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Mostrando postagens com o rótulo #Mulheres Poetizam

Poemas de Miriam Maria Santucci, Isabel Furini e Marli Voigt

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Arte digital de Isabel Furini ENTRE LEMBRANÇAS Miriam Maria Santucci Quando a escuridão se aprofunda, são as lembranças que nos trazem a luz. Um sorriso distante, uma voz que retorna para nos fazer companhia. São partes vivas de nós, raízes que nos sustentam quando o tempo nos abala. Reencontrá-las é um pouco renascer. Perdê-las é morrer, permanecendo inutilmente vivos… ** Simplesmente mulheres Isabel Furini quando nós, mulheres, dançamos descalças expressamos paixão, febre e vertigem seduzidas e sedutoras possuímos a suavidade da rosa e colmilhos afiados como tesouras - algumas noites o retumbar metálico, mórbido, do crocitar dos corvos  provoca gargalhadas (rimos a toa) outras noites, um olhar ausente nos faz chorar ** Poema de Marli Voigt Os fios brancos da vida Trazem a doçura de viver São memórias construídas  Em cada amanhecer.  Marli Voigt

Isabel Furini: Klimt e seu gato - e outros gatos (Poemas)

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  Crédito da fotografia: Getty Images KLIMT E O GATO observamos o gato nos braços de Klimt e essa cinza fotografia enternece nosso olhar segundo Klimt só perambularam neste mundo dois artistas plásticos ele e o retratista sevilhano Diego Velázquez foi Diego quem influenciou Picasso e Dalí e Klimt esse Klimt que abraça o gato para fugir da tristeza essa aliança entre o pintor e o gato ficou cinzelada pela emoção e pela ternura em uma fotografia monocromática. Isabel Furini * GATO SIAMÊS Neste universo de ambiguidades o mais importante é ter a coragem e o gesto temerário do gato siamês ainda que o medo fique gritando perto de seus ouvidos os olhos do gato fitam desafiantes o desconhecido. Isabel Furini SOLIDÃO DE POETA mergulha no abismo profundo do remorso que não cessa a espessa pele da culpa contorna a sua alma tenta escrever um poema mas as lembranças o encurralam está sozinho o poeta e dialoga com seu passado em voz alta enquanto quieto (deitado no parapeito) um gato preto bocej...

Livro de poemas aborda dramas da mulher contemporânea

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LIVRO DE POEMAS ABORDA DRAMAS DA MULHER CONTEMPORÂNEA (Sobre)Viver e morrer num corpo de mulher, de Francine Cruz, mergulha nas experiências do ser mulher hoje. A premiada escritora paranaense Francine Cruz anuncia a pré-venda de seu mais novo livro de poemas, (Sobre)Viver e morrer num corpo de mulher. A obra, que mergulha nas profundezas da experiência de ser mulher na contemporaneidade, foi selecionada pela editora Toma aí um poema (TAUP) para integrar a Coleção Gralha Azul, um projeto que visa fortalecer e dar visibilidade à produção literária local de 23 autores paranaenses. (Sobre)Viver e morrer num corpo de mulher é um convite à imersão em um universo que pulsa com a intensidade da vivência feminina. Por meio de textos líricos e autênticos, Francine Cruz guia o leitor por um percurso de identificação, autodescoberta e empoderamento. O livro aborda diversas fases da vida da mulher, desde a infância, marcada pela rejeição a estereótipos de gênero, passando pela maternidade, com su...

Rita Queiroz Primeiro Lugar no concurso MARGARIDAS - quadro de Juliana Morini

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Quadro de Juliana Morini O Projeto Poetizar o Mundo escolheu a tela "Margaridas" de Juliana Morini Küpper Cardoso para o Concurso "Margaridas". Os poetas foram convidados a  elaborar versos inspirados nessa pintura.  Rita Queiroz ficou no Primeiro Lugar. Juliana Morini Küpper Cardoso é artista plástica, trabalha com técnicas mistas utilizando as tintas óleo, acrílica e aquarela. Pinta desde 2007. A artista já expôs suas obras no Tênis Clube de Campinas-SP, e em dois eventos na UTFPR de Dois Vizinhos, sendo um deles um evento internacional. Participou da exposição Crisol de Artes e Letras, em Montevidéu, Uruguai. Na continuação o poema ganhador. PRIMEIRO LUGAR: Rita Queiroz Natureza morta  Vaso prenhe de aladas margaridas  Pétalas inebriadas de bem-querer Acordes de sonhos silentes brotam  Vivo esse alvorecer de primaveras.  Natureza em coloridas tintas  Sobrevive peremptoriamente  À vil agressividade humana  Florescendo alvas esperanças. Tran...