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A POESIA SURPREENDENTE DE MARIA ALICE BRAGANÇA | PROJETO 8M

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fotografia do arquivo pessoal da autora   8M (*) Mulheres não apenas em março.  Mulheres em janeiro, fevereiro, maio. Mulheres a rodo, sem rodeios nem receios. Mulheres quem somos, quem queremos. Mulheres que adoramos. Mulheres de luta, de luto, de foto, de fato. Mulheres reais, fantasias, eróticas, utópicas. Mulheres de verdade, identidade, realidade. Dias mulheres virão,  mulheres verão, pra crer, pra valer! (Nic Cardeal) Viaje na palavra surpreendente da grande poeta MARIA ALICE BRAGANÇA OS CAMINHOS AINDA NOS TÊM Os caminhos nos têm. É distante a terra que poderá receber nossos sonhos. As estradas retêm as sombras. Estamos sós. Os caminhos têm cansados os corpos. A noite é povoada de sono, cansaço e buscas. Náufragos de antigas rotas embriagados de esperas seguimos. Homens/estradas confundem-se em nossas retinas. Final de cada dia. Partiremos, mal chegada a manhã, em busca de novo sol, solo de outro chão, raízes, pó. Nosso lugar neste espaço para despir o tempo nas rotas vestes. (*

A POESIA E A PROSA MARCANTES DE KÁTIA BORGES | Projeto 8M

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fotografia do arquivo pessoal da autora   8M (*) Mulheres não apenas em março.  Mulheres em janeiro, fevereiro, maio. Mulheres a rodo, sem rodeios nem receios. Mulheres quem somos, quem queremos. Mulheres que adoramos. Mulheres de luta, de luto, de foto, de fato. Mulheres reais, fantasias, eróticas, utópicas. Mulheres de verdade, identidade, realidade. Dias mulheres virão,  mulheres verão, pra crer, pra valer! (Nic Cardeal) Navegue na palavra marcante - em poesia ou prosa - da grande escritora KÁTIA BORGES : A LUA E A NOITE Fuga. É só no que penso. Um ponto, pêndulo, no qual se dependura a vida toda. Ainda criança, lendo Poe. As letras escorrendo, veias adentro. Caminhos de estranheza veias adentro. A vida toda lendo, dependurada em um pêndulo. A vida toda trancada fora, por dentro. (* poema publicado no site antoniomiranda.com.br , dezembro/2009) imagem do Pinterest   -*- A DOR FANTASMA   Tenho as mãos vazias e horizontes perdidos. Meu coração vai onde a vista não alcança. Meu coração

Minha Lavra do teu Livro 12 | "MINOTAURAS", de LÍGIA SAVIO, por Nic Cardeal

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Minha Lavra do teu Livro  12 - resenhas afetivas - "MINOTAURAS": O LABIRINTO GENUÍNO DA FÊMEA EXISTÊNCIA     "Rica de silêncios" (*) ela tingiu os dedos com a tinta mais profunda em matizes do azul. Sim. 'Os labirintos são azuis', pensou. Ela sabia da urgência  do seu "manifesto" (*): era preciso buscar o forte e o solto, a luz e a amplidão, para desamarrar seu grito. Por isso, ela insistiu: entre sonhos, insônias e pesadelos, rabiscou luas, sóis, 'remexeu-se toda em estrelas' e constelações.  A "limpeza" (*) foi tamanha que o lixo de suas entranhas transfigurou-se em "lixa" (*): "ainda bem que existe esta pedra chamada tempo" (*) que atordoa, mas delira entre lírios  e liras, sussurros e palavras raras, e atende ao chamado mítico  daquela que se devora na 'antropofagia' da palavra dita - reverberado eco do labirinto feminino! Haverá poema mais 'subtextual' do que a probabilidade que nos habita,