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Mostrando postagens com o rótulo prosa

Preta em Traje Branco | Versos, Pão e Favela de Lu Amor Spin

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Coluna 18 Foto By @ Versos, Pão e Favela  Mulher simples, humilde, Diante das pedras no caminho Nunca se curvou, Por mais que carregasse da vida Muito rancor. Driblou a fome, a miséria, Cravou sua marca, Em escritos feitos no papel, jornal, Era o que aliviava Viver no barraco de pau. Era chuva, era sol, adoecer nem pensar, Tinha bocas para alimentar, Seguia sua rotina, para garantir o pão, Nas andanças pelas ruas Deu rasteira na humilhação. Um dia sem esperar, A sorte foi lhe encontrar, Sua jornada viria a mudar, Os escritos de Bitita, Começariam a voar. Fez história no Canindé, O sonho que parecia impossível realizou, O pobre também pode, Carolina nos mostrou.     Bitita seguiu viagem, Hoje se inspira em outro lugar, Sem preocupar-se com uma casa para morar, Ou vizinhos para implicar. Seu legado continua, Versos, favela, fome, miséria, Escrita potente, feito rocha, Permanece atual. O corre no dia a dia do pobre Pra co

Preta em Traje Branco | Dueto de Oyá

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  Coluna 17 Dueto de Oyá Mulher preta .   Quero a liberdade de me querer, Me bastar Me valer Quero a liberdade de me amar Me apetecer Me vencer Quero a liberdade de me tocar Sem vergonha Sem enlouquecer Tirar meus próprios espinhos. Quero me amar, Me apaixonar por mim Pq sou mulher  Preta, Preta assim… De verdade. **************************   Sou   Sou de Oya, De ver, De experimentar. Várias paixões estão no meu caminho, Gosto de viver intensamente cada uma delas, mesmo que tenham espinhos. Todos os amores por mais óbvios, em mim despertam o prazer do desconhecido, Mais que viver , eu gosto de sonhar, Porque sou de quem sou e não posso mudar Nas asas da borboleta No clarão do Raio a cair do céu Pelo rio que passa Com o vento a soprar Sou contraditória certeza Sou de ver, Sou de querer Sou de experimentar Por que sou... filha de  Oya. Ana Paula de Oyá,  é Mulher, filha e mãe preta. Tem como principais formaçõe

Coluna 08 | LIVREMO-NOS! TEODORO de Terezinha Malaquias (Alemanha)

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Coluna 08 A coluna LIVREMO-NOS apresenta com imensa satisfação um livro que vai mexer com as suas emoções, da querida artista visual e escritora Terezinha Malaquias. TEODORO Teodoro é um livro de Poesia estruturado em narrativas e em pequenos contos sobre experiências que perpassaram o processo de luto e de renascer pós-luto da autora. Marcado por acontecimentos de sua vida e de seu cotidiano, tanto na Alemanha quanto no Brasil, as memórias do presente e do passado ganham vida pelo olhar da menina e da mulher Terezinha Malaquias. Capa, textos e ilustrações feitos pela autora. "Teodoro é cura, amor, lembrança e um resgata a criança que eu fui. É a escrita da mulher que eu sou!" Quem quiser se presentear ou presentear alguém que ama, aqui está o #Teodoro! Livro bilíngue (português-inglês) Onde comprar:   www.terezinhamalaquias.com   (entregas no Brasil e Europa) Amazon @terezinhamalaquiasperformer     Canal no YouTube:  https://www.youtube. com/user/TereMalaquias Blog:   http:

Preta em Traje Branco | Versus in Veritas de Valéria Rufino

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Coluna 16 Versus in Veritas de Valéria Rufino Fonte: pixabay.com Sonhos Toc, toc, toc são passos Tocando o assoalho de um velho casarão Da escadaria rola um corpo Gotas de vinho chileno Lambuzam o cálice Na mão de uma criança Que olha a cena Sentindo calafrios Tremendo as mãos e os olhos Chora um sorriso fingido...   Sensores Ouvido tem, Cabeça sem orelhas. Armado tem, O nariz que não cheira. O gosto tem, Sabores de não... O pão que levo à boca Tem o odor derretido Da tua saliva. Tragará a dor De me ter, Sem a mim dar valor.                           Valor...                           Valores... ... A tradição                    Que não queria                    Está presente ...Inconsciente... Fim Este é o fim... Entre linhas  o vazio Preenchido pelo obscuro laço da prisão A palavra envolve a mente Como a forca degola a força A altivez do homem Onde a tinta não chega A alma poética Marca sua presença O fim está nas linhas Traça

coluna 01- Nas trilhas Femininas do Cordel - Apresentação

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                                                                      coluna 01   Dedo de prosa com as (os) leitoras (es) Olá! Eu sou Zezé Matos. Eu sou Sueli Valeriano! Enviamos a todos saudações poéticas! Esta é nossa casa de "escrevinhar"; aqui vamos nos encontrar em trilhas femininas do Cordel e cordelizando vamos tecer rendas de afetos e encantos. Venha conosco. Eu, Zezé Matos Poeta e a nossa Diva do Cordel Baiano Brasileiro, Sueli Valeriano temos muito a prosear com todos(as) (es) e nesta prosa queremos ouvir o falar de todas (os) (es). Prepara o café que a conversa vai render! Um abraço carinhoso, Sueli Valeriano e Zezé Matos. Amanhece! Ela, mulher nordestina desperta. O Sertão arde. A aurora é incerta, mas certamente ela traz em seu olhar o verde esperança! Foi lhe dado mais um dia e quem sabe é o dia da chuva cair e de tudo melhorar. É assim o pensar da mãe sertaneja, da mulher nordestina. Valente ela segue, não aceita a derrota, a desesperança como sina. É dádiva di

