Postagens

Mostrando postagens com o rótulo autoras lusófonas

Coluna 05 | Fala aí... Carlota Marques Canha (Portugal)

Imagem
| coluna 05 | A saudade de já não ter ou poder é bem maior por Carlota Marques Canha                                            (autora convidada)  Tanto se fala de “ sau.da.de” como aquele sentimento de nostalgia que corrói, que dilacera sem nos apercebermo-nos como e quando surge, mas está lá bem presente dentro de cada um de nós. Dói bem mais do que uma ferida aberta que nunca cicatriza ou um trambolhão num dia qualquer que nos deixa uma lesão, embora efémera, é desconfortante, é penetrante, até esgotante e imensurável quando se pensa que vai passar como tantas coisas, mas não passa, agudiza-se a cada hora, a cada dia. Só de pensarmos ou idealizarmos algo pelo qual norteamos a nossa atenção e pensamento e que não conseguimos atingir pelas barreiras que defrontamos, pelas vicissitudes da vida que temos de suportar e viver com, é uma sensação tão agreste de saudade, pelo motivo de já não ter ou de poder que o tempo e nós mesmos já não vamos conseguir recuperar. Ter saudade do tempo,

Coluna 01 | LIVREMO-NOS! - Apresenta: Carta à rainha louca de Maria Valéria Rezende

Imagem
coluna 01 Em homenagem à nossa querida  Maria Valéria Rezende , escritora e responsável pelo "chamamento" ao  Mulherio das Letras , hoje com mais de sete mil mulheres ligadas à literatura espalhadas pelo mundo, estreiamos a coluna  LIVREMO-NOS!  com a indicação do livro,  Carta à rainha louca,  (3ºlugar - categoria: romance) do  Prêmio Oceanos 2020  (Um dos prémios mais importantes da literatura de língua portuguesa).  Carta à rainha louca de Maria Valéria Rezende "O livro ajuda a analisar melhor por que a gente ainda não conseguiu superar realmente, de maneira, séria o machismo" Maria Valéria Rezende "A história é trágica, mas carregada de humor. A narradora escreve à rainha dona Maria, em Portugal, com a intenção de informá-la sobre os infortúnios das mulheres na colônia. Ela mesma é filha de um capataz de engenho, português que cruzou o Atlântico em busca de sucesso, mas não encontrou terreno pra isso. É uma das sobrantes, sem dote nem futuro como parideira,

Coluna 04 | Fala aí... Terezinha Malaquias (Alemanha)

Imagem
                                                  | coluna 04 | Banzo por Terezinha Malaquias                                                       (autora convidada) Acordei-me hoje bem mais cedo do que eu gostaria. Perdi o sono em algum lugar e não consegui encontrá-lo no sofá da sala, onde sentei-me para rezar e meditar. Esse é o meu ritual diário há muitos anos, mas principalmente na pandemia.   Depois fiz abdominais, e dancei um pouco sem música. Queria mesmo era acordar o meu corpo para o novo dia que amanheceu para mim. Fui para a cozinha e fiz bolachinhas de polvilho inspirada na receita que  minha avó materna  fazia e ensinou para a minha mãe.   Mamãe não me ensinou porque eu não quis aprender a fazê-las. Nunca me interessei antes porque prefiro comer salgados do que doces.   Mas nesse ano atípico, eu fiz pela segunda vez essa receita que passa pelo ao menos por  três gerações de mulheres da minha família materna. Coloquei-as no forno para assá-las e rapidamente o perfume  bom

Coluna 01 | Fala aí... - Apresentação, por Adriana Mayrinck

Imagem
| coluna 01 | Apresentação da nova coluna Fala Aí A coluna Fala aí... (nome da autora) foi criada para você, que apoia as iniciativas da In-Finita e/ou do Mulherio das Letras Portugal , para expor as suas opiniões sobre qualquer tema, sob a ótica do universo feminino. A intenção é fortalecer a literatura contemporânea, divulgar a escrita e ações das autoras lusófonas ou que escrevem em língua portuguesa. Conhecer um pouco mais sobre o que pensa, em prosa, crônica, conto, opinião. Pode também falar sobre seus projetos, eventos ou livros. Peço que evite poesia, pois temos o grupo Mulherio das Letras Portugal, Mulherio das Letras União Europa ou Mulherio das Letras na Lua e também, as coletâneas e colecções organizadas pela In-Finita ou parceiras para essa finalidade. Divulgue-se! Seja Bem-Vinda!   Um abraço Adriana Mayrinck   Para participar: Requisito: Fazer parte do Mulherio das Letras Portugal ou participar de uma das iniciativas da In-Finita (livros individuais, assessor