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A POESIA, A PROSA E A PINTURA DE VIOLANTE SARAMAGO MATOS |Projeto 8M

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  (fotografia do arquivo pessoal da autora) 8M Mulheres não apenas em março.  Mulheres em janeiro, fevereiro, maio. Mulheres a rodo, sem rodeios nem receios. Mulheres quem somos, quem queremos. Mulheres que adoramos. Mulheres de luta, de luto, de foto, de fato. Mulheres reais, fantasias, eróticas, utópicas. Mulheres de verdade, identidade, realidade. Dias mulheres virão,  mulheres verão, pra crer, pra valer! (Nic Cardeal) Hoje é dia de mergulhar na arte múltipla e fascinante - na poesia, na prosa e nas aquarelas - de  VIOLANTE SARAMAGO MATOS : (capa do livro Escritas da pandemia com caneta e pincel )  1) AS MINHAS CIDADES As minhas cidades são ruas quase desertas onde os carros são brinquedos de criança  sem crianças para brincar. As minhas cidades são quadrículas de espaços  tristes, estranhas, quase opressivas sem namorados a namorar. As minhas cidades são prédios que fecham gentes tensas, ansiosas, preocupadas onde a alegria custa a entrar. As minhas cidades estão silenciosas mas mo

Coluna 03 | LIVREMO-NOS! O REGRESSO DE JÚLIA MANN A PARATY de Teolinda Gersão

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Coluna 03 Em homenagem à nossa gentil e querida escritora portuguesa,  Teolinda Gersão , felicitando pelo aniverário e em celebração aos 40 anos de atividade literária, divulgamos em nossa coluna sua mais recente obra, lançada no dia 14 de janeiro de 2021, “O Regresso de Júlia Mann a Paraty” . A escritora também reeditou “A Mulher que prendeu a Chuva”, de 2007,  uma de suas obras mais premiadas.  O REGRESSO DE JÚLIA MANN A PARATY de Teolinda Gersão O regresso de Júlia Mann a Paraty são três novelas que se entrecruzam, de modo surpreendente. Através de um conhecimento profundo da vida e da obra de personagens históricas, e respeitando a veracidade dos factos, a autora desvenda o mundo interior de todas elas, vívida e credivelmente ficcionado, numa narrativa fascinante que prende o leitor da primeira à última página. CRÍTICAS DE IMPRENSA Por trás do título aparentemente solar deste novo livro de Teolinda Gersão está uma dissecação primorosa das sombras totalitárias - sejam as do pensam

Coluna 02 | LIVREMO-NOS! - Só Duas Coisas Que, Entre Tantas, Me Afligiram (Pequenas memórias) de Alice Vieira

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  coluna 02   Alice Vieira , em 2020, celebrou 40 anos de carreira literária. A jornalista portuguesa é uma das maiores e mais queridas escritoras da literatura infanto-juvenil da atualidade. Escreve com maestria não só livros direcionados ao público jovem, mas também excelentes contos, prosas, poesia e romances.  Só Duas Coisas Que, Entre Tantas, Me Afligiram  (Pequenas Memórias) de Alice Vieira Nas memórias que marcaram o meu mundo e nas nossas memórias colectivas, do nosso mundo português, só duas coisas que, entre tantas, me afligiram..., mas mesmo apenas uma ou duas, porque as lembranças de lugares marcantes como o bar do Rick, em Casablanca; o teatro Capitólio; o Santini, em Cascais; o irrequieto mar do Guincho; a redacção do Diário de Lisboa; a tertúlia do café Monte Carlo; o pequenino mundo que começava e acabava no boulevard Richard Lenoir, em Paris, não me afligiram. De todo. Entraram na minha vida e insistiram, teimosamente, em aí ficar a morar, acompanhando-me dia a dia, co