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Seis poemas de Laila Zanov | "Sonhos loucos de uma mulher sã"

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  Imagem de Sarah Richter por Pixabay. Seis poemas de Laila Zanov Estup*ada   Em seu saco azul, antes de dormir, ela recordou sua infância: a ausência necessária da mãe, Agora, mais uma vez, uma mão adulta entre suas pernas, um pênis duro cheirando a mijo em sua boca, Movimentos curtos, para trás e para frente, mais e mais rápido. "Toma, sua p*tinha! Toma o leitinho do Titio!". Nunca fora um pesadelo, nunca fora um alento. Ela treme compulsivamente. "isso! Treme, sua cad*la miserável!". Ajoelhado diante de si, o desconhecido geme enquanto se masturba em seus lábios e massageia sua vagina ferida. Ela cerra os olhos imediatamente. Dói, dói muito. Sangue e pus escorrem em sua virilha. São os vestígios de suas mortes: - Toma, sua put*na! Mata tua fome, vagabunda! Tá gozando é, vadia desgraçada? Mais uma vez: dor, desespero, lágrima, saliva e   po**a. *   E-mail   Se você me odeia, faço-o aos berros. Nada de silêncios! Enfrente-me! Não se esconda! Perturbe a natureza, Pe