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Cinco Poemas de Sandra Almeida

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Sina do Sertanejo O sertão chora desamparado. A seca o devora, até os sonhos, seu dotô! Patriarca despede. lágrimas e saudades. Leve balançar de cabeça, um dia voltarei. Espere... a vida vai melhorar! Meninos sem entender, espiam. Aconchegando-se na saia da mãe, lagrimas ensaiam em seus olhos. Coração anseia resto de esperança. ____O pai prometeu! Mas as promessas, não cessam. Vida ingrata. Sempre a prometer! Como preces atendidas. Chove no sertão. Mandacaru florido. ___Como luzes em avenidas! Um cheiro envolvente, de flor, terra molhada. E esperança! Par de olhos parados, fixam a entrada. Cantarola pra esquecer  a tristeza. Triste notícia recebeu. José não mais voltará. Atravessando a São João, o mundo de concreto o levou. E Maria... emudece numa última prece! Fotografia por Mdorea delimitaçã