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Cinco poemas de Isabel Campos

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Imagem Pinterest  I quando nasci um anjo zen desses bem distraídos que vivem possuídos pela ternura de alguém disse   vai Bel com teu olhar comovido sorver o límpido azul do céu saber o mel que adoça as manhãs   vai Bel colecionar luas cheias em tuas noites vazias onde calam sentimentos que deságuam nas estrelas   vai pela poesia afora experimentar a vida até chegar a hora de se perder de vista vestir-se de si despir-se das ilusões. *** II um sonho pousou em minha janela   quis prendê-lo tratá-lo a pão de ló   por entre os dedos escapou   virou poesia virou anjo virou astro   estrela guia   logo abaixo das Três Marias. Monika Luniak   III devoro folhas de poesia amarga pra curar a chaga aberta   quem sabe inventar a chave que me devolva a saída   teu nome desenhado na linha da minha vida costurado à pele fere... e acaricia suave como o brilho macio da aurora. *** IV cada segundo fenece e e