mão direita já nascera picassiana (...)" (MAIA, 2012, p. 6). Enquanto os olhos viajam pelas páginas, a mente inclusive é capaz de 'fotografar' os poemas de Márcia, tamanho o mergulho nas ondas dessa 'rolleiflex' imaginária! Imaginação que