Preta em Traje Branco | Dois Textos de Joyce Dias

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| Coluna 15 | Texto 1 Fonte: @BeliloLeandro As políticas de ação afirmativa, no Brasil, tomaram corpo após a realização da 3ª Conferência Mundial contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e formas correlatas de Intolerância promovida pela ONU, em 2001, em Durban, na África do Sul. Ou seja, começaram a pensar na situação efetiva dos negros no século XXI. Na ocasião, o país comprometeu-se, oficialmente, na  superação do racismo, promulgando políticas concretas para superação das diferenças por questão de raça social. Além das cotas, lei 12.990/14, ação mais conhecida, há também: a criação da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR); a lei 10.639/03, que altera a LDB ,  11.096/2005, que institui o Programa Universidade para Todos (PROUNI); e a Lei 12.288/10, que institui o Estatuto da Igualdade Racial. Tudo feito a partir da promulgação de leis, pois o princípio de igualdade, disposto no art 5º da Constituição, que versa sobre  tratar a t

Preta em Traje Branco | Dueto de Paixões de Susana Malu Cordoba

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Coluna 14 Dueto de Paixões  de Susana Malu Cordoba Texto 1 Amar e me jogar aos abismos Uma obra de arte e sua tragédia Porque é na queda que sente vivo É em queda livre que se sente A lâmina afiada, o derradeiro corte É lá que se morre É lá que as mulheres queimam de tanto amar Em queda livre que o amor Nos vira do avesso e nos espalha... Nossos eus… pequenos pedaços É na queda livre que o amor nos consome E nos leva a fina camada de pele, Corrompe o tutano dos ossos E lambe lentamente o líquido de nossa vaidade E sem cautela, amamos E com urgência, amamos E com bravura, amamos Amamos sem outras garantias Que não a sensação de estarmos vivos   ************************ Texto 2   Sim, todas as vezes que o amor me bater à porta Me encontrará sentada à sua espera Me entregarei ao ato de amar Afundarei irremediavelmente em bocas Provarei do mel desses corpos que queimam Sim, todas as vezes que o amor me bater à porta Agarrarei tornozel

Preta em Traje Branco | Isolamento e Pandemia: Tempo de Repensar Por Lu Amor Spin

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Coluna 13 Fonte pixabay.com Isolamento e Pandemia: Tempo de  Repensar Nunca passou pela minha cabeça viver o que estamos vivendo, a pandemia nos colocou cara a cara com nós mesmos. Nossos medos, incertezas, amores, dores, chacoalhou nossos pensamentos, planos, projetos. Enfim, tivemos que nos reinventar e nos adaptar a inúmeras situações. Como diz na letra dos Titãs “É preciso saber viver”. O ano de 2020 para muitos foi de muita decepção, desemprego, perda de parentes, amigos, e no peito aquela amarga sensação. Conviver sem abraços, sem uma conversa com amigos no barzinho ou um almoço em casa, sem poder ir ao cinema, teatro, parques, enfim, daremos valor a todas essas coisas. E em meio a esse caos da pandemia, com medo do vírus, teve até quem partiu para a agressão.  Nas padarias, farmácias, mercados, ops... Tossiu, espirrou, te olham de cara feia, e teve até quem apanhou!  Vários casos repercutiram em rede nacional, nervos a flor da pele, suicídio, estresse, depressão. É fácil di

Preta em Traje Branco | Dois Versos Vibrantes de Oyá

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Coluna 12 pixabay.com Dois Versos Vibrantes de Oyá ENCONTRO   Senta, relaxa… Um beijo pra começar Uma palavra, Um olhar.   Abraço que acolhe, Troca de energia boa, fortalece Um beijo, Um cheiro, Um gole de você Momento de bem viver   Preto e preta se querendo Se doando, se entendendo Um sussurro ao pé do ouvido Preta… Preto... Esse lance está ficando gostoso Um abraço Um cheiro Uma palavra Um beijo Deixa eu te mostrar como é gostoso No nosso ritmo, do nosso jeito.   Batida perfeita, sem pressa, sem correria, mas na mesma sintonia. Eu te fortaleço, você me fortalece  inspiração em comum também aquece. Dois corpos se unindo sem medo, sem regras: o jogo é nosso, fazendo a mais pura troca de energia.   Um beijo, Um cheiro, Um abraço Um gole de você Um sussurro ao pé do ouvido… Preta… Preto… Só vem que vai ser lindo...   **********************   PLENITUDE A plenitude é encontrada em um gozo contínuo. Q