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coluna 02- Nas trilhas Femininas do Cordel

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                                                    coluna 02 O Cuscuz sagrado de cada dia. A "sustança" que alimenta o Nordeste e cientistas nordestinas. Olá Nordeste! Olá Mundo! Se "achegue" o café tá quentinho, tudo aqui preparado no mais aconchegante carinho para aquecer o seu, o meu, o nosso coração. Vamos prosear? E por falar em café quentinho, nada melhor do que o CUSCUZ para acompanhar nosso café e nossa prosa. Esta tradicional comida à base de farinha de milho é patrimônio nordestino, alimenta e dá " sustança" a milhões de trabalhadores que levantam-se com o nascer do Sol e vão para a labuta diária. Por muitas vezes é a unica refeição de alguns. Este manjar tem nas memórias de afetos o protagonismo arraigado. Qual criança nordestina não via ou vê o Sol estampar no brilho do olhar ao sentar-se à mesa simples do seu lar e saborear o cuscuz feito com todo o esmero? E o cheirinho? Ah! O cheirinho é inesquecível! As combinações são muitas: com ovo

Cinco poemas de Ângela Zanirato

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imagem: pinterest A Poesia visceral de Ângela Zanirato nomearei a flor de homem do meu tempo a flor que abraça e tritura a flor da morte corrompida entre telas e grades a flor estúpida circunscrita aos jardins ousou prédios cercas elétricas lapelas a flor humana desumanizada neste país múltiplo homens e flores secam silenciosamente .. Tenho alguns comprimidos uma faca e depressão crônica Para não morrer escondo tudo de mim E rio Para não morrer evito aguas fundas janelas do quinto andar Cordas cintos e soda cáustica Para não morrer não leio Sylvia Plath,Ana Cristina César Anne Sexton ou Florbela Espanca Não carrego pedras no bolso quando observo o mar Não acendo forno Não carrego estiletes Para não morrer ouço rock alemão Tento desenhar a sobrancelha de Nina Hagen Teço poemas de manhã e desfaço à noite Para não morrer crio elos e conexões com olhos alheios Para não morrer tenho com-paixão de mim