Postagens

Mostrando postagens com o rótulo Iolanda Costa

A poesia contundente e bela de Iolanda Costa

Imagem
Herança O ponteiro sela a hora e nunca estivemos tão próximas, assim, como quando faltou-lhe a respiração. O corpo crescido do outro, o corpo devotado do outro, a gene, a cromossomática generosidade das seres que se perpetuam em assíduo encarne: cabelo trompa boca lábio vulva mama. A mãe morta. Hipátia As bruxas fazem ciência e vaticinam. Seus óvulos trópicos esperam a terra adorada, a que não vem o ventre invertido que não gera. Vertem seus mênstruos a cada lua e buscam a si como oroboros loucos e dissidentes. "Toda quintessência é uma pedra que não é pedra” , dizia Maria (a de Alexandria) a que calcinava enxofre e cobre. áries a mulher em cópula refebra o signo viva tão híbrida feito uma rosa de silfo na abóbada deva tão mônada feito um ornado de silvas no carneiro áries em asa e azuis teus cornos: - corpo celeste como rama de losna     ultramarina    então o mar, i