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SEIS POEMAS DE SHELLY BHOIL | PROJETO 8M

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  fotografia do arquivo pessoal da autora  8M (*) Mulheres não apenas em março.  Mulheres em janeiro, fevereiro, maio. Mulheres a rodo, sem rodeios nem receios. Mulheres quem somos, quem queremos. Mulheres que adoramos. Mulheres de luta, de luto, de foto, de fato. Mulheres reais, fantasias, eróticas, utópicas. Mulheres de verdade, identidade, realidade. 'Dias mulheres virão',  mulheres verão, para crer, para valer! (Nic Cardeal) Conheça a poesia vibrante da escritora indiana radicada no Brasil, SHELLY BHOIL , do seu livro Preposição de entendimento *: capa do livro Preposição de entendimento  RELEMBRANDO   Nos buracos do tempo, as mãos se tornam mais curtas. a memória é velha demais para se lembrar daquela primeira coisa. as coisas são finas. mas o ar está denso com sombras. dos sonhos  a vovó relembrava como ele olhava e olhava para ela. dos sonhos  recordo como ela olhava e olhava para ele olhando para ela.  relembrando em eclipses a partir de onde estamos. (p. 21) imagem do

Dois poemas de Arundhathi Subramaniam | Traduzidos para o português por Shelly Bhoil

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Imagem de StockSnap por Pixabay.   Dois poemas de Arundhathi Subramaniam Traduzidos para o português por Shelly Bhoil Um lar   Dá-me um lar que não é meu, onde posso entrar e sair dos quartos sem deixar um rastro, nunca me preocupando sobre encanamento, a cor das cortinas, a cacofonia dos livros ao lado da cama.   Um lar que posso usar com leveza, onde os quartos não estão entupidos com conversas de ontem, onde o eu não incha   para preencher as fendas.   Um lar, como este corpo, tão estranho quando tento fingir, tão hospitaleiro quando decido que estou apenas visitando.   Home Give me a home that isn't mine, where I can slip in and out of rooms without a trace, never worrying about the plumbing, the colour of the curtains, the cacophony of books by the bedside. A home that I can wear lightly, where the rooms aren't clogged with yesterday's conversations, where the self doesn't bloat to fill in the crevices. A home

Cinco poemas de Shelly Bhoil (traduzidos por Cláudia Santana Martins) | "No mar dos versos"

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  Fonte: pixabay.com Cinco poemas de Shelly Bhoil (traduzidos por Cláudia Santana Martins) "No mar dos versos"   Querido poema em construção,   Tendo descartado você incontáveis vezes temendo que viesse a se tornar anônimo no mar dos versos eu finalmente o deixei flutuar depois de ser beijada por um pingo de chuva do céu confuso de hoje                          Atenciosamente     Anonimato                         Como eu gostaria, meu Deus,             de evaporar até uma nuvem             chorar muito para o Céu             e viver o anonimato em teu Oceano! Fonte: pixabay.com Criação   Água   ca                   indo                        na orla das ondas néctar divino                          res pingando                                          em ventre encaracolado                                          de autoabraço de onde flui                              A sua poderosa graça…               Senten