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A poética que roça os sentidos | Banquete poético

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VIII TERTÚLIA VIRTUAL/ 02 - por Marta Cortez ã o   “A linguagem é uma pele: esfrego a minha linguagem no outro. É como se eu tivesse palavras em vez de dedos, ou dedos na ponta das palavras. Minha linguagem treme de desejo [...] (a linguagem goza de tocar a si mesma); por outro lado, envolvo o outro nas minhas palavras, eu o acaricio, o roço, prolongo esse roçar, me esforço em fazer durar o comentário ao qual submeto a relação. ”   (Roland Barthes, Fragmentos de um Discurso Amoroso )   A VIII Tertúlia Virtual de 09 de outubro de 2020, realizada via perfil https://www.facebook.com/marta.cortezao, teve como convidadas as escritoras e poetas Diná Vicente, Divanize Carbonieri (Mato Grosso), Eliana Castela (Acre) e Jeovânia P. (Paraíba). Para cada tertúlia, há uma seleç ã o de dez poemas de cada participante. É esta pequena fração de poemas, que chegou-me de cada pluma poética de longíquos lugares, revelou-se, atrevidamente, com louco desejo de roçar a linguagem-pele da poesia,

Tertúlias Virtuais | Poesia: a Arte do Encontro

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  As Tertúlias Virtuais/ 01 Poesia: a  Arte do Encontro   -  por  Marta Cortez ã o O projeto das tertúlias virtuais surgiu da necessidade de estar em contato com escritoras e poetas que acompanhava nas redes sociais, mais frequentemente, durante a pandemia.  Assim que, apoiada por algumas amigas da literatura, atirei-me nas tertúlias, a fim de fortalecer essas redes de amizades virtuais.  A primeira tertúlia foi realizada no dia 13 de agosto de 2020, na companhia das escritoras e poetas Sabrina Dalbelo (RS), Rita Queiroz (BA), Myriam Scotti e Sandra Godinho (AM), o “Quarteto Penalux”, como Sabrina Dalbelo assim divulgou em suas redes sociais, naquele momento. E quem haveria de dizer que chegaríamos a realizar tantos outros episódios? E, parafraseando Renato Russo, na letra da música “Eduardo e Mônica”, pergunto: mas quem seria capaz de dizer se existe ou não existe razão plausível para as coisas feitas com o coração? Supondo que a pergunta chegasse a Chicó, personagem do “Auto da C

Era uma vez 11 I Literatura infantil inclusiva da brasiliense Alessandra Alexandria

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“E a menina emocionada deixou um belo recado para todos que não se aceitam como são.  Ela ensinou que nós somos diferentes e únicos.  Algumas pessoas são baixas, outras são altas.  Algumas tem a pele clara, outras tem a pele escura  e também tem as pessoas com alguma deficiência física,  mas nada disso importa, precisamos respeitar o outro como ele é.”   Esse trecho pertence ao livro A borboleta e a menina da escritora Alessandra Alexandria. A Borboleta e a menina foi uma história criada no último estágio na Faculdade de Educação da autora. “Fui professora estagiária de uma aluna especial na educação infantil. Ela uma criança linda, impossibilitada de andar. Adorava borboletas e gostava também de segurar a corda para os amigos brincarem de pula-corda. Foi ela quem me motivou escrever esta história”, nos conta Alessandra.  A história gira em torno de uma menina com deficiência física, que tem muitos sonhos e gostaria de ser uma borboleta para conhecer vários lugares. E a borboleta