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Mostrando postagens com o rótulo prosa

A PROSA E A POESIA DE LINDEVANIA MARTINS | Projeto 8M

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fotografia do arquivo pessoal da autora  8M (*) Mulheres não apenas em março.  Mulheres em janeiro, fevereiro, maio. Mulheres a rodo, sem rodeios nem receios. Mulheres quem somos, quem queremos. Mulheres que adoramos. Mulheres de luta, de luto, de foto, de fato. Mulheres reais, fantasias, eróticas, utópicas. Mulheres de verdade, identidade, realidade. Dias mulheres virão,  mulheres verão, pra crer, pra valer! (Nic Cardeal) Mergulhe na palavra sempre precisa - em prosa ou poesia - de LINDEVANIA MARTINS : NOTAS FINAIS DE UM FARSANTE No fim, ao menos no fim, devemos ser verdadeiros. É quando nada mais importa. Nem ridículos, nem rejeições, nem misérias. Então, digo, antes de sair de cena. Sempre tive medo. Da morte. Do amor. Até das palavras sentia medo. Por isso tive que escrevê-los, exorcizá-los, desgastá-los. Como a uma faca que se usa muito sem pedra que a afie. Cegá-los. Usei-os como um deus implacável exercitando sua ira. Tudo o mais foi secundário, acessório. E ninguém pode me acus

JAQUELINE CONTE EM PROSA E VERSO | Projeto 8M

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fotografia do arquivo pessoal da autora   8M Mulheres não apenas em março.  Mulheres em janeiro, fevereiro, maio. Mulheres a rodo, sem rodeios nem receios. Mulheres quem somos, quem queremos. Mulheres que adoramos. Mulheres de luta, de luto, de foto, de fato. Mulheres reais, fantasias, eróticas, utópicas. Mulheres de verdade, identidade, realidade. Dias mulheres virão,  mulheres verão, pra crer, pra valer! (Nic Cardeal) Viaje nas delícias literárias - em prosa ou poesia - da incrível escritora JAQUELINE CONTE : 1)  PASSARINHO ÀS OITO E POUCO (...) - Faz uns dez dias. Numa manhã como esta, um passarinho azul apareceu do nada aqui em casa. Ele tentava entrar na sala da frente e dava de cara no vidro da janela. Batia, voltava um pouco, sentava-se na tela de proteção pra pegar fôlego e voltava a se jogar contra a vidraça. Uma, duas, três... dez vezes. Depois desistiu e foi embora. - Tadinho! E o que você fez enquanto ele se batia, mamãe? - Fotografei. - Só isso? - Não. Também fiz um poema.

A POESIA E A PROSA DE DANIELLA GUIMARÃES DE ARAÚJO |Projeto 8M

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  (fotografia do arquivo pessoal da autora) 8M Mulheres não apenas em março.  Mulheres em janeiro, fevereiro, maio. Mulheres a rodo, sem rodeios nem receios. Mulheres quem somos, quem queremos. Mulheres que adoramos. Mulheres de luta, de luto, de foto, de fato. Mulheres reais, fantasias, eróticas, utópicas. Mulheres de verdade, identidade, realidade. Dias mulheres virão,  mulheres verão, pra crer, pra valer! (Nic Cardeal) Hoje é dia de navegar na POESIA e na  PROSA  impressionantes de DANIELLA GUIMARÃES DE ARAÚJO !  1) FRUGAL esticar um lençol e devolver ao lugar os travesseiros  coar no filtro de flanela um café mais forte que antes  abrir em cada cômodo as janelas que não dão para mar nenhum  as miudezas das manhãs são enormes  há fiapos, objetos fora do lugar, roupas secando da véspera, copos sujos, chinelos largados no meio de tudo, uma pétala por um fio  são tão largas as horas da imaginação  mas nada se apressa  sabe-se de antemão como será o almoço, o jantar somos sobreviventes,

Preta em Traje Branco | Quarteto de Versos de Valéria Rufino

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Coluna 34 Foto Nika Akin by Pixabay Quarteto de Versos de Valéria Rufino 1. Corda Acorda Por mais um passo, Um segundo e... A corda Segura-te o corpo Balançando sobre a doce ilusão Ilustra a janela do seguro Que prudente não serra os olhos Temendo sonhar. 2 . Asterisco Iscnofônica e inerte Anseio por sua leitura No pé da página de meu ser Contida entre os dedos contraídos A frase... Te quero, te amo, leia-me Sinto meus olhos como asteriscos Saltitantes desejando festejar... Jardim!!! Sem-terra, sem água... Folha seca. Viro o rosto, fecho os olhos, Volto a página Impossível a mesma leitura Sem nota de rodapé Sem pé, nem pescoço Osso roído de medo do não Comeu-se todo Sem jamais saber Se ouviria o sim ou o não.   3. Fazer Fazer Do inicio ao fim Traz prazer Assim, sente o homem No objeto Concreto A abstração Coloca-se no mundo É parte do mundo Do homem ao homem Nos vegetais Que semeia, cultiva e colhe

Preta em Traje Branco | Deságues de Susana Malu Cordoba

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Coluna 33 Foto by Arek Socha from Pixabay Deságues de Susana Malu Cordoba DERRAMAR ESCORRER  SE DEMORAR Verbos transitivos que enfeitam GARGANTAS *********************************** O que separa as meninas das mulheres Ouviu-se apenas um disparo "Eu queria que você me amasse" De repente um silêncio morno o beijo no rosto e o impacto da bala que ricocheteou *********************************** Liberdade em gotas Foi uma gargalhada daquelas bem dadas Estava só E ali, onde as confissões só são permitidas  aos que queimam Duvidou do matrimônio *********************************** Um segredo Gosto de mergulhar em pessoas,  se pudesse  mergulharia em você *********************************** Tem noites em que minha maior ânsia é derramar em sua boca o líquido quente e escorregadio dos desejos  que me tiram o sono São nesses momentos que imagino  meu sussurro clandestino de fêmea lambendo seus ouvidos É ali que minhas intenções te mordiscam o sono, os lábios, o falo E ao amanhecer  te