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Mostrando postagens com o rótulo Diana Pilatti

A POESIA ENVOLVENTE DE DIANA PILATTI | Projeto 8M

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fotografia do arquivo pessoal da autora   8M Mulheres não apenas em março.  Mulheres em janeiro, fevereiro, maio. Mulheres a rodo, sem rodeios nem receios. Mulheres quem somos, quem queremos. Mulheres que adoramos. Mulheres de luta, de luto, de foto, de fato. Mulheres reais, fantasias, eróticas, utópicas. Mulheres de verdade, identidade, realidade. Dias mulheres virão,  mulheres verão, pra crer, pra valer! (Nic Cardeal) Navegue na poesia envolvente de DIANA PILATTI : POESIA DIÁRIA   enquanto o poeta grita sob águas serenas e sangra tempo liquefeito a poesia dissimula  empapada de rotinas uma poesia cronometrada                    escancionada               a s q u e r o s a e s í n i c a no enleio diário  das bocas salivando mentiras enquanto o poeta afunda e grita borbulha versos mudos como as lágrimas puras das crianças violadas (* poema do livro Palavras avulsas ) capa do livro Palavras avulsas  -*- ENCONTRO MARCADO         Hoje à noite    ali no terceiro verso vista sua melhor rima

Quatro poemas de Diana Pilatti | "Palavras Póstumas"

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  Eliane Fraulob Quatro poemas de Diana Pilatti "Palavras Póstumas" Os poemas a seguir fazem parte do livro Palavras Póstumas ( volume 5 da II Coleção de livros de bolso do Mulherio das Letras, Editora Venas Abiertas, Belo Horizonte/MG, 2020 ), que traz poemas sobre mulheres vítimas de relacionamento abusivo: solidão, medo, violência psicológica e física, e feminicídio. As ilustrações são de Eliane Fraulob. * senti a típica rudeza fálica entrando no meu corpo indiferente sem sabor                  |  obrigações sociais  |   lembro do menino de olhos claros que uma vez elogiou minhas tranças: refúgio-infância   Eliane Fraulob olha o que me fez fazer!   outra vez já não estranho mais esse sabor hemácio na língua   lavou a louça e meu silêncio arranha as paredes da cozinha   socorro inaudível outro sonho translúcido pelo ralo Eliane Fraulob não sei meus sonhos minha voz já esqueci meu gosto meu verso meu verbo só sei o s

Preciosidades Antológicas 03 - Três autoras

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|  coluna 03  | Preciosidades Antológicas - três autoras Diana Pilatti, Divanize Carbonieri e Elke Lubitz por Chris Herrmann Na coluna de hoje, destacamos o poema das três autoras acima, da nossa I Antologia Digital de Poesia Porque Somos Mulheres . Foram 149 poetas selecionadas e/ou convidadas das 208 inscritas, que nos orgulharam muito pela qualidade e diversidade das obras. Desejamos a vocês boas leituras! clique na imagem para ler o e-book gratuito selo Revista Ser MulherArte, 2020

Ouvindo Mulheres 09 - Dez poemas em tradução

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Ouvindo Mulheres - 09 por Cris Lira Olá, leitoras e leitores! É com muita alegria que recupero a coluna Ouvindo Mulheres depois de um hiato em decorrência da transição das aulas presenciais para aulas on-line. A alegria também é imensa por retornar trazendo para vocês o resultado do belo projeto de uma das minhas estudantes, Brianna Franklin, de tradução de poemas de dez poetas brasileiras. Esse projeto é parte de um trabalho independente feito pela estudante para ganhar uma honraria associada ao curso de Língua Portuguesa que ela estava cursando. Como vocês verão, a escolha de poemas feita por ela é variada e, como justifica no ensaio que acompanha a tradução, foi feita em vista dos temas caros para ela sendo a escrita e a vivência do ser mulher os mais presentes. Convido as leitoras a conhecerem as poetas, os poemas e as traduções feitas por Franklin para a Língua Inglesa. Embora não sejamos tradutoras e o exercício aqui apresentado seja parte do que seria considerado uma pri

Poemas - por Diana Pilatti

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Fotografia por Mdorea versos para esquecer das cinzas do dia teu nome me insiste ecoa cálido síbilo entre os dentes da noite te exorcizo nestes versos Órion, visgo de estrelas da minha boca, da minha pele, teu nome madrugada com a mesma força eflúvio e sede e devoção           estro e poesia           que decomponho e para meu alento [e sepultura] - parto poeira de Lua e Tempo no viés da palavra [desfaço nós] sem pronúncia: sou outra "na curva extrema do caminho" despedida [e em teus adros meu nome totem profano] Fotografia por Mdorea selvática cresce ao meu redor floresta selvagem faminta vigas concreto marquises no olho da noite aquela que tem fome                              de vida                              grita Imagem da internet sem indicação de autoria portais daquele tempo restam somente vultos na janela... n|um canto doutro mundo a