A força poética de Yasmin Morais - três poemas
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Desenho por W Patrick O DÉSPOTA Que faria, se te impões, intruso, no Palácio de minha Memória? Tu que vens manchado, prenhe das lamúrias do Século. A perfídia segue-te, e és dissonantemente pérfido. Teus lábios destilam xilocaína, E afirmas, vil, o quão desejas entorpecer-me do Mundo. Lambo-te em cada uma das protuberâncias, se estamos solitários, Sob o Luar pálido, nas entranhas da Noite. Às tuas mãos ásperas, Devotaria, secretamente, a minha Carne. No rompante da Aurora, és arauto do temeroso exército inimigo, À noite, te refugias em meu Castelo, insosso e escamado. Curas cada uma das tuas feridas, em meu Leito desolado. E eu, que me deito sobre tua barriga de misérias, Negaria até a Morte, que a ti recebera, Nas entranhas de Mim. Atrai-me a tua imundícia, e a brancura de tua derme déspota. Traidor, te rastejas furtivamente, entre o Campo e meus Lençóis. Desperto, e há temor entre as Mulheres de meu povo. Teu Exército pisoteara nossa