Postagens

Mostrando postagens com o rótulo Bernardo Almeida

Para não dizer que não falei dos cravos 07 | A poesia de BERNARDO ALMEIDA

Imagem
Para não dizer que não falei dos cravos (07) A poesia   de  BERNARDO ALMEIDA, em "A UTOPIA DO CARNAVAL  SEM FIM " I Quantas almas em revoada Na escalada sem tino ou prumo Ao cimo desconhecido da alvorada   Rediviva frustração iluminada Na recomposição do ocaso Na dissimulação do caos   Mas não há fronteiras na eternidade Nem picos na solidão do infinito Inconsciência a quedar nos cantos aflitos Pulverizando a ilusão na razão da humanidade   Fúlgido conflito a derramar saudade No contraturno da esperança   A morte nos alcança Festa e dança Nem todos querem viver -*- REMOTO       O som do mar   a ricochetear   nas fronteiras             invisíveis da inóspita imensidão   Chão em desintegração       queda, apupo, alienação   E o oceano, em derrisão, impassível - a compor a canção da criação do infinito   Íntima transformação no ínfimo átimo universal -*- II Estranhos eram Até que fizeram Sexo e dois filhos Desconhecidos Viram familiares Até que acordam Arrependidos Entreolham-se