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Máyda Zanirato em 4 poemas

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Versos Intransitivos verbo l ela conjugou amar no presente no passado no futuro ele no jamais verbo ll rasgou o verbo ao meio e quando quis depois juntar as partes viu que a conjugação ficara no futuro do presente indicativo de um amor cortado no passado (no não mais) Verbo lll ...e o verbo se fez verso mas não se aninhou entre nós Encruzilhada Enrola bem o xale no teu rosto o fogo do amor já não aquece a madrugada fria Paremos um instante Eu ficarei até fumares teu cigarro não tenho pressa Sei que mais adiante eu me transformarei em estátua de sal No espelho (I) Há um tempo em que o coração se cala ...................................os poros ...................................as veias ...................................a respiração perguntam quem são e a que vieram num corpo qu vai se tornando todo ...................................silêncio ........................................e ...................................interrogação

Cinco Poemas de Máyda Zanirato

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Petite fleur  No seu vestido molhado das chuvas da primavera espia discreta quem passa ela que humilde não se imagina tão bela e nem se sabe poema mas como dizia o poeta "só a alguns  a quem tal graça se consente  é dado" parar pra vê-la e lê-la  e os que amam (quem sabe?) consigam talvez ouvi-la e entendê-la "(como disse outro poeta falando de estrelas)"  Presságio Por um instante vi na eternidade do olhar o olho perecível Por um instante nos passos infinitos eu pressenti o resto do esqueleto roto Por um instante no carinho das mãos as mãos cruzadas definitivamente sobre o peito Por um instante no corpo que se move ao ritmo do amor a languidez do corpo que abandona a vida   Do outro lado do espelho ...e como demoravas saí à tua procura pensei estar errado o endereço: no umbral meu nome escrito pelo avesso na sala um grande espelho em que olho e não ve