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A POESIA E A PROSA IMPACTANTES DE ILANA ELEÁ | Projeto 8M

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fotografia do arquivo pessoal da autora 8M (*) Mulheres não apenas em março.  Mulheres em janeiro, fevereiro, maio. Mulheres a rodo, sem rodeios nem receios. Mulheres quem somos, quem queremos. Mulheres que adoramos. Mulheres de luta, de luto, de foto, de fato. Mulheres reais, fantasias, eróticas, utópicas. Mulheres de verdade, identidade, realidade. Dias mulheres virão,  mulheres verão, pra crer, pra valer! (Nic Cardea) Vi aje na palavra sempre impactante - em poesia ou em prosa - da incrível escritora ILANA ELEÁ : DEGELAR-SE Falar por versos Se o degelo enxágua A neve Antes pluma a nuvem branca Que se fez boneco. Lançar bola no silêncio  Com gorro e cachecol Ora poça, As galochas das crianças  Brincando. O pescoço do grau positivo Da temperatura logo acizenta a nuvem, A pluma, a neve chão.  Mas o sol seca Os fios escoam Até o trator limpar a rua  Com aqueles recomeços. Gosto Das fases da água e da luz Para o verão  Lento, na preguiça da primavera Quem sabe no rosto nascer. (* poema p

A PALAVRA MARCANTE DE CLARA ARREGUY | Projeto 8M

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fotografia do arquivo pessoal da autora  8M (*) Mulheres não apenas em março.  Mulheres em janeiro, fevereiro, maio. Mulheres a rodo, sem rodeios nem receios. Mulheres quem somos, quem queremos. Mulheres que adoramos. Mulheres de luta, de luto, de foto, de fato. Mulheres reais, fantasias, eróticas, utópicas. Mulheres de verdade, identidade, realidade. Dias mulheres virão,  mulheres verão, pra crer, pra valer! (Nic Cardeal) Viaje na palavra marcante e, tantas vezes aventureira, de CLARA ARREGUY : 1)   "(...) Histórias, memórias, lembranças, alforjes cheios de lições aprendidas, vazios de inutilidades deixadas pra trás. Xô, sentimentos pequenos e pobres, xô, fantasias do passado, anseios de ser o que nunca será, de ter o que nada lhe trará paz, de resgatar o tempo perdido - como perdido, se tudo que fez e foi concorreu para trazê-la até aqui, ao alto desta manhã ensolarada em que um banho de mangueira e uma dúzia de paraguaios, a deliciosa fruta importada sabe Deus lá de onde, vão l

"ATRÁS DO OLHO FECHADO": UMA HISTÓRIA INFANTOJUVENIL DE ALESSANDRA ROSCOE | Projeto 8M

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fotografia do arquivo pessoal da autora   8M (*) Mulheres não apenas em março.  Mulheres em janeiro, fevereiro, maio. Mulheres a rodo, sem rodeios nem receios. Mulheres quem somos, quem queremos. Mulheres que adoramos. Mulheres de luta, de luto, de foto, de fato. Mulheres reais, fantasias, eróticas, utópicas. Mulheres de verdade, identidade, realidade. Dias mulheres virão,  mulheres verão, pra crer, pra valer! (Nic Cardeal) Mergulhe em um pedacinho dessa viagem emocionante que é a história de Atrás do olho fechado , de ALESSANDRA ROSCOE , escrita para todas as crianças: pequenas, crescidinhas ou adultas: "(...)  Capítulo 30 - Sonho! "Querida mamãe, Hoje resolvi escrever esta carta para você, primeiro porque adorei todas as histórias sobre cartas e gente que escreve cartas que você me contou. Depois porque fiquei imaginando príncipes e princesas em outros tempos trocando segredos escritos, amigos que dividiam pedacinhos de suas vidas com seus destinatários e acho que escrever

A POESIA INSTIGANTE DE VIRGINIA FINZETTO | Projeto 8M

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fotografia do arquivo pessoal da autora   8M (*) Mulheres não apenas em março.  Mulheres em janeiro, fevereiro, maio. Mulheres a rodo, sem rodeios nem receios. Mulheres quem somos, quem queremos. Mulheres que adoramos. Mulheres de luta, de luto, de foto, de fato. Mulheres reais, fantasias, eróticas, utópicas. Mulheres de verdade, identidade, realidade. Dias mulheres virão,  mulheres verão, pra crer, pra valer! (Nic Cardeal) Sinta na pele, nas veias e na alma, a palavra sempre instigante - em prosa ou poesia - de VIRGINIA FINZETTO : DESTERRO dê-se por satisfeito se te enterrarem uma flecha no peito  que penetra fundo e dói não por acaso em tudo há dois gumes enquanto um cura, o outro destrói  e para quem não aguenta o intento vem o suicídio, súbito ou lento a perseguir a hipotética paz dos cemitérios  nunca se provou,  nem mesmo a ciência que no profundo sono da morte  cada ser [ateu, crente ou cético] leva escondido um quê de profético e originário  que une a humanidade  em um estúpido