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SEIS POEMAS DE MARIA GABRIELA CARDOSO | LUA PINKHASOVNA

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  fotografia do arquivo pessoal da autora   CAFÉ DE AMANHà   Pão na chapa enche de açúcares os vasos sanguíneos do burguês ao acordar  de açúcares padece o corpo cansado sem pão na chapa na mesa ao levantar    Frutas fornecem nutrientes essenciais, lipídeos e vitaminas que enchem o cérebro de energia;  uma uva, uma manga, uma banana trocam de preços todos os dias no mercado:  a saciedade está tão cara comprar!   Mas o pão, o pão têm simbolismo divino  na alimentação foram multiplicados, são o corpo de Cristo  cada pedaço fora dividido após terem sido ungidos  em suas santas bênçãos   Hoje, à mercê do Estado que não é divino, nem pai, nem democrático, o pão, de tão caro contrasta desigualmente com miseráveis salários condenando à inanição!   O pão divide o burguês do proletário; enquanto a mão de um estica-se  para no miolo algo ali passar  outras, juntas, rezam à noite  para quando, no café da manhã  do amanhã, o estômago logo acordar.  -*- CALIGRAFIA    Eles verão que eu inverno e qu