Postagens

Mostrando postagens com o rótulo artigo

"A RELAÇÃO SISTÊMICA AUTOPOIÉTICA NAS GESTAS DAS ÁGUAS - NAS TROVAS DAS AMAZONIDADES", ARTIGO DE ISABEL CORGOSINHO

Imagem
fotografia do arquivo pessoal da autora  A RELAÇÃO SISTÊMICA AUTOPOIÉTICA NAS GESTAS DAS ÁGUAS – NAS TROVAS DAS AMAZONIDADES  sobre o livro "Amazonidades - gesta das águas", de Marta Cortezão                                                       por Isa Corgosinho   O livro que desenha os cursos das amazonidades nos indica, logo no título, uma das possíveis chaves interpretativas: seguir as gestas das águas. Seguindo os fluxos dos braços dos rios que deslizam sob a linguagem poética, adentramos um mundo que em nada refrata o modelo como a ciência moderna percebia o homem e seu ecossistema. O relógio, metáfora da forma mecânica de descrição deste mundo, é incapaz de marcar a complexidade da união sistêmica dos afluentes gestados nos capítulos, unidades unas e potentes, que formam um todo. O eu lírico, que se desdobra nas experiências vivenciadas no e pelos rios, não é um mero observador do curso e concurso das águas. Se vê refratado e refrata para o leitor as relações in

"A POÉTICA DO ESPAÇO NA LITERATURA FEMININA CONTEMPORÂNEA: A CASA - O INFINITO PARTICULAR", ARTIGO DE ISA CORGOSINHO

Imagem
  fotografia do arquivo pessoal da autora  A POÉTICA DO ESPAÇO NA LITERATURA FEMININA CONTEMPORÂNEA:  A CASA – O INFINITO PARTICULAR por Isa Corgosinho Esses móveis trazem em si uma espécie de estética do oculto. (...), basta uma observação preliminar: uma gaveta vazia é inimaginável. Pode apenas ser pensada. E, para nós, que temos que descrever o que se imagina antes do que se conhece, o que se sonha antes do que se verifica, todos os armários estão cheios.                                                                                   (BACHELARD, 1994, p. 21) A epidemia COVID-19 que assombra a humanidade nos cinco cantos do mundo, enlutando os continentes com as cifras desestabilizadoras de milhares de mortes, aumentou, sobremaneira, a responsabilidade das mulheres pelo coletivo familiar. O duro e pesado fardo feminino agravou-se ainda mais pelo desemprego que atinge os mais vulneráveis na já penalizada classe trabalhadora. No mundo todo, mas principalmente no Brasil, o femin