Postagens

Mostrando postagens com o rótulo Anna Apolinário

Quatro poemas da "Feiticeira das Palavras"- Anna Apolinário

Imagem
Dennise Luengo Dédalo Absinto agridoce promíscuo, Veneno derramado no coração da Noite Teu amor é uma rosa partida Pétala desfalecida do meu verso mais solferino. Os meus olhos estão cheios de gana por ti, meu desejo embevecido, a doçura bruta da lascívia, rompendo silêncios de sinfonia do universo caleidoscópio lírico, circo metafísico. Que toda embriaguez seja enaltecida condecorada no deleite da poesia Faz-te meu amante, poeta, louco, libertino Enquanto eu desfaço sonhos, como quem fabrica estrelas na vertigem da boemia. Bendita serpente do Éden esquecido solfejou um ardente soneto Espalhando a semente no outono da tua noite entediada Lisergia de versos paixões & enigmas. Deixa-me suspirar um gozo, entorpecida como uma flor de cor escarlate perdida No jardim da tua carne perfumada orvalhada pelo meu feitiço pervertido & pagão. Permita que minha língua confabule em teus pulmões frívolos, Põe-te a gosto, degusta,