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Três poemas de Dayane Soares | Uma poética do tempo e da ancestralidade

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  Harmonia Rosales Três poemas de Dayane Soares Uma poética do tempo e da ancestralidade Engole o Choro! Menina lágrima, ouviu. Pela primeira vez, Para, Para, Para. Engole esse choro, anda, agora! Maiss, Maiss. Mais nada, já disse. Engole logo esse choro. E larga de Pirraça.   Tic, Tac, Tic, Tac. Tempo, Tempo, Time.   Aborrecente lágrima, ouviu. De novo, já tá chorando? Para de drama, tá de TPM é? Maiss, Maiss, Mais nada. Larga de moage, draminha, afss coisa de Adolescente.   Tic, Tac, Tic, Tac. Tempo, Tempo, Time.   Adulta lágrima, ouviu. Humm, oia lá, ohh troço que chora. Deve ser por causa do ex, de macho. Que vergonha, numa idade dessa fazendo drama e cena.   Tic, tac, Tic, Tac. Tempo, Tempo, Time.   Lágrimas, Lágrimas, Lágrimas. Choro, choro, choro, gritos e berros. Ops, mais quem tá chorando? Não sou eu lágrima. Não pera, morreu? Harmonia Rosales   Meu Querido Pé de Goiabeira   Sinto sua falta, agora que já sou